sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Sexta-feira, 04/09/2009, 18:31h
cresceu entre 1,8% e 2% no 2º trimestre
A economia brasileira deve ter crescido até 2% no segundo trimestre deste ano e está no caminho de se expandir 5% ao longo de 2010, afirmou nesta sexta-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

"As medidas adotadas no Brasil tiveram efeito e o Brasil é um dos primeiros países a sair da recessão", disse a jornalistas em Londres, onde participa do encontro de ministros de Finanças do G20.

"Nós teremos crescimento de 1,8% a 2,0% no segundo trimestre."

O desempenho do PIB (Produto Interno Bruto) de abril a junho será divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na semana que vem.

Há cerca de duas semanas, o ministro já havia declarado que acreditava na retomada de crescimento da economia brasileira, o que deve provocar uma recuperação da arrecadação até o fim deste ano. Para o ano que vem, a previsão é de crescimento de 4,5 a 5%.

Na ocasião, ele afirmou ainda o último trimestre do ano será o melhor, com um crescimento de 3% ou 4%.

Ainda hoje, mais cedo, Mantega disse que "a crise já ficou para trás no Brasil". "Já estamos num processo de franca recuperação", afirmou o ministro, citando que a economia brasileira já está crescendo de 4,5% a 5%.

Segundo Mantega, o sucesso do país contrasta com as dificuldades enfrentadas pelas economias avançadas que começam a dar sinais de uma retomada "lenta, difícil e gradual".

Na semana passada, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse que o Brasil está saindo da crise econômica de uma maneira mais rápida que o resto do mundo e que já vive "um sólido início de recuperação".

Para não tirar a economia global dos trilhos da recuperação, Mantega afirmou que o Brasil defenderá, na reunião deste sábado do G20, que a intervenção do governos na economia seja mantida até que a recuperação global esteja consolidada.

"Vamos reiterar que é necessário manter a ação anticíclica. Ela não deve parar, enquanto for necessário", disse Mantega em entrevista à BBC Brasil.

Fonte:(Folha online)

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