Valter Campanato/ABr
O comando da campanha de Dilma Rousseff franqueou aos aliados o acesso ao palanque da noite desta sexta (16), na Cinelândia, centro do Rio.
A despeito da ausência de vetos, o petismo, mãos postas, reza para que Anthony Garotinho (PR) não dê as caras.
Garotinho pretendia concorrer ao governo. Abalroado por uma sentença que o tornou inelegível, foi à disputa por um assento na Câmara.
A candidatura dele está pendurada numa liminar (decisão provisória) do TSE. Antes, já era observado com um pé atrás. Agora, é visto como um coligado tóxico.
Afora o fator Garotinho, o comitê de Dilma exultava na noite passada. Degustava-se a expectativa de um evento portentoso. Coisa para 100 mil pessoas, na previsão otimista.
O comício está marcada para as 19h. Lula, o grande chamariz, só deve chegar do meio para o final.
Em convocatória levada à web pelo PT-RJ anunciou-se que, junto com Dilma, Lula participaria de “uma caminhada”.
A julgar pelo que diz o QG brasiliense de Dilma, é lorota. A caminho do comício, Dilma vai desfilar sua candidatura pela Av. Rio Branco, no centro do Rio. Mas sem Lula.
A concentração para o "passeio" será às 16h. Além de ter compromissos vespertinos no interior de São Paulo, Lula dissera que só faria campanha fora do expediente.
São três os principais motivos que levaram à escolha do Rio como palco do comício inaugural de Dilma:
1. Candidato à reeleição, o governador Sérgio Cabral (PMDB) está sentado sobre uma máquina capaz de arregimentar público.
2. Graças à proximidade de Cabral com Lula, materializou-se no Rio o palanque dos sonhos do presidente, com a junção dos interesses de PMDB e PT.
3. Terceiro maior colégio eleitoral do país, o Estado fica na região Sudeste, um pedaço do mapa que a campanha de Dilma decidiu priorizar.
Além das caravanas que Cabral ficou de arregimentar, o sindicalismo que viceja nas estatais sediadas no Rio, a Petrobras à frente, comprometeu-se a adensar a platéia.
Os sindicatos de estatais tentaram arrastar Lula para a inauguração de um comitê pró-Dilma a ser aberto no centro do Rio.
Consultado, o presidente cuidou de jogar água fria na pretensão. Mandou dizer que não iria. E a inaugração foi adiada.
Além de Lula, Dilma e Cabral, também Michel Temer (PMDB), o candidato a vice-presidente, escalará o palanque.
Temer informou ao repórter que, a exemplo de Lula, vai participar apenas do comício, não da caminhada.
Com uma programação mais modesta, o presidenciável tucano José Serra levará sua campanha a Pernambuco nesta sexta.
Assim como o PT, também o PSDB atribui prioridade ao Sudeste. Mas entende que não pode se dar ao luxo de descuidar do Nordeste.
Uma região em que, carregada por Lula, Dilma abriu uma dianteira nas pesquisas. Serra, que iniciara a semana entre Minas, Rio e Maranhão, deve fechá-la na Bahia.
Encaixada de permeio, a agenda de Pernambuco prevê uma entrevista de rádio e caminhadas pelas ruas de dois municípios: Caruaru e Gravatá.
Escrito por Josias de Souza
O comando da campanha de Dilma Rousseff franqueou aos aliados o acesso ao palanque da noite desta sexta (16), na Cinelândia, centro do Rio.
A despeito da ausência de vetos, o petismo, mãos postas, reza para que Anthony Garotinho (PR) não dê as caras.
Garotinho pretendia concorrer ao governo. Abalroado por uma sentença que o tornou inelegível, foi à disputa por um assento na Câmara.
A candidatura dele está pendurada numa liminar (decisão provisória) do TSE. Antes, já era observado com um pé atrás. Agora, é visto como um coligado tóxico.
Afora o fator Garotinho, o comitê de Dilma exultava na noite passada. Degustava-se a expectativa de um evento portentoso. Coisa para 100 mil pessoas, na previsão otimista.
O comício está marcada para as 19h. Lula, o grande chamariz, só deve chegar do meio para o final.
Em convocatória levada à web pelo PT-RJ anunciou-se que, junto com Dilma, Lula participaria de “uma caminhada”.
A julgar pelo que diz o QG brasiliense de Dilma, é lorota. A caminho do comício, Dilma vai desfilar sua candidatura pela Av. Rio Branco, no centro do Rio. Mas sem Lula.
A concentração para o "passeio" será às 16h. Além de ter compromissos vespertinos no interior de São Paulo, Lula dissera que só faria campanha fora do expediente.
São três os principais motivos que levaram à escolha do Rio como palco do comício inaugural de Dilma:
1. Candidato à reeleição, o governador Sérgio Cabral (PMDB) está sentado sobre uma máquina capaz de arregimentar público.
2. Graças à proximidade de Cabral com Lula, materializou-se no Rio o palanque dos sonhos do presidente, com a junção dos interesses de PMDB e PT.
3. Terceiro maior colégio eleitoral do país, o Estado fica na região Sudeste, um pedaço do mapa que a campanha de Dilma decidiu priorizar.
Além das caravanas que Cabral ficou de arregimentar, o sindicalismo que viceja nas estatais sediadas no Rio, a Petrobras à frente, comprometeu-se a adensar a platéia.
Os sindicatos de estatais tentaram arrastar Lula para a inauguração de um comitê pró-Dilma a ser aberto no centro do Rio.
Consultado, o presidente cuidou de jogar água fria na pretensão. Mandou dizer que não iria. E a inaugração foi adiada.
Além de Lula, Dilma e Cabral, também Michel Temer (PMDB), o candidato a vice-presidente, escalará o palanque.
Temer informou ao repórter que, a exemplo de Lula, vai participar apenas do comício, não da caminhada.
Com uma programação mais modesta, o presidenciável tucano José Serra levará sua campanha a Pernambuco nesta sexta.
Assim como o PT, também o PSDB atribui prioridade ao Sudeste. Mas entende que não pode se dar ao luxo de descuidar do Nordeste.
Uma região em que, carregada por Lula, Dilma abriu uma dianteira nas pesquisas. Serra, que iniciara a semana entre Minas, Rio e Maranhão, deve fechá-la na Bahia.
Encaixada de permeio, a agenda de Pernambuco prevê uma entrevista de rádio e caminhadas pelas ruas de dois municípios: Caruaru e Gravatá.
Escrito por Josias de Souza
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