Leio em alguns blogs que estão fazendo a relação dos partidos que já fecharam aliança com o governo, que o PDT ainda está em conversas para resolução.O PDT, embora ainda não tenha anunciado, está, há muito, fechadíssimo com o governo e jamais cogitou não acompanha-lo.
Não nos esqueçamos que na base de sustentação do governo estão assentados o PDT, PSB, PV, PRB, PSC, PP, PR e PTB.
O único partido que se declarou fora da coligação foi o PMDB, quando lançou a pré-candidatura de Domingos Juvenil.
Portanto, para efeito de análise combinatória de forças de agregação, o fator a ser ponderado não é quem entrou e sim que saiu.
O PR, que acaba de ocupar a vaga de vice-governador na chapa petista, sempre esteve com o PT: as conversas havidas foram para o partido permanecer na base e foram bem sucedidas, porque permaneceu, todavia, como ele já estava compondo, não é de se esperar que isto altere o quadro eleitoral hoje posto.
A governadora Ana Júlia amarga um terceiro, ou segundo lugar nas pesquisas de opinião, e ostenta uma rejeição de 53% em seu governo, com todos os já citados partidos na sua base.
O PT conseguiu manter o PR na sua musculatura, mas não se pode dizer que isto a tonificou.
Nesta ótica, a definição do vice-governador é um aspecto politico positivo mas, é apenas um giro de 360% do ponto de vista eleitoral.
Por: Parsifal Pontes
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