quarta-feira, 22 de outubro de 2014

COMO O AÇAÍ SAI DA FLORESTA E CHEGA À TIGELA, GERANDO EMPREGO E RENDA

Da coleta das palmeiras até a mesa do paraense ou até as sobremesas do sul e sudeste, o açaí percorre um longo caminho que envolve muitas pessoas em diversas funções. O produto é um exemplo de como a floresta pode gerar, de forma sustentável, emprego e renda para várias comunidades na floresta e nas regiões urbanas. Para ver isso, basta seguir o caminho do fruto da palmeira até a mesa.

Nas beiras de rios e igarapés, só dá eles. Todas as ilhas da Baia do Guajará, no Pará, são cobertas por açaizais, em sua maioria nativos e selvagens. As palmeiras de açaí convivem com diversas outras espécies de plantas e fazem a festa das aves que tomam seu café da manhã por ali. Depois delas, é a vez dos homens retirarem sua parte. Antes do sol do meio dia, os coletores de açaí, ou “peconheiros”, como são conhecidos por conta do acessório que amarram nos pés para subir nas árvores, já coletaram os frutos maduros do dia.

Eles enchem rasas e mais rasas, cestas de vime ou palha que comportam cerca de 28 quilos dos pequenos cocos. A cada árvore, é a mesma coisa: o homem, em geral jovem, amarra a peconha nos pés, coloca as luvas nas mãos e o facão na cintura, sobe muitos metros escalando a palmeira, corta os cachos e volta com eles escorregando pelo tronco. Às vezes puxa galhos de outras palmeiras vizinhas para aproveitar a viagem. A segurança é pouca, mas é ainda o melhor jeito de se fazer a colheita. As palmeiras, mais lucrativas em pé, só são derrubadas quando esgotam sua produção, o que ocorre em cerca de 10 anos. Seu tronco vira palmito, adubo e material para artesanato. Depois, em solo firme, mas não tanto (já que o açaí se dá melhor em terrenos alagadiços), é hora de debulhar os grandes cachos enchendo as rasas. Talvez seja a única tarefa que eventualmente pode ser executada por mulheres. De resto, o açaí é um produto bastante masculino.

A partir daí, as rasas cheias de cocos podem ter dois caminhos. Um deles é o da média e grande indústria, que compra diretamente do produtor, recolhendo a colheita de cada dia para fazer o processamento para ser usado como alimento, cosmético e enviado paras as regiões Sul e Sudeste e para fora do Brasil. O outro é a venda de mão em mão até o consumidor local. Nos barcos, no início da tarde, os produtores levam suas rasas para os portos regionais, ou quando não têm barcos, vendem para atravessadores que passam negociando o fruto. No porto, é possível que uma parte ainda vá para a indústria, mas a maior fração é coletada por cooperativas que se encarregam de transportar e vender o açaí em Belém, em quatro mercados de alimentos nos portos da cidade, entre eles o tradicional Ver-o-Peso.

Todos esses mercados funcionam durante a madrugada e são como uma bolsa de valores do açaí: o preço varia conforme a oferta e a procura, como nas feiras livres. Lá, a medida já é outra. Os frutos são vendidos por lata, que na verdade são as cestas de vime menores, com 14 quilos cada. Às seis da manhã, já é quase hora da xepa.

Além dos vendedores e compradores, trabalham por ali os ensacadores, que colocam os frutos comprados em sacas parecidas com as de café, ou açúcar. Os carregadores transportam para lá e para cá as sacas em seus carrinhos de madeira (tanto ensacadores quanto carregadores recebem cerca de R$ 2 por volume). As pessoas que levam as latas e rasas de volta para os barcos (e por cada cesto carregado recebem R$ 1). Além deles, há os vendedores de café, tapioca e churrasco que alimentam os trabalhadores. Em uma conta feita por alto, cerca de 500 pessoas trabalham só na feira do açaí que ocorre no porto ao lado do Ver-o-Peso.

Os clientes ou compradores desses mercados da madrugada são os batedores de açaí. Estima-se que existam 4 mil deles só em Belém. São eles que higienizam e colocam o fruto de molho na água para depois bater e transformá-lo na polpa, ou vinho, que pode ser grossa, média ou “popular”, a mais diluída, com 18% de açaí e o resto de água. Bem diferente da doce mistura com xarope de guaraná e frutas consumida no sul do país, é o açaí batido no dia. Ele é fresco, só com água que chega na mesa do paraense como reforço da alimentação e é comido salgado, junto com o arroz, feijão, a farinha e o peixe. Ele é comprado como o pãozinho quente para o café da manhã, em portinhas que se espalham pelas ruas da cidade com placas simples: “açaí”.

Os preços variam de acordo com a região da cidade, mas o litro do vinho popular, na safra, pode ser encontrado por R$ 6. São 470 mil litros diários nos meses de julho a dezembro, quando uma famíllia de quatro pessoas consome em média dois litros por dia. E cada uma tem seu batedor de confiança que, muitas vezes, anota as despesas em uma caderneta para os clientes fieis acertarem tudo no final do mês. Açaí, no Pará, é questão de confiança. De ponta a ponta, a estimativa do governo do Estado do Pará que 300 mil pessoas dependam do açaí para sobreviver. Ele é a principal fonte de renda para 70% da população ribeirinha.



Por: Cintia Marcucci

Fonte: Revista Época

UM MORRE E DOIS FICAM FERIDOS EM ACIDENTE NA BR-163 EM LUCAS

Uma pessoa morreu e outras duas ficaram gravemente feridas em um acidente, agora há pouco, na BR-163, a cerca de oito quilômetros de Lucas do Rio Verde sentido Nova Mutum. Os três estavam em um caminhão adaptado para pintura de faixas que acabou colidindo na traseira de um bitrem parado na rodovia federal devido as obras de recuperação da via. As identidades ainda não foram confirmadas.

De acordo com informações de testemunhas, o motorista deste caminhão não teria percebido que o tráfego no local estava bloqueado e não teve tempo hábil para frear. Esta versão passa a ser investigada pelas autoridades policiais.

A frente do veículo ficou bastante danificada. De acordo com informações da assessoria da concessionária da BR-163, as duas vítimas graves foram encaminhadas a um hospital da região. O atual estado de saúde delas não foi confirmado

Devido ao acidente, o trânsito no local está em meia pista

(Atualizada às 15h40 - foto: Só Notícias)

22/10/2014 - 14:50

Fonte: Redação Só Notícias

"RODOVIA DA MORTE" MATA MAIS UM EM ITAITUBA-PA

E as mortes no transito de Itaituba continuam. Na madrugada de segunda feira, 22, para terça, 23, aconteceu mais uma na rodovia transamazônica conhecida como (rodovia da morte).


Segundo informações o acidente aconteceu na altura do km 04 da rodovia envolvendo uma moto e um carro, a condutora da veiculo que teria batido na moto onde estava um casal teria fugido do local sem prestar socorro as vitimas. Agentes do SAMU estiveram no local para socorrer as vitimas que ainda foram levadas para o Hospital Municipal, porem o piloto da moto não resistiu e vaio a falecer. A mulher esta com vários ferimentos pelo corpo. Esta noticia parece uma noticia antiga, mas não é um fato novo, é mais uma vida que vai para as estatísticas das mortes na rodovia.



Fonte: Fonte: Repórter: Yokin Paranatinga; Imagens:Weslen Reis; Edição:Rubson Vieira

JOÃO PAULO DIZ QUE A SEMA NÃO CUMPRIU O QUE PROMETEU QUANTO AO LICENCIAMENTO DOS PORTOS GRANELEIROS

Bastante contundente em suas palavras, o vereador João Paulo (PT) disse que há um descompasso entre o atendimento das contrapartidas dos portos e o seu funcionamento.

O vereador petista lembrou do compromisso assumido, em Itaituba, pelo secretário José Colares, quando afirmou, alto e bom som, que a Secretaria de Estado de Meio Ambiente condicionaria a liberação das licenças estaduais, ao cumprimento das contrapartidas por parte das empresas donas de portos de transbordo de grãos.

Quase nada do que foi acordado pelas empresas com o município foi cumprido até agora, mas, a SEMA concedeu todas as licenças que foram solicitadas. Logo, José Colares disse uma coisa e fez outra completamente diferente.


Os vereadores da base da prefeita evitam tocar nesse assunto.

Por: José Parente de sousa

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

JUSTIÇA FEDERAL LIBERA SHOW PIROTÉCNICO NO ENCERRAMENTO DO CÍRIO

O juiz federal Arthur Pinheiro Chaves, da 9ª Vara, especializada no julgamento de ações de natureza ambiental, concedeu nesta quinta-feira (09) liminar que autoriza a queima de fogos do Círio na área do Conjunto Arquitetônico de Nazaré (CAN) - onde se situa a Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré – e em todo o seu entorno.


A decisão (veja aqui a íntegra) atende um pedido formulado pelo Município de Belém para suspender proibição imposta pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), sob o argumento de que o espetáculo pirotécnico tradicionalmente realizado no CAN, no encerramento das festividades em homenagem a Nossa Senhora de Nazaré, provocaria danos ambientais, inclusive com a morte de periquitos.


Na decisão administrativa que embargou a queima de fogos, o Ibama afirma que se baseou em relatório de fiscalização feita pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma) no ano passado. O documento, em certo trecho, diz que “foi observado o estresse dos periquitos durante e após a queima de fogos, onde as aves apresentaram sobrevoo e gritos de alarme. Foram constatadas 13 quedas durante o voo, sendo que cinco espécimes não resistiram ao trauma físico”.


Dos autos do processo consta a informação de que, no ano de 2005, costumavam abrigar-se nas árvores da Praça Santuário no Centro Arquitetônico de Nazaré cerca de 2 mil a 6 mil periquitos, de acordo com trabalho científico apresentado ao Colegiado do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal do Pará (UFPA).


Quando comparados o número de óbitos comprovados, que é de 6 indivíduos, com o número de animais que costumam abrigar-se nas árvores da Praça Santuário no Centro Arquitetônico de Nazaré, que é de 2.000 a 6.000 indivíduos, não se denota ocorrência suficiente para caracterizar mortandade de animais ou a destruição significativa da biodiversidade”, diz o juiz federal Arthur Chaves.


Adaptação - Para sustentar seu entendimento, o magistrado referiu-se a um ofício assinado pelo secretário municipal de Meio Ambiente, rejeitando os termos de relatório de fiscalização da própria Semma, no qual se baseou o Ibama para proibir a queima de fogos. No ofício, o secretário diz que, “se até hoje os periquitos não estão ameaçados de extinção, é claro indício da consumação da adaptação vista desde Darwin, ponto de partida que tem e deve ser considerado para uma análise e estudos sérios, pois se a urbe trouxe o mal, trouxe a reação genética de seleção de espécie, onde os indivíduos com maior resistência persistiram.”


O juiz Arthur Chaves ressalta que a proibição imposta pelo Ibama “põe em confronto o Círio de Nazaré, tradição de 150 anos, que faz parte da cultura do povo paraense e que em 2004 obteve o registro como Patrimônio Cultural do Brasil, pelo Iphan, e em 2013 foi inscrito na Lista Representativa do Patrimônio Cultural da Humanidade da Unesco, em face de dano ambiental que apresenta a reduzida proporção multimencionada. Do confronto resta claro que não se justifica, nesse momento, a suspensão de um dos momentos mais significativos do Círio de Nazaré, consistente em show pirotécnico de encerramento das festividades.”



Fonte: Justiça Federal - Seção Judiciária do Pará

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

AGRADECIMENTO

NÓS DO PMDB DE NOVO PROGRESSO PARABENIZAMOS EM NOME DO NOSSO PRESIDENTE O SR. NERI PRAZERES A VITÓRIA DOS NOSSOS CANDIDATOS ESTADUAIS E FEDERAL E ESPECIALMENTE O NOSSO DEPUTADO ESTADUAL O GRANDE ERALDO PIMENTA E O FENÔMENO DEPUTADO FEDERAL PRIANTE, E DIZER QUE NOVO PROGRESSO SÓ TEM A GANHAR COM O PMDB, AGORA CONVIDAMOS A TODOS A VESTIR A CAMISA E PEDIMOS SEU APOIO E SEU VOTO PARA NOSSO CANDIDATO A GOVERNADOR HELDER BARBALHO 15.


quarta-feira, 1 de outubro de 2014

APÓS DENÚNCIA DE CONTAMINAÇÃO CELPA COMEÇA A REALIZAR DESCONTAMINAÇÃO DA ÁREA NO SETOR INDUSTRIAL.


DSC_0093Após denuncia de contaminação que foi registrada pela reportagem  dia que foi ao Ar de que famílias estavam utilizando água contaminada por combustível nas proximidades da rede de Subestação da  Celpa  que já esta desativado a 4 anos só agora devera ser tomado providencia. Segundo as famílias crianças estavam ficando doente, ao chegar a denuncia  até o conhecimento da Celpa, que imediatamente expediu ordem de serviço para iniciar as obras de descontaminação da área, e devera também pedir urgência para que o lençol freático possa ser recuperado, e  as famílias possam ter mais dignidade no que beber acompanhamos o trabalho da Celpa para dar uma resposta a sociedade sobre  essa grave denúncia.


Por: Edson Santos

PREFEITO OSVALDO ROMANHOLI ASSINA ORDEM DE SERVIÇO PARA CONSTRUÇÃO DA ESCOLA MACHADO DE ASSIS.


DSC_0393O Bairro Setor Industrial foi contemplado com mais uma obra do governo municipal. A comunidade que já conta com uma UBS em construção, agora vai ganhar uma escola padrão FNDE com 6 salas,  a nova escola deverá atender mais de 500 crianças com ensino infantil e fundamental.

A ordem de serviço foi assinada pelo Prefeito Osvaldo Romanholi na manhã de segunda-feira 29 de setembro, no local onde será construída a escola Machado de Assis.

DSC_0401Durante a cerimonia estiveram presentes, lideranças do Bairro setor industrial, o vereador Eloido, representantes da empresa Geamebil vencedora da licitação para a construção e os secretários de obras, indústria e comércio, ação social e educação a senhora Claudia Kummer, que na oportunidade falou da importância da construção de uma nova escola para os comunitários.

PREFEITO OSVALDO ROMANHOLI ASSINA ORDEM DE SERVIÇO PARA CONSTRUÇÃO DA ESCOLA MACHADO DE ASSIS.Com data prevista de 9 meses corridos para entrega, a obra está orçada em R$ 1.021.832,33.

A leitura da ordem de serviço foi transmitida ao vivo pela rádio Cultura FM durante o jornal de meio dia. O prefeito municipal em seu pronunciamento falou dos investimentos que estão sendo realizados no local para a melhoria da qualidade de vida dos comunitários, além da UBS e da nova escola, ainda está prevista a construção de uma quadra coberta e de uma academia ao ar livre.



Por: Edson Santos