sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Desmatamento indireto' na Amazônia

Ao defender a construção de hidrelétricas na Amazônia, o governo federal costuma citar o argumento de que essas usinas são menos poluentes e mais baratas que outras fontes energéticas capazes de substituí-las.

Entre ambientalistas e pesquisadores, porém, há cada vez mais vozes que contestam a comparação e afirmam que o cálculo do governo ignora custos e danos ambientais indiretos das hidrelétricas. Para alguns, esses impactos colaterais influenciaram no aumento da taxa de desmatamento da Amazônia neste ano.

Há duas semanas, o governo anunciou que, entre agosto de 2012 e julho de 2013, o índice de desflorestamento na Amazônia cresceu 28% em relação ao mesmo período do ano anterior, a primeira alta desde 2008.

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Paulo Barreto, pesquisador sênior da ONG Imazon, atribui parte do aumento ao desmatamento no entorno das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira, em Rondônia, e da usina de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará.

Segundo ele, as hidrelétricas atraem migrantes e valorizam as terras onde são implantadas. Sem fiscalização e punição eficientes, diz ele, moradores se sentem encorajados a desmatar áreas públicas para tentar vendê-las informalmente.

No caso de Belo Monte, Barreto afirma que o desmatamento em torno da usina seria menor se o governo tivesse seguido a recomendação do relatório de impacto ambiental da obra para criar 15 mil km² de Unidades de Conservação na região.

Uma pesquisa do Imazon, da qual Barreto é coautor, estima que o desmatamento indireto causado pela hidrelétrica atingirá 5.100 km² em 20 anos, dez vezes o tamanho da área a ser alagada pela barragem.

Na bacia do Tapajós (PA), onde o governo pretende erguer uma série de usinas, ele diz a área desmatada indiretamente chegará a 11 mil km².

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Fórmula do desmatamento
O engenheiro Felipe Aguiar Marcondes de Faria desenvolve em seu projeto de PhD na Universidade Carnegie Mellon (EUA) uma fórmula complexa. Ele pretende incluir os efeitos indiretos da construção de hidrelétricas na Amazônia - como o desflorestamento gerado por imigração ou especulação fundiária - no cálculo das emissões de carbono das obras.

A conta, que mede a liberação de gases causadores do efeito estufa, normalmente leva em conta somente as emissões geradas pela perda de vegetação e pela degradação da biomassa na área inundada pelas barragens.

"Se a construção de uma hidrelétrica implicar taxas de desmatamento superiores às de locais onde não existem tais investimentos, nós poderemos acrescentar esse desmatamento extra ao balanço de carbono do projeto".

O pesquisador diz ainda que, além de valorizar terras e atrair imigrantes, a construção de hidrelétricas pode estimular o desmatamento ao melhorar as condições de acesso à região, expondo florestas antes inacessíveis.

Faria também questiona os cálculos que exaltam o baixo preço das hidrelétricas em comparação com outras fontes de energia. "As diferenças não consideram adequadamente os custos socioambientais desses empreendimentos".

Ainda assim, avalia que o Brasil não pode excluir a hidroeletricidade de seus planos de expansão do sistema energético. Para ele, a modalidade oferece grandes vantagens em relação a outras fontes de energia, como flexibilidade para atender à variação da demanda e dispensa de importação de matérias-primas.

Faria defende, no entanto, que o governo mude sua postura quanto às hidrelétricas na Amazônia.

"O desenvolvimento hidrelétrico na Amazônia deveria ser visto não como uma barragem no rio, mas sim como uma chance de criar um novo paradigma de desenvolvimento sustentável para uma região, que crie condições para a manutenção das unidades de conservação e terras indígenas, investimentos em educação e ciência e melhora na saúde da população."

Porém, para o procurador-chefe do Ministério Público Federal no Pará, Daniel César Azeredo Avelino, a construção de hidrelétricas na Amazônia não tem sido acompanhada pela manutenção de áreas protegidas.

Nos últimos anos, o governo reduziu Unidades de Conservação para facilitar o licenciamento das hidrelétricas no rio Madeira e das futuras usinas no Tapajós. Segundo ele, simples sinalizações de que se pretende reduzir essas áreas já motivam o desmatamento.

Em 2012, diz Avelino, um mês após jornais divulgaram que o governo estudava diminuir a Floresta Nacional Jamanxim, no sudoeste do Pará, houve um surto de desmatamento na região.

"Quando se fala em reduzir Unidades de Conservação para hidrelétricas, alimenta-se a ideia de que poderá haver novas reduções, o que encoraja o desmatamento."

Governo responde
No entanto, segundo Francisco Oliveira, diretor do Departamento de Combate ao Desmatamento do Ministério Ambiente, a destruição dentro de áreas protegidas corresponde a menos de 10% do desflorestamento na Amazônia.

Quanto ao desmatamento recente no Pará e em Rondônia, diz que não se deveu necessariamente às hidrelétricas. Oliveira afirma que o desflorestamento em um raio de 50 quilômetros de Belo Monte passou de 380 km², em 2011, para 41 km² em 2013.

Em Rondônia, ele diz que também tem havido redução no ritmo do desmate em áreas próximas às usinas.

Segundo Oliveira, as principais causas para o maior desmatamento na Amazônia no último ano foram: no Pará, a apropriação ilegal de terras (grilagem) na região de Novo Progresso; no Mato Grosso, a expansão da agropecuária; e em Rondônia, a expansão da pecuária.

Oliveira afirma, porém, que, apesar da alta, o índice de desflorestamento em 2013 foi o segundo menor desde que começou a ser medido, há 25 anos.

BBC João Fellet

Em Brasília

Projeto “HRBA na Escola” atende Comunidade Santarena com ações voltadas à saúde infantil

Diretor do HRBA, Hebert Moreschi, com equipe da Secretaria de Educação

Hebert Moreschi com equipe da Secretaria de Educação.

Desde o mês de outubro, o Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), que é administrado pela parceria Governo do Estado e Pró-Saúde, está participando do projeto do Governo Federal que tem por objetivo promover ações de prevenção em crianças e adolescentes que integram a rede pública de educação básica do país. O Programa Saúde na Escola (PSE) é uma política intersetorial do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação e foi lançado oficialmente em Santarém em 11 de agosto devendo atender mais de 80 estabelecimentos de ensino, entre Unidades de Ensino Infantil, Escolas Estaduais Urbanas, Escolas Municipais Urbanas, Institutos Federais, Escolas Municipais Rurais, Rios e Planalto até 2014.

Parceiro do Programa em 2013, o HRBA já realiza o projeto “HRBA na Escola” desde 2012, quando na época foram beneficiadas algumas escolas de Santarém. “Esse projeto, que iniciou pequeno e hoje atingiu uma grande dimensão, tem o objetivo de trabalhar ações preventivas relacionadas às doenças que ocorrem no período da educação infantil, com diversos temas como: alimentação saudável, a importância da higienização das mãos na prevenção de doenças, a postura correta, o uso e peso adequado das mochilas, entre outros assuntos importantes para a criança”, declarou uma das Coordenadoras do projeto Enfermeira Sheila Bezerra.

Em 2013, o programa, que é coordenado pela Secretaria Municipal de Educação (SEMED) e Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), ganhou força e apoio Federal. Entre os temas abordados estão: Segurança Alimentar, Alimentação Saudável, Promoção da Cultura, de Paz e de Direitos, Promoção da Saúde Mental no Território Escolar, Saúde e Prevenção nas Escolas (Direito Sexual, Reprodutivo e de Prevenção das DST/AIDS, Prevenção ao Uso de Álcool, Tabaco, “Crack” e outras Drogas) Promoção das Práticas Corporais, Atividades Físicas e de Lazer nas Escolas, além da Promoção da Saúde Ambiental e Sustentabilidade.

Pelo HRBA, as equipes intensificaram o PSE e a expectativa é que o trabalho realizado nas crianças em idade escolar seja multiplicado para os pais, como forma de prevenir a educação não apenas no ambiente educacional. “Esse ano nós entramos com o tema de lavagem das mãos, já que este é o ano mundial de lavagem das mãos. Nós estamos realizando palestras nas escolas e a equipe se desloca até as escolas com vídeos, paródias e todo material lúdico. Levamos nosso mascote e orientações para os alunos sobre a importância da higienização das mãos para a prevenção de doenças  que muitas vezes são causadas pela falta da higienização das mãos, e o importante é que elas levam estes conhecimentos pra casa”, enfatizou a Coordenadora.

O Diretor do HRBA, Hebert Moreschi, falou sobre a importância deste projeto para a comunidade. “ Além de prestar assistência de média e alta complexidade, nós do HRBA acreditamos que a prevenção é sempre o melhor caminho. E para isso, educar nossas crianças hoje é fundamental para que tenhamos adultos saudáveis no futuro. Considero o Projeto “HRBA na Escola” um dos maiores projetos que temos. Tenho a  certeza de que educação e saúde é uma parceria importantíssima para nossa população e os resultados dessa parceria serão fundamentais para qualidade de vida Santarém e o Oeste do Pará”, concluiu Hebert Moreschi.



Fonte: RG 15/O Impacto e Ascom/HRBA

Ministro da Saúde anuncia investimentos em unidades fluviais de saúde e na assistência ocular no Pará.

Alexandre Padilha assina nesta 5ª feira em Santarém portarias que prevêem recursos financeiros federais.

Ministro Alexandre Padilha

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assina nesta quinta-feira (28) em Santarém (PA) portarias que prevêem recursos financeiros federais para apoio a ações de saúde ocular no estado e ao Propaz, programa que leva unidades fluviais de atendimento de média complexidade para comunidades remotas do Pará. Na ocasião, o ministro vai acompanhar o trabalho em uma unidade fluvial de média complexidade, e o mutirão de catarata. Padilha também visita a fábrica de óculos instalada no local. Estarão presentes no evento o governador do Pará, Simão Robison Oliveira Jatene, o prefeito de Santarém, Alexandre Von, e o secretário de saúde do estado, Hélio Franco de Macedo Júnior.

Ações de apoio à saúde ocular

Data: 28/11 (quinta-feira)

Horário: 9h

Local: Porto Turístico – Avenida Tapajós, S/N – Santarém



Fonte: Ascom/MS

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Obama decide fechar a embaixada dos EUA no Vaticano

Site ACI informou nesta quinta-feira (28/11/13) que a decisão do governo dos Estados Unidos, encabeçado por Barack Obama, de fechar sua embaixada na Santa Sé, e transladar os escritórios respectivos a um anexo da embaixada na Itália, “é outra manifestação da antipatia deste governo tanto pelos católicos, como pelo Vaticano, e pelos cristãos no Oriente Médio”, disse o ex-embaixador desse país junto a Santa Sé, James Nicholson.

Nicholson, que foi embaixador ante a Santa Sé entre 2001 e 2005, advertiu em declarações ao site Catholic Vote que a embaixada no Vaticano tem uma posição estratégica “para intermediações em tantas soberanias, mas particularmente no Oriente Médio”.

Fazendo referência ao momento atual, ele diz que não é um “bom momento para diminuir o tamanho desta intermediação. Diminuir o tamanho deste posto é diminuir a sua influência”.

De acordo ao informado pelo Departamento de Estado dos EUA à imprensa local em 25 de novembro, a decisão de fechar a embaixada no Vaticano se deve a razões econômicas, procurando economizar 1,4 milhões de dólares ao ano.

Entretanto, James Nicholson assegurou que “o Departamento de Estado há muito tempo queria fazer isso. Surgiu quando eu era embaixador. Expliquei-lhes a loucura disto e deixaram de lado. Mas agora parecem determinados a fazê-lo”.

A percepção com esta decisão, apontou, é “que os Estados Unidos estão mostrando uma falta de apreciação pela importância do Vaticano como parceiro diplomático”.

Para o Catholic Vote, a decisão do governo de Obama se deve a que “os grupos anti-família odeiam o Vaticano. No cenário internacional, o Vaticano é um feroz promotor da liberdade religiosa, da dignidade de toda vida humana e da família tradicional. E a Santa Sé se opôs vigorosamente ao imperialismo pró-aborto promovido pelo Planned Parenthood e outros durante décadas”.

Planned Parenthood, a maior companhia abortista do mundo, apoiou com 15 milhões de dólares à campanha para a reeleição de Barack Obama, e assumiu o crédito por sua vitória em novembro de 2012.


Publicado em 28 de novembro de 2013
Categoria: Brasil e o Mundo


SUA MENSAGEM DO DIA.

MENSAGEM DO DIA 28/11/2013 - CULTURA FM - 87.9 MHZ A Opção ideal Narra uma lenda que um príncipe poderoso caiu em mãos inimigas que decidiram tirar-lhe a vida, condenando-o à forca. Dada sua linhagem nobre, o rei dos inimigos lhe propôs um acordo. Se ele conseguisse decifrar um certo enigma, sua vida seria poupada. Para isso, concedeu-lhe a liberdade de procurar a resposta por três dias. Com a pergunta lhe fervendo na cabeça, o príncipe começou a buscar entre os habitantes do lugar quem o pudesse ajudar a encontrar a solução. A pergunta era: o que mais deseja uma mulher? Ao final do terceiro dia, já desanimado e antevendo sua morte na forca, o príncipe encontrou uma mulher muito feia. Na boca, somente dois dentes. Os cabelos desgrenhados. As vestes sujas. Era chamada por todos, pelo seu aspecto horrível, de bruxa. Ela disse que tinha a resposta. Mas exigia que, tendo salva a vida, ele voltasse e casasse com ela. Não desejando morrer, ele consentiu e ela lhe disse: "o que mais deseja uma mulher é ter soberania sobre a sua vida." Com a resposta, o príncipe teve poupada a sua vida e voltou para casar com a bruxa. Não queria, mas tinha prometido. Triste destino o meu, pensava. Casar com uma bruxa. Entristecido, na noite de núpcias, sentou-se na cama aguardando a noiva de horrível aspecto. Qual não foi sua surpresa quando ela se apresentou belíssima, num vestido branco, com cabelos louros, olhos azuis brilhantes e um sorriso perfeito. Como pode?, Perguntou o príncipe. É que esqueci de lhe falar que durante o dia eu sou bruxa e à noite viro uma linda mulher. Agora, você pode escolher: quer que eu seja bruxa de dia ou de noite? Ele olhou para aquela figura maravilhosa e disse: deixo que você escolha se quer ser bruxa à noite e donzela durante o dia ou o contrário. A noite foi extraordinária. No dia seguinte, ao raiar do sol, o príncipe abriu os olhos e surpreso, viu deitada ao seu lado, a jovem maravilhosa da noite anterior. Como?, Falou ele, você não disse que durante o dia virava bruxa? Meu amor, falou ela, como você deixou que eu decidisse sobre o que quisesse ser e quando quisesse, eu decidi ser donzela de dia e de noite. Lembra que eu lhe falei que o que mais deseja uma mulher é a soberania sobre a sua vida, poder decidir sobre sua própria vida? No mundo existem pessoas assim. Fora do lar, no contato com as pessoas são excelentes. Gentis, atenciosas, ponderadas.Basta que adentrem o lar para se tornarem déspotas. Gritam, exigem, magoam. Acreditam que o seu lar é seu reino e ali tudo podem fazer, semlimites.Também existem as criaturas que no campo profissional, no trato social são ríspidas, grosseiras, exigentes em demasia. E, no entanto, com a esposa, os filhos são dóceis, educados, prestativos.O que ser, como ser e quando ser é decisão individual. Mas quando optarmos por sermos bons o dia todo, em todo lugar, com todas as pessoas, o mundo se tornará um lugar muito melhor para viver amar e ser feliz.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

A tradicional Festa da Lingüiça da Comunidade Bandeirante aconteceu neste domingo com Banda Musical Havai.




A tradicional festa da lingüiça da comunidade bandeirante aconteceu neste domingo com banda musical Havai                            

A realização da tradicional Festa da Lingüiça na  comunidade Bandeirante, que aconteceu neste domingo neste  dia 24 de novembro.

O evento teve a participação da banda musical Havaí teve a participação de cerca de 2000  mil pessoas que se divertiram o dia todo.


TITÃO O GAITEIRO MAIS TRADICIONAL DE NOVO PROGRESSO

A história da famosa receita da lingüiça da comunidade do bandeirante começou a muitos anos atrás que já se tornou tradicional no calendário do evento como festa anual.


O modo de prepará-la resiste aos dias de hoje: carne de pernil trabalhada manualmente, e que com o decorrer do tempo, foram agregados ao seu preparo, novos condimentos e sabores que a fazem ser um grande sucesso municipal.



Diadiaprogresso.com.br 

Plebiscito do Tapajos e Pará

PEC propõe plebiscito apenas no oeste do Pará

tapajos
Um Projeto de Emenda à Constituição (PEC), apresentado pelo deputado federal Lira Maia (DEM-PA), no último dia 16 de outubro, propõe realizar um novo plebiscito para a criação do estado do Tapajós somente na região oeste do Pará, e não em todo o estado. A intenção da PEC 327/2013 é alterar o texto do artigo da Constituição Federal que prevê a realização de consulta popular para a divisão territorial de estados.

A proposta foi enviada à secretaria geral da Câmara, e aguarda o despacho do presidente da casa legislativa para ser enviada à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ), que irá analisar a constitucionalidade.
O plebiscito que teve o objetivo de saber a opinião da população sobre a divisão territorial do Pará para a criação dos estados Tapajós e Carajás, realizado no dia 11 de dezembro de 2011, ocorreu em todo o Estado após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou como área diretamente interessada todo o território paraense. O resultado foi 66,59% de votos contra a criação do Carajás, e 66,08% contra a criação do Tapajós.
“O nosso principal adversário foram as regras do STF, que decidiu realizar o plebiscito no estado todo, embora na Constituição constasse que deveria ser realizada na área diretamente interessada. O STF interpretou que a área interessada era o estado todo”, declara o deputado federal Lira Maia. “A PEC tem a finalidade de mudar a redação do artigo para que o plebiscito seja somente na área a ser desmembrada e não deixar duplas interpretações”, completou.
Para o advogado especialista em direito público e administrativo, José Olivar, é necessário estabelecer com precisão a área onde a consulta popular deve ser feita. Ele acredita que a área diretamente interessada é a que quer se desmembrar. “A última palavra foi do Supremo Tribunal. Acho difícil que a PEC seja aprovada porque não é somente o Pará, mas outros estados são contra”, afirma.
Já o professor de Direito Constitucional da Universidade da Amazônia (Unama), em Belém, Jeferson Bacelar, concorda que o artigo da Constituição que trata sobre a consulta plebiscitária não deixa claro o sentido da expressão ‘população diretamente interessada’, mas que após decisão do STF, o termo ficou esclarecido. “O ministro Dias Toffoli, na Ação Direta de Inconstitucionalidade n° 2.650, de 2011, afirmou que população diretamente interessada é aquela diretamente afetada nos seus interesses políticos, histórico-culturais e econômicos. Assim, não restam mais dúvidas quanto ao sentido da expressão, e no caso do Pará, qualquer nova iniciativa, fundamentada no texto constitucional vigente exigirá a participação de população do Estado”, afirmou.
Mesmo com a derrota nas urnas, a população de Santarém, principal município do oeste do Pará, ainda tem esperanças de que a região seja independente. A doméstica Benedita Silva de Jesus, de 53 anos, acredita que o estado do Tapajós será criado porque a luta é antiga. “Pelo tempo que as pessoas vêm lutando. Sei que demora um pouco porque as coisas não se resolvem de um dia para o outro”, acredita. “Se fosse criado o estado, melhoraria na área urbana que o povo sofre mais. É um entra e sai de governo e não se resolve nada. Não depende apenas do plebiscito, mas dos governantes também”, afirma.
Agricultora Nilzete dos Anjos, 52 anos, acredita na melhoria de vida com a independência da região. (Foto: João Machado/G1)Agricultora Nilzete dos Anjos, 52 anos, acredita na
melhoria de vida com a independência da região.
(Foto: João Machado/G1)
A agricultora Nilzete Silva dos Anjos, de 52 anos, mantém a esperança de independência da região. “Iria gerar mais emprego, iria melhorar a saúde e a educação. As pessoas do interior enfrentam muita dificuldade para chegar a Santarém. As crianças fazem o primeiro e segundo ano pelo ensino modular, mas não é o suficiente e tem que vir para Santarém e não há como mantê-los na cidade. Às vezes, eles têm uma profissão, mas não há trabalho”, afirma.
O professor Milson Rocha, de 51 anos, crê que a PEC seria um passo dado para a criação do novo estado. “O oeste do Pará está empenhado. O estado, em um todo, não tem interesse porque os governantes tem arrecadação aqui da região. Acredito que, se houver o plebiscito na região, que é a parte interessada, é aprovado porque o povo quer”, acredita.
Coleta de assinaturas
O Instituto Cidadão Pró-Estado do Tapajós (ICPet) pretende coletar 1,5 milhão de assinaturas, até junho de 2014, para enviar ao Congresso Nacional um Projeto de Lei de Iniciativa Popular visando a realização de um novo plebiscito sobre a divisão territorial do Pará, com a votação sendo feita apenas na região oeste do Estado.

Segundo o coordenador do instituto, Edivaldo Bernardo, a ideia em reavivar a esperança da independência da região surgiu após ser constatado que a maioria dos eleitores de municípios pertencentes à região votou à favor da divisão. “Naquele momento, foram 27 municípios que participaram. Tivemos 93% à favor, e isso é quase uma unanimidade. A maioria dos votos contra foi de pessoas de fora. Estamos dando uma resposta a essas pessoas que entendem que nosso desenvolvimento, nossa qualidade de vida vai melhorar muito se tivermos independência política e administrativa”, lembra.
A coleta de assinaturas pode ficar mais fácil com outra PEC, aprovada pelo Senado, que altera artigo da Lei nº 9.709, de 1998, reduzindo o número de assinaturas de aproximadamente 1,3 milhão para aproximadamente 650 mil pessoas. Segundo a lei, a apresentação de lei de iniciativa popular à Câmara dos Deputados deve ser assinada por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional. Com a redução, seriam necessárias apenas 0,5% de assinaturas.
Coordenador do ICPet, Edivaldo Bernardo. (Foto: João Machado/G1)Coordenador do ICPet, Edivaldo Bernardo.
(Foto: João Machado/G1)
“Isso diminui muito o tempo que vamos levar para coletar assinaturas e o custo”, afirma Bernardo. Segundo ele, a coleta de assinaturas e a PEC apresentada pelo deputado federal Lira Maia somam forças em busca de um novo plebiscito. “O projeto de iniciativa popular está pedindo a mesma coisa. Se os políticos e empresários se envolverem mais, convocando o povo a participar, em pouquíssimo tempo será criada essa nova unidade federativa”, acredita.
Segundo Bernardo, para o novo projeto de criação do estado do Tapajós estão incluidos 23 municípios, pois Altamira, Senador José Porfírio, Porto de Moz e Vitória do Xingu foram excluídos devido ao fato de que a maioria da população desses municípios votou contra a divisão do Pará durante o plebiscito de 2011.
A proposta que diminui a coleta de assinaturas para projetos de iniciativa popular seguiu para apreciação da Câmara dos Deputados.

Igreja Católica do Canaã realiza primeira comunhão na manha deste domingo e o Pe. Jose Viani foi celebrante.

Igreja Católica do Canaã realiza primeira comunhão na manha deste domingo

Na manha deste domingo a Igreja Catolica do bairro do canaã realizou a primeira Comunhão



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No ultimo domingo foi registrado pela nossa reportagem no  bairro do Canaã  no município de Novo Progresso PÁ, um acontecimento especial na vida dos adolescentes deste bairro   foram oito adolescente onde os mesmo receberam a graça e os Dons do Espírito Santo na sua confirmação Batismal na Celebração da primeira comunhão.

Que foi Celebrada pelo Padre Jose Viana . a emoção dos pais  dos catequista e catequisando  a comunidade em geral foi grande, mais oito adolescentes irão fazer parte da eucaristia da igreja poderão se comungar e participar da  santa ceia
Parabéns que Deus conserve sempre momentos especiais com esse.
A  Comunhão dos Jovens Adolescentes foi realizado neste domingo dia 24 de novembro deste ano no próximo ano os adolescentes poderão participar da crisma.
Por: Edson Santos

domingo, 24 de novembro de 2013

Agricultores denunciam assentamento fantasma criado pelo Incra Dezenas de agricultores invadiram sede do Incra para cobrar providências


Dezenas de agricultores invadiram sede do Incra para cobrar providências
Dezenas de agricultores invadiram sede do Incra
Lideranças de 28 comunidades da região do Rio Mojú, no município de Mojuí dos Campos, no Oeste do Pará,em protesto pacifico invadiram a sede da Superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), por volta de 10h30, de terça-feira, 19. Os agricultores reivindicaram que o Governo Federal devolva as terras de um assentamento criado recentemente pelo Incra naquela região, o qual denominaram de “assentamento fantasma”.

Por volta de 10h40, com a ausência do atual superintendente do INCRA, Luiz Bacelar, os agricultores foram atendidos pelo superintendente adjunto Adalberto Anequino. Depois de muita conversa e questionamentos feitos pelos agricultores e de lideranças, ficou acertado que no dia 04 de dezembro próximo, um grupo liderado pelo prefeito de Mojuí dos Campos, Jailson Alves e de lideranças devem se reunir na Capital Federal, para um encontro com o presidente do INCRA.

O prefeito Jailson Alves, bem como os presidentes de sindicatos e Câmara Municipal de Mojuí dos Campos devem chegar a um acordo, junto ao Incra, para beneficiar a população rural.

De acordo com o prefeito de Mojuí dos Campos, Jailson Alves (PSDB), a criação do Projeto de Assentamento Coletivo (PAC), na Comunidade de Bom Sossego não é viável, principalmente porque já há o projeto do PA I e II, no mesmo local e, que foi implantado na região há alguns anos. “Já existe um abaixo-assinado para que o Incra não crie um assentamento fantasma na região”, avisa.

Jailson reforça que o movimento foi pacífico e, que hoje, Mojuí conta com cerca de 120 comunidades. “Vieram lideranças de várias comunidades. O Incra criou um assentamento irregular, mas o povo quer que as comunidades sejam atendidas pelo programa do Governo Federal, o Terra Legal”, diz.

ABAIXO-ASSINADO: Aproximadamente 200 moradores de 28 comunidades da região do Rio Moju, no planalto santareno participaram da manifestação, na sede do incra. Na ocasião, eles entregaram um abaixo-assinado com mais de 700 assinaturas ao superintendente adjunto do Instituto demonstrando que são contra o PAC.

Segundo o presidente da Associação dos Projetos Rurais da Região do Rio Moju (Asproprios), Antônio Zezithe de Sousa, a reivindicação foi também para solicitar a regularização das terras em que vivem. “Desde 2006 estamos lutando contra esse assentamento [PAC]. Criamos a associação para lutar contra esse projeto porque não tem progresso, ninguém pode crescer dentro de assentamento coletivo, ninguém pode ter fazenda, criações, e como vamos crescer assim?”, questiona.

Uma cópia do documento também foi enviada ao Ministério Público Federal (MPF. Caso as reivindicações não sejam atendidas, os agricultores prometem voltar a cidade e fazer uma manifestação maior.

INCRA NA UTI: Além do protesto dos agricultores, funcionários do Incra também protestaram contra os desmandos cometidos em termos de logística de trabalho. Em uma faixa exposta na entrada do prédio, na Avenida Presidente Vargas, no bairro do Caranazal, os funcionários do Incra colocaram a seguinte frase: “A gestão das terras do País precisa ser resgatada. O Incra está na UTI”, diz a faixa do Sindicato Nacional dos Peritos Federais Agrários (Sindipfa).

Fonte: RG 15/O Impacto

Reserva não escapa de ação de madeireiros


Extração ilegal de madeira deixa rastro de destruição em Gurupá-Melgaço, no ParáShare

Madeira
Nesta semana, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira – possivelmente acompanhada da presidente Dilma Rousseff -, deverá pousar numa vila isolada do interior de Melgaço, no nordeste do Pará, para um encontro com representantes de comunidades agroextrativistas da Amazônia. Se prestar atenção no voo, poderá ver uma série de estradas e clareiras clandestinas que se embrenham pelas matas da região como uma metástase, usada para extração ilegal de madeira.



Nem as unidades de conservação estão imunes ao câncer, como o Estado pôde comprovar na Reserva Extrativista (Resex) de Gurupá-Melgaço, a poucos quilômetros de onde o encontro será realizado.


Para os moradores da reserva, a ação dos madeireiros não é nenhuma novidade. Eles já se acostumaram ao barulho das motosserras no interior da mata e ao trânsito dos caminhões carregados de toras pelos ramais de terra da unidade.


Há quem seja conivente com os madeireiros em troca de dinheiro – R$ 50 a R$ 100 por árvore. Entre as lideranças da reserva, porém, o sentimento é de revolta, com a ousadia dos madeireiros e a inoperância do poder público.


“A reserva está largada à própria sorte”, resume o presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Agroextrativistas de Gurupá, Heraldo Pantoja. “As comunidades não têm luz, educação, saúde, transporte, assistência técnica, nada. Aí vem um madeireiro e oferece R$ 50 para derrubar uma árvore, o cara aceita.”


Quem se cala diante do problema assiste aos recursos naturais da floresta se exaurindo. Quem se atreve a denunciar não recebe ajuda e ainda corre o risco de ser jurado de morte. “Nossa luta é para manter a floresta em pé. Mas as famílias precisam melhorar de vida, senão, fica difícil”, afirma Pantoja.


“Nosso povo é muito vulnerável a qualquer um que chega oferecendo algum aumento de renda”, diz Manoel Pena, de 58 anos, uma das principais lideranças comunitárias da região.


Melgaço é o município com pior índice de desenvolvimento humano (IDH) do País, e Gurupá não fica muito atrás. Cerca de 800 famílias vivem na Resex, que abrange 1.450 km² (do tamanho da cidade de São Paulo), sobrevivendo quase que exclusivamente de produtos florestais, como o açaí, o palmito, o pescado e a produção de mandioca.


A presença dos madeireiros na reserva, segundo Pena, é apenas o sintoma de um problema maior e mais grave, que é a ausência do poder público. 


Com a criação da Resex, em 2006, a expectativa era de que os madeireiros seriam expulsos e que no lugar deles entraria o poder público, trazendo saúde, educação, transporte, energia e assistência técnica, para ampliar a produção e melhorar a qualidade de vida das comunidades.


Nada disso aconteceu. Passados sete anos, a reserva continua a existir apenas no papel.


“O que está em jogo não é só a madeira, é um modelo inteiro de conservação e desenvolvimento sustentável apoiado nas comunidades tradicionais”, avalia Danicley de Aguiar, ativista do Greenpeace que viveu vários anos em Gurupá. “O governo criou a Resex, mas não deu o passo seguinte, que é implementá-la. As políticas públicas não chegaram, e isso é muito frustrante para as comunidades.”


Soluções. O presidente do ICMBio, Roberto Vizentin, reconhece o problema, presente em outras Resex da Amazônia. “É verdade que existe uma enorme carência de políticas públicas nessas áreas”, afirma Vizentin. “Não há nenhum tipo de abstração em relação a isso.”


Um plano nacional de apoio ao agroextrativismo, segundo ele, está em fase final de elaboração, com a participação de vários ministérios. Os detalhes deverão ser apresentados às comunidades justamente no evento desta semana em Melgaço – o 2.º Chamado da Floresta, na quinta e sexta-feira.


Uma das estratégias centrais será a abertura de editais para a contratação de serviços de assistência técnica às comunidades, com o intuito de mpliar, agregar valor e garantir a sustentabilidade dos produtos florestais.


Outras medidas envolverão a adequação de políticas públicas nacionais de saúde, educação, energia e moradia à realidade dessas comunidades, cujas necessidades socioeconômicas estão sendo mapeadas uma a uma.


O REPÓRTER VIAJOU A CONVITE DAS ORGANIZAÇÕES ANDI E CLUA


Fonte: Estadão

Devotos caminham no 95º Círio de Nossa Senhora da Conceição


Peregrinação envolve promesseiros da corda ao redor da imagem da Santa.

Imagem saiu da igreja São Sebastião às 7h15.


Caminhada iniciou às 7h15. (Foto: Glebson Viana/G1)
Caminhada iniciou às 7h15. Homenagem da
Secretaria Municipal de Saúde.
(Foto: Glebson Viana/G1)
Após a missa de abertura da programação do Círio de Nossa Senhora da Conceição, que inicou às 6h deste domingo (24), emSantarém, no oeste do Pará, centenas de católicos seguem o percurso da procissão. A romaria saiu às 7h15 da igreja de São Sebastião e vai até a igreja Matriz, catedral do município, num percurso de, aproximadamente, 8 km. 
A  imagem de Nossa Senhora da Conceição recebe as homenagens durante o trajeto. No percurso todo, serão 28, cada uma com pouco mais que um minuto e meio de duração. "A homenagem com mais tempo é a dos estivadores, que dura cerca de 5 minutos. Teremos aí, quase uma hora de homenagens", destacou o coordenador do Círio, Gilberto Dinely.
Promesseiros se  amontoam para conseguir um lugar na corda. (Foto: Karla Lima/TV Tapajós)Promesseiros se amontoam para conseguir um lugar na corda. (Foto: Karla Lima/G1)
A corda acompanha a romaria com os promesseiros que se concentraram em frente à igreja São Sebastião pela madrugada. Devotos de vários municípios participam da procissão. "Moro há 8 meses em Santarém e por questões profissionais, não pude ir a Belém para participar do Círio de Nossa Senhora de Nazaré, então vim participar do Círio da Conceição, porque a mãe de Deus é só uma, então nós estamos aqui louvando e agradecendo", disse Altair Evangelista.
Raimunda Cardoso paga promessa há 24 anos. (Foto: Luana Leão/G1)
Raimunda Cardoso paga promessa há 24 anos.
(Foto: Karla Lima/G1)
Cura da meningite
Raimunda Cardoso, de 42 anos, acompanha o Círio na corda há 24 anos. Ela agradece a cura de meningite que o filho teve aos 4 anos. "Há 24 realizo a caminhada do Círio na corda porque o filho pegou meningite, estava muito mal num leito do hospital. Diziam que ele não tinha cura, então eu me ajoelhei, pedi à Nossa Senhora da Conceição, que se meu filho ficasse bom eu ia para o resto da minha vida cumprir promessa, ia na corda", contou.

Para Raimunda, participar da romaria na corda, com o apoio de outros romeiros, é emocionante. "Até operada eu vim para corda. Eu recebo muito apoio dos meninos que vêm. Eles dizem para eu vir, mesmo que seja só para segurar na corda".
Valdenilson Moura aguardava a procissão desde a madrugada. (Foto: Karla Lima/G1)
Valdenilson Moura aguardava a procissão desde
a madrugada. (Foto: Karla Lima/G1)
Valdenilson Moura estava desde à 1h da manhã na frente da igreja. "Estou cumprindo promessa, porque somos todos promesseiros, nem sempre viemos para pagar promessa, mas sim para agradecer. Esse agradecimento de hoje é pelos meus filhos, pela minha profissão, por tudo".
Algumas pessoas seguem o percurso do Círio cumprindo promessas do lado de fora da corda, com artigos que indicam uma graça alcançada. O assistente administrativo Sebastião Gustavo de Andrade, veio à romaria para agradecer Nossa Senhora da Conceição pela compra da casa.
Sebastião conseguiu a casa própria e agradece a intercessão de Maria. (Foto: Karla Lima/G1)
Sebastião conseguiu a casa própria e agradece a
intercessão de Maria. (Foto: Karla Lima/G1)
"Eu prometi no ano passado, no dia do Círio, que se em 2013 conseguisse minha casa, eu viria no Círio testemunhando a intercessão de Maria, para proclamar que ela é bem aventurada, que é rainha e intercessora", contou. Andrade segue a procissão com uma casa em miniatura, feita de madeira.
A romaria segue pela Avenida Tapajós. A previsão é de que a imagem de Nossa Senhora da Conceição chegue na matriz de Santarém antes do meio dia.


Do G1 Santarém