sábado, 28 de julho de 2012

Pastores vendiam carros, barcos e até aviões ‘fantasmas’ para fiéis.


Golpe foi realizado em cinco estados e no DF. Deram lucro de R$ 20 milhões.

Apontada como chefe da quadrilha formada por pastores, Andréia chega algemada à delegacia

Sete pastores evangélicos foram indiciados pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul acusados de vender carros, barcos e até aviões “fantasmas” para fiéis. A ação para desarticular a quadrilha foi batizada de “Deus tá vendo”. A mulher apontada como chefe do bando foi presa esta semana. O golpe acontecia desde 2010 em templos de pelo menos cinco estados – além do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul – e no Distrito Federal. Segundo a polícia, o lucro da quadrilha nesse período foi de R$ 20 milhões.

O bando aproximava-se do “rebanho” geralmente depois dos cultos e mostrava a eles uma lista com carros de luxo e outros veículos com valores 60% abaixo dos de mercado.

- Eles se aproveitavam do laço de confiança entre pastor e fiel. Aproximavam-se das vítimas com uma lista de veículos que diziam terem sido apreendidos pela Receita Federal e que esta queria esvaziar seu pátio. Por isso os preços tão em conta – disse o delegado do 2º DP (Bento Gonçalves), Álvaro Becker, responsável pelas investigações.

O interessado tinha que fazer o depósito imediatamente e a entrega do veículo era prometida para 30 dias depois. Isso não acontecia e, ao serem pressionados, os pastores pediam mais tempo.

- A situação ficava se arrastando. Eles usavam todo o tipo de desculpa, desde o carnaval até a invasão do Morro do Alemão, para tentar explicar a demora na entrega. Até que, em novembro do ano passado, um pessoal de Veranópolis (município no nordeste do Rio Grande do Sul) procurou a polícia – contou Becker.

Os pastores foram sendo presos ao longo da investigação. A última prisão ocorreu nesta quarta-feira. Apontada como chefe do bando, Andréia Rosângela Marques Pinto, de 49 anos, apresentou-se no 2º DP. Moradora do Rio de Janeiro, ela negou todas as acusações, segundo o delegado:

- Ela diz que, na verdade, é mais uma vítima disso tudo. Eu diria que ela é uma artista. Mas não nos convenceu. Temos provas de seu envolvimento com o golpe.

Brasília tem maior número de vítimas

De acordo com as investigações, o maior número de vítimas da quadrilha foi em Brasília. Lá, teriam sido vendidos 255 veículos – além dos carros, a lista de ofertas oferecia aviões e barcos. No Rio Grande do Sul, teriam sido 40 veículos vendidos.

De acordo com Becker, o golpe foi arquitetado num templo no bairro da Amendoeira, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. De lá, eles foram montando a rede de pastores. O dinheiro dos fiéis para pagar os veículos “fantasmas” era sacado das contas por um homem no Rio. A polícia já sabe quem ele é, mas ainda não reuniu provas suficientes para indiciá-lo.

- Acho que será muito difícil reaver esse dinheiro – disse o delegado Álvaro Becker.

De acordo com ele, responsáveis pela igreja evangélica a qual os pastores eram ligados serão chamados para prestar depoimento:

- Mas desde já posso dizer que acredito que eles não sabiam do golpe.


Fonte: Extra on line

sexta-feira, 27 de julho de 2012

O Despreparo dos Bancos.


O Banco Central não esconde seu alívio apenas porque o nível de calote no crédito começa a passar sinais de que pode parar por aí.

Nesta quinta-feira, ao apresentar dados atualizados da execução da Política Monetária, o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Túlio Maciel, anunciou a “perspectiva de comportamento melhor da inadimplência” como ponto alto das novas condições do mercado de crédito.

















E isso numa semana em que alguns dos maiores bancos do Brasil divulgaram balanços trimestrais, nos quais ficaram registrados forte avanço da inadimplência e necessidade de reforço de provisões para enfrentá-la.

Crédito é operação tão velha quanto a sé de Braga, mas no Brasil teve de ser reinventado. A desorganização das finanças públicas e a inflação nos anos 70, 80 e 90 definharam o financiamento bancário. Outros tipos de crédito, sobretudo o comercial (entre empresas e entre o comércio e o consumidor), prosperaram. Mas os bancos pegaram uma moleza que atrofiou seu principal negócio: emprestar dinheiro. Passaram a despejar recursos em títulos do Tesouro (operações de tesouraria), durante décadas o tomador quase exclusivo do crédito no País.

Por não contar com crédito e para azeitar negócios no varejo, o Brasil inventou a jabuticaba (só dá por aqui) que se chama consórcio, em processo de esvaziamento.

E foram as aplicações de tesouraria que levaram bancos a desaprender seu principal ofício. Antes de morrer, em 2001, o banqueiro Gastão Vidigal (antigo Grupo Mercantil) reconhecia ter desaprendido seu negócio: não sabia mais fazer operações de crédito. Desconhecia como avaliar cadastros e fazer análises de risco. Os gerentes dos bancos haviam sido treinados para sorrir para a clientela, vender CDBs e empurrar essa enganação chamada título de capitalização – mais bilhete de loteria do que aplicação financeira.

A queda da inflação, certa disciplina fiscal e a melhora da renda do brasileiro médio empurraram os bancos de volta ao crédito. Mas, na ânsia de ganharem participação de mercado, atiraram-se ao negócio sem os devidos cuidados e sem corpo técnico apto para avaliação adequada de riscos e renegociação de passivos. Daí o salto da inadimplência.

Ainda assim, não há nenhum fator sistêmico que coloque em dúvida a solidez dos bancos brasileiros. Não há por aqui, nem de longe, os abusos e as bolhas dos Estados Unidos e da Europa – fatores que atiraram a economia global na crise da qual não sairá tão cedo.

O governo Dilma ficou decepcionado com os bancos por terem pisado no freio. Essa desaceleração foi necessária para retomar as operações de crédito em bases gerenciais mais consistentes. Mas é pouco. Os juros despencam e isso deveria ser levado em conta não só nos novos financiamentos, mas também nos antigos, firmados com juros do olho da cara.

Se querem derrubar mais rapidamente sua lista de inadimplentes, os bancos, despreparados hoje, terão de ser mais ágeis na renegociação em novas bases dos contratos de financiamento. Como o governo tem grande interesse na expansão firme do crédito, o Banco Central não deveria se limitar a querer mais provisões. Deveria exigir mais renegociação de passivos.

CONFIRA















O gráfico traz a expansão em 12 meses do estoque do crédito. Em dezembro, era de 49,1% do PIB. Ao final do primeiro semestre, de 50,6% do PIB. Nos últimos meses, o nível da inadimplência, mais alto do que o esperado levou os bancos a frear operações. Até o final deste ano, deverão ter crescido alguma coisa em torno dos 15%.

Descuido. O Santander fez provisões insuficientes para o nível de inadimplência de sua carteira de crédito – apontam os analistas do Credit Suisse. O balanço trimestral do banco foi mais decepcionante do que foram os balanços do Bradesco e do Itaú.



26 de julho de 2012 | 20h08
Celso Ming


 

DEPUTADO FEDERAL LIRA MAIA VISITA NOVO 
PROGRESSO.

Deputado Federal Lira Maia visita Novo Progresso e da entrevista na Radio Cultura FM 87.9.

O Deputado Lira Maia visitou nesta sexta feira dia 27/07 a cidade de Novo Progresso, e em sua visita conversou com pré-candidato a vice-prefeito o Sr. EDIO ROSA ex Radialista e comunicador, os dois tiveram uma longa conversa, o deputado Lira Maia reafirmou o apoio para o município e a toda a população.

O povo agradeceu sua visita e espera em breve o seu retorno em nossa cidade, o pré-candidato a vice-prefeito também agradeceu pela sua visita em nosso município. 

IBAMA apreende madeira ilegal.


850 m³ de madeira foram apreendidos no rio Curuatinga


O Ibama apreendeu no final de semana passado duas balsas carregadas com cerca de 850 m3 de madeira em tora (o equivalente a 45 caminhões carregados) no rio Curuatinga, no Oeste do Pará. Segundo informações da assessoria de imprensa do Ibama, as embarcações, cujo destino era uma grande madeireira de Belém, foram interceptadas de helicóptero antes da carga receber documentos fraudados que permitiriam que a madeira chegasse ao mercado como se fosse legal. Além de perder as balsas, os responsáveis pelo transporte irregular foram multados em R$ 255 mil.


“O produto florestal receberia guias fraudadas, vindas de um plano de manejo que integra o esquema ilegal de ‘esquentamento’ de madeira na região, tão logo alcançasse o rio Amazonas”, explica o analista ambiental Vinicius Costa, que coordenou a ação. Segundo ele, as toras foram extraídas sem autorização, das florestas às margens do Curuatinga, onde não existem planos de manejo em execução que produzam madeira legal.


Hugo Américo: "IBAMA será rigoroso"


Segundo o diretor do Ibama em Santarém, Hugo Américo Schaedler, mais operações com esse objetivo serão deflagradas. Na operação mais recente, os agentes federais do Ibama flagraram as balsas a 60 km do rio Amazonas, quando fiscalizavam seus afluentes, na região do rio Curuá-una. Um dos objetivos era verificar a movimentação de balsas suspeitas e os portos de estocagem de madeira clandestina nas margens dos rios.

Com o apoio de integrantes da Policia Militar, as embarcações apreendidas foram escoltadas até Santarém. Toda a madeira será doada à Defesa Civil, após a conclusão dos processos junto ao Ibama, e serão utilizadas em projetos que beneficiem as vítimas das enchentes na região.


Combate à corrupção: Em recente entrevista à nossa reportagem, o gerente do Ibama, Hugo Américo Schaedler, disse que o madeireiro ilegal está cada vez mais se superando, tentando por todos os meios fraudar até mesmo o sistema de fiscalização feito pelos fiscais do Ibama, por métodos eletrônicos, mas combate continuará. Hugo Américo  destacou a Operação Malha Verde, realizada nos meses de março até meados de abril deste ano, como um dos choques mais fortes, feitos até então por fiscais do Ibama, em cima dos madeireiros ilegais e criminosos ambientais. 


O resultado desta operação foi mais que positiva, porque várias empresas foram investigadas, haja vista que declaravam movimentação bastante alta nos sistemas oficiais, Dorf e Sisflora, que movimenta guias florestais: “Fizemos auditoria nos sistemas e verificamos que várias empresas que apresentavam movimentação alta só existiam no papel. Chegávamos no local para constatar e a empresa era um casebre ou algo que não existia, apenas virtualmente”, conta o gerente do Ibama. O pior, é que a madeira declarada só existia virtualmente, pois outras eram derrubadas, a documentação “aquecia” a transação ilegal. No entender de Hugo Américo, se for feito um combate a esse esquema, será mais difícil para o madeireiro ilegal “esquentar” o documento e ludibriar a fiscalização. “Se ele não tem como guiar ilegalmente essa carga que está sendo transportada, será mais difícil a derrubada dessa madeira”, explicou o gerente do Ibama.


Esquema ilegal: O maior combate imposto aos fraudadores, feito pelos fiscais do Ibama, tem sido a aplicação da lei. “Inserir informação falsa em sistemas oficiais é crime”, disse Hugo Américo, explicando que: “A multa vai de R$ 1.500 reais até um milhão de reais, além de enquadramento por formação de quadrilha e tem também a questão fiscal”. Hugo Américo explica que “crime ambiental não é apenas desmatamento, a evasão de divisas, o que o Estado perde de arrecadação, com nota fiscal, com impostos é muito grande. E quem paga essa conta é o cidadão”, cita Hugo Américo. A carga tributária aumenta muito para o cidadão.


Funcionários corruptos: Vários servidores públicos, inclusive do Ibama, já foram demitidos, por corrupção e associação com esquemas ilegais. Recentemente, no Ibama de Roraima, oito servidores foram presos, e também servidores do Iterpa e do órgão ambiental local, junto com empresários ilegais, participantes do “esquema” corrupto. “No total foram 40 pessoas presas, inclusive o chefe da fiscalização”, lembra Hugo Américo. E se por ventura esse “esquema” acontecer em Santarém? “Com certeza nós vamos cortar na carne, apurar para poder demitir”, sentenciou Hugo Américo.

Por: Carlos Cruz

quarta-feira, 25 de julho de 2012

40% dos candidatos congressistas têm problemas na Justiça.


Entre os 92 parlamentares que concorrem nas eleições municipais de outubro, 36 (ou seja, 40% deles) estão sendo investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes como corrupção e lavagem de dinheiro. Três senadores e 32 deputados que disputam o cargo de prefeito têm alguma pendência judicial, e um deputado candidato a vice-prefeito também está sob investigação. O levantamento foi feito pelo site Congresso em Foco.

Os 36 investigados enfrentam um total de 30 ações penais (processos criminais que podem resultar em condenação) e 64 inquéritos. O PMDB é o partido com mais candidatos parlamentares sob investigação, com nove representantes, todos deputados. Em seguida, aparece o PT, com seis integrantes, entre eles o senador Wellington Dias (PI). O PSDB tem quatro membros investigados, como o senador Cícero Lucena (PB). Já o PDT e o DEM têm três membros cada nessa situação. PCdoB, PTB, PR e PSC têm dois representantes cada no rol de investigados. PSB, PPS e PRP têm um candidato sob investigação no STF.



 

Aposentado fisga esturjão de 3,76 metros em rio no Canadá.

Michael Snell lutou com o peixe 10 km rio abaixo.

'Nunca pensei que um peixe pudesse ser tão grande', disse.

Parece história de pescador, mas o aposentado Michael Snell fisgou um esturjão de 3,76 metros de comprimento no rio Fraser, no Canadá, segundo o jornal canadense “The Province”.

Michael Snell fisgou esturjão de 3,76 metros de comprimento no rio Fraser. (Foto: Reprodução)

"Foi a maior emoção que já tive com um peixe”, disse Michael Snell, de 65 anos, natural de Salisbury, na Inglaterra. “Nunca pensei que um peixe pudesse ser tão grande", acrescentou o pescador.

Ele fisgou o peixe na região de Chilliwack em 16 de julho. Snell contou que lutou com o peixe 10 km rio abaixo, durante quatro horas e meia.

Dean Werk, um guia profissional, estima que o peixe pesava 500 quilos. Sua circunferência foi medida em 1,35 metro.

Após marcá-lo para identificação, o esturjão foi solto novamente no rio.



Do G1, em São Paulo