Eleições 2012: Cinco disputam Prefeitura de Santarém
Cinco registraram a candidatura para as eleições Santarém -
O prazo para que os candidatos às eleições 2012 registrassem a candidatura na
justiça eleitoral encerrou às 19 horas desta quinta-feira, 5 de julho. Cinco
registraram a candidatura à Prefeitura de Santarém para as eleições que serão
realizadas no dia 7 de outubro.
Deste o último dia 30 de junho, quando encerrou o prazo para
que os partidos realizassem as convenções, muitas foram as reviravoltas que se
deram, com candidatos mudando no último momento e ameaças de partidos que compunham
as coligações. Mas, às 18h30 desta quinta-feira, os santarenos puderam conhecer
quem serão os políticos que irão disputar o voto para governar Santarém durante
quatro anos. São eles: Alexandre Von (PSDB/prefeito) e Maria José Maia
(DEM/vice).
A "Coligação Santarém Sustentável" terá a
sustentação política de oito partidos: PSDB, DEM, PPS, PSDC, PMN, PV, PSB, PSD.
Na eleição proporcional, essa aliança política assim se subdividiu:
1) PSDB-PSD - 42 candidatos
2) PPS-PSDC-PMN-PV-PSB - 41 candidatos
3) DEM - 42 candidatos
José Maria Tapajós (PMDB/prefeito) e José Antônio Rocha
(PMDB/vice). A "Coligação Com o Povo" será sustentada pelos partidos
PHS e PSL. Na eleição proporcional, o PMDB disputará as 21 vagas sozinho, com
uma chapa de 24 candidatos. O PSL vai apresentar na eleição proporcional 30
candidatos a vereadores. O PHS não disputa a proporcional só entra com apoio na
majoritária ao PMDB.
Rubson Santana (PSC/prefeito) e Carlos Silva (PSC/vice). E o
PTC coliga na majoritária e proporcional "Coligação Acorda Santarém,
Mudança Já".
Márcio Pinto (PSOL/prefeito) e Mike Vieira (PSOL/vice). Na
eleição proporcional, o partido também disputará as 21 vagas com candidatos só
do PSOL. Na "Coligação dá pra Ser do Jeito Certo" serão apresentados
15 candidatos a vereadores.
Lucineide Pinheiro (PT/prefeito) e Bruno Figueiredo
(PDT/vice). Pela "Coligação Para Santarém Seguir Mudando" estão 12
partidos: PT, PDT, PP, PTB, PCdoB, PR, PRB, PPL, PRP, PTdoB, PTN, PRTB. E na
proporcional:PT, PR, PP, PDT, PPL, PRP, PRTB, PRB, PTB, PTN, PT do B, PC do B.
Notapajos.com
Propaganda eleitoral é
liberada para candidatos nesta sexta.
Candidatos a prefeito, vice e vereador podem fazer comícios
e usar internet.
Pará – A três meses de serem testados nas urnas, candidatos
a prefeito, vice-prefeito e vereador de todo o país iniciam nesta sexta-feira
(6) a corrida nas ruas e na rede para garantir uma vaga nas eleições
municipais. Na largada da propaganda eleitoral, os postulantes a cargos
públicos estão autorizados a promover comícios, usar carros de som e tentar
atrair os eleitores pela internet. A propaganda em programas de TV e rádio,
entretanto, começa só em 21 de agosto.
Como nas últimas eleições, o Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) vedou nas campanhas anúncios em outdoors, realização de showmícios e
mesmo a participação de artistas com o objetivo de animar comícios e reuniões
eleitorais.
No rol de proibições nas campanhas constam também práticas
como a distribuição de brindes, cestas básicas e outros tipos de vantagens
materiais aos eleitores. Da mesma forma, não será tolerado pela Justiça
Eleitoral a colagem de propagandas eleitorais em bens públicos, como postes,
viadutos, passarelas ou pontes. Quem descumprir a norma sentirá no bolso. As
multas irão oscilar entre R$ 2 mil e R$ 8 mil.
O acesso dos candidatos à web, que promete ser uma das
vedetes da disputa de 7 de outubro, será limitado. O TSE editou uma resolução
para definir o que será permitido no mundo virtual. Segundo as regras da
Justiça, está liberada a publicação de sites para fins eleitorais, desde que o
endereço eletrônico da página tenha sido informado aos cartórios eleitorais.
Também está permitido o uso de e-mail, blogs e redes sociais, como Facebook e
Twitter.
Os políticos que concorrem a assentos em prefeituras e
Câmara de Vereadores, por outro lado, estão proibidos de recorrer a qualquer
espécie de propaganda eleitoral paga na internet. Anúncios em sites de empresas
jornalísticas ou mesmo de entidades ou empresas podem causar multas aos
candidatos.
E para proteger os internautas de avalanches de mensagens
indesejadas, os chamados spams, o TSE determinou que os e-mails disparados
pelos pretendentes a gestores públicos ou parlamentares disponibilizem
mecanismos de descadastramento.
Quando o eleitor recorrer ao dispositivo, manifestando que
não deseja mais receber as mensagens, os comitês eleitorais terão até 48 horas
para retirar o internauta da lista de destinatários. Caso a ação não seja
cumprida dentro do prazo, a Justiça poderá aplicar multa de R$ 100 por mensagem
enviada ao eleitor insatisfeito.
Propaganda no rádio e na televisão
Ponto alto das campanhas políticas, a transmissão da
propaganda eleitoral no rádio e na TV será deflagrada somente em 21 de agosto.
Neste ano, os programas dos candidatos se estenderão até 4 de outubro, três
dias antes da votação.
Já nos municípios onde houver a necessidade de segundo
turno, a rodada adicional de propaganda gratuita deverá começar no máximo em 13
de outubro, encerrando-se no dia 26 do mesmo mês.
A propaganda eleitoral dos candidatos a prefeito e
vice-prefeito no rádio será veiculada às segundas, quartas e sextas-feiras, das
7h às 7h30 e das 12h às 12h30. Os programas televisivos, contudo, serão
exibidos das 13h às 13h30 e das 20h30 às 21h.
Para os postulantes a cadeiras de vereador, a grade
eleitoral será transmitida às terças, quintas-feiras e sábados, nos mesmos
horários.
impacto rg15
Fuzilamento de brasileiro é
adiado, afirma embaixador.
O embaixador brasileiro em Jacarta, Paulo Soares, descartou,
por ora, a execução de Marco Archer Cardoso Moreira, 50, condenado à morte na
Indonésia por tráfico internacional de drogas.
Peço a Dilma que tente me salvar, diz condenado à morte
Para Entender Direito: Por que interceder não funciona
Após nove anos preso, brasileiro perdeu dentes e cabelos
A resposta ocorre após intervenção da presidente Dilma
Rousseff, do chanceler Antonio Patriota e do embaixador Soares.
Segundo o Itamaraty, as "tratativas ocorrem em alto
nível" --diretamente com o presidente indonésio Susilo Bambang Yudhoyono.
O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira em cela na
Indonésia após ser condenado por tráfico de drogas.
Na semana passada, Soares se reuniu com representantes do
Secretaria de Estado da Indonésia, órgão ligado à Presidência. Ouviu, segundo
ele, que não há nenhuma definição ainda sobre o fuzilamento do brasileiro Marco
Archer.
O embaixador disse ter sido informado que o presidente
Yudhoyono não respondeu ao segundo pedido de clemência feito em favor do
brasileiro. Archer só poderia ser executado se houvesse uma negativa ao pedido.
"Foi um alívio", disse o embaixador, que viajou na
terça-feira retrasada para Cilacap, a oito horas de trem de Jacarta, para
visitar o brasileiro e "tranquilizá-lo".
Até então, o próprio Itamaraty acreditava que o segundo
pedido de clemência havia sido rejeitado pelo presidente indonésio.
A tensão foi deflagrada a partir de semana passada, quando
um procurador declarou ao "The Jakarta Post" que Archer seria
executado nas próximas semanas, ao lado de dois estrangeiros também condenados
à morte.
A Folha tentou, nas últimas duas semanas, falar com esse
procurador, sem êxito.
A fala do procurador sinalizava que o presidente indonésio
decidira não perdoar Archer. Daí a preocupação brasileira no caso.
Não está clara a influência de Dilma e Patriota sobre Susilo
Bambang Yudhoyono.
O Itamaraty não quer dar detalhes. A avaliação é que evitar
a execução de Archer já é uma vitória; libertá-lo é improvável em razão da
gravidade do crime que cometeu na Indonésia.
O brasileiro entrou com 13,4 kg de cocaína no país,
quantidade expressiva de droga que figura entre os recordes de apreensões.
Nascido no Rio de Janeiro e instrutor de asa-delta, Archer
diz que a venda da droga serviria para pagar uma dívida contraída com um
hospital em Cingapura.
Em 1997, ele caiu de um parapente em Bali e teve que ser
transferido para o país vizinho. Não conseguiu pagar todo o tratamento e era
constantemente cobrado.
RICARDO GALLO
DE SÃO PAULO
Folha.com
Índios revoltados mantêm
delegado de polícia refém
Por vingança, indígenas atearam fogo na delegacia de
Jacareacanga
O assassinato do indígena Lelo Akay ocorrido há 15 dias no
município de Jacareacanga, Oeste do Pará, deixou sequelas aos indígenas
Mundurukus. Um grupo de sessenta guerreiros fortemente armados e com pintura de
guerra sitiou a cidade de Jacareacanga na noite de segunda-feira (02).
Os guerreiros Mundurukus, após interditarem por volta das 22
horas a entrada da cidade, com manilhas de cimento armado, marcharam para
invadir o destacamento policial da cidade.
Quatro policiais que estavam no destacamento saíram às
pressas para evitar um confronto que pelos ânimos dos Mundurukus poderia ser
sangrento. Roupas e bens pessoais ficaram para trás e os guerreiros atearam
fogo em tudo.
Bastante revoltados, índios Mundurukus querem fazer justiça
com as mãos
O guerreiro Aldo Cardoso Munduruku, que estava liderando a
turma de índios revoltados, disse que a intenção seria pegar como refém o
Sargento PM Cajado. “Nós queríamos pegar o Sargento Cajado, tirar a roupa dele
e amarrá-lo. Branco matou indígena escondido e nós vamos matar pra todo mundo
ver”, disse revoltado o indígena.
O clima em Jacareacanga é de extrema preocupação. Um dos
guerreiros disse que os Mundurukus estão preparados para qualquer confronto.
“Essa revolta não vai ficar por aqui, nós também vamos queimar bares da cidade
onde a gente sabe quem vende drogas”, disse Rosinaldo Munduruku.
DPC Edinaldo Souza, mantido refém
Durante a invasão do prédio do Destacamento Policial,
guerreiros Mundurukus se apoderaram de duas carabinas e um revólver que pode
ser calibre 38.
Ataque ao prédio da PM é investigado: A Polícia Civil está
investigando a destruição do prédio do destacamento da Polícia Militar do
Estado. Durante o ataque, os invasores subtraíram duas armas tipo carabina
magal e um revólver calibre 38. Ao final, atearam fogo no local. Um policial
militar ficou ferido, porém, sem gravidade. O caso foi registrado na Delegacia
de Itaituba. O superintendente regional do Tapajós, delegado Edinaldo Silva de
Souza, preside o inquérito. Uma tropa do Grupamento Tático Operacional de
Santarém foi deslocada para reforçar o efetivo do município de Itaituba, de
onde partiram as diligências, a fim de normalizar a situação em Jacareacanga. A
reação da comunidade indígena se deu em razão da não concordância com a ordem
judicial que liberou dois dos quatro suspeitos da morte de um índio, cujo corpo
foi encontrado há alguns dias. A Polícia Federal está de prontidão para agir,
no momento em que for acionada.
Reféns:Informações prestadas à nossa redação são de que na
quarta-feira, o superintendente de Polícia Civil, Edinaldo Souza; um
representante da Funai e uma outra pessoa, que se deslocaram para Jacareacanga,
foram rendidos pelos guerreiros Mundurukus e feitos reféns, em um hotel. A
situação é tensa e até o fechamento desta edição ainda não havia sido
contornada. Os indígenas querem que os suspeitos pela morte de Lelo Akay sejam
entregues para eles fazerem justiça. Mas isso não será possível, pois fere os
direitos humanos. Eles deram um prazo até ontem, quinta-feira, para que os
acusados fossem entregues. Se não foram atendidos, outros prédios púbicos serão
queimados. A população de Jacareacanga está assustada e muitos já estão
abandonando a cidade, com medo de morrer nas mãos dos índios enfurecidos.
Gedeão culpa corte no recurso da SEDUC
Estudantes indígenas estão passando fome em Santarém: A
falta de transportes e refeições durante um curso que está acontecendo em
Santarém levou dezenas de estudantes indígenas a denunciar a falta de
assistência da Secretaria de Estado de Educação do Pará (Seduc). Os estudantes
indígenas criticam que estão passando fome em Santarém.
Desde o início deste mês, uma turma de 78 estudantes
indígenas das regiões do Tapajós e Arapiuns está em Santarém participando do
curso do último módulo do Magistério ofertado pela Secretaria Estadual de
Educação. O curso acontece nas dependências da Escola Estadual Madre Imaculada
e tem previsão para encerrar no dia 05 de agosto próximo.
No início desta semana, os estudantes realizaram um protesto
por conta das precárias condições viabilizadas pela Seduc para o atendimento
aos indígenas durante o curso. Os indígenas afirmam que não têm direito a
transporte ou refeições durante a estadia, apenas a estadia do hotel onde estão
hospedados.
Após se revoltar com a falta de apoio da Seduc em relação ao
curso no último módulo, os estudantes decidiram não voltar para a sala de aula
enquanto o problema não for resolvido.
A 5ª URE, através do coordenador do Curso de Magistério
indígena, Gedeão Monteiro, informou que o problema se deu devido a um corte no
recurso, mas que o impasse está sendo resolvido. O curso de magistério dos
indígenas já está há sete anos sem conclusão e os alunos vão se formar para dar
aulas nas aldeias após este módulo. Com informações e fotos de Nonato Silva.
Por: Nazareno Santos
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