A operadora de telefonia celular
TIM entregou nesta terça-feira (24) um documento de 800 páginas à Anatel
(Agência Nacional de Telecomunicações), com informações sobre seus planos para
melhora na qualidade dos serviços aos clientes. A agência afirmou que cobrará
mais detalhes sobre a previsão de demanda da operadora.
Proibição de vendas atinge 64% do
mercado da TIM; Claro é afetada em 29%
Justiça nega liminar, e TIM
continua proibida de vender chips em 18 Estados e no DF
Telefonia fixa: Anatel exige
medidas de qualidade à Telefônica
Anatel proíbe Tim, Oi e Claro de
vender chips para celulares; multa diária chega a R$ 200 mi
"A TIM foi proativa,
entregou um plano grande. Na parte técnica, mostrou grande alinhamento com as
solicitações da agência", informou o superintendente de serviços privados
da Anatel, Bruno Ramos, a jornalistas. Ele afirmou, porém, que "ajustes
sobre demanda, de acompanhamento de demanda e equipamentos" vão ser
pedidos pela agência.
Na semana passada, a Claro também
havia entregue uma preliminar do chamado Plano Nacional de Ação de Melhoria da
Prestação do Serviço Móvel, que foi considerado um “esboço” pela Anatel. Na
segunda (23), a operadora voltou a entregar um plano, mas ainda há necessidade
de ajustes.
Desde segunda-feira, TIM, Oi e
Claro estão proibidas de vender serviços de voz de dados a novos clientes. A
medida cautelar da Anatel contra as três operadoras não tem prazo para ser
suspensa, pois depende que os planos de ação e melhoria sejam apresentados
pelas empresas e aprovados pelo órgão governamental. Nesta terça, o ministro
das Comunicações, Paulo Bernardo, estimou em 15 dias o prazo para que a solução
dos problemas esteja encaminhada, e as vendas sejam retomadas.
Regiões
Impedida de vender novos chips em
18 Estados e no Distrito Federal, a TIM é a operadora mais afetada pela
proibição da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Somadas, essas
regiões responderam por 63,73% das linhas da operadora em junho (no mês passado
foram 68,87 milhões de novas linhas da TIM em todo o país, segundo dados da
Anatel).
Os Estados onde a Claro está
proibida de vender novos chips (São Paulo, Santa Catarina e Sergipe)
responderam por 28,85% de de suas linhas ativas. O maior público-alvo da
empresa encontra-se em São Paulo: de cada dez linhas vendidas pela Claro no
país, quatro são paulistas (25,54%).
Já a Oi deve sentir menor impacto
em suas vendas. A empresa não pode vender chips no Amazonas, Amapá, Mato Grosso
do Sul, Roraima e Rio Grande do Sul, mas esses Estados representaram apenas
5,75% das linhas ativas da empresa em junho. A maior perda deve acontecer no
mercado gaúcho, que respondeu por 4,29% das linhas ativas da Oi.
Do UOL, em São Paulo
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