Belém 17 de Setembro de 2009 BUSCA:
Segundo estudo do Instituto de desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp), o setor da construção civil paraense representa 13,64 % no número de contratações brasileiras, entre julho de 2008 e o mesmo mês neste ano. Das oito atividades econômicas analisadas na pesquisa do Instituto, com números do Caged, o ramo vem se destacando no saldo de postos de trabalho formal desde junho passado. O aquecimento e as contratações de mais trabalhadores tem relação com o Início do verão na Amazônia e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), segundo o Instituto.
No Pará, no período analisado, foram 5.040 demissões e 2.560 admissões, gerando saldo de 2.480 empregos formais, no ano passado, a diferença entre contratações e desligamentos foi de apenas 5.073, portanto, o ano de 2009, obteve um acréscimo de 115% na geraçao de emprego no setor. No período mais grave da crise econômica entre novembro de 2008 e maio passado, a indústria da construção civil vinha apresentou saldos negativos no Estado e de julho do ano passado a julho último, o saldo registrado foi de menos 4.747 postos, com 53.153 desligamentos e 48.406 admitidos. Clima, escassez de crédito e o colapso financeiro internacional provocaram o resultado negativo.
Dentre todas as atividades no Pará, a construção civil representa 17,29 % do número de contratações, entre julho de 2008 e julho deste ano. As cidades que mais contrataram foram Belém (5.375), Parauapebas (4.060), Marabá (1.588), Ananindeua (1.507), Tucuruí (1.301) e Barcarena (1.274).
Segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Pará (Sinduscon), a perspectiva para os próximos meses é de aumento das atividades de construção civil Parauapebas, com as obras privadas da Vale no Projeto Carajás. Estima-se a geração de cerca de dois mil empregos diretos nno município.
Fonte: O Liberal
Nenhum comentário:
Postar um comentário