Notícia publicada dia 17/09/2009
Uma menor de dez anos de idade, que caminhava sozinha pela rua, a caminho da escola, foi abordada e aliciada por um adulto que era ligeiramente conhecido da família da mesma. Por não se tratar de gente totalmente desconhecida, a criança concordou em se aproximar do sujeito, que em seguida, lhe ofereceu um telefone celular de presente, envaidecida a pequena garota aceitou o presente, ao entregar o aparelho o malfeitor segurou seu braço e anunciou o seqüestro, obrigando a garota a acompanhá-lo, sob ameaça de matá-la e também aos seus pais, caso ela esboçasse alguma resistência ou desse alarme do que estava ocorrendo.
Com o domínio total da menor e da situação, rumaram em direção ao Assentamento Santa Julia, viajavam a pé e de caronas, por onde passavam ele dizia que a pequena era sua filha e que estava indo trabalhar na extração de madeira para construção de cercas, pousavam em abrigos improvisados e em casas abandonadas às margens da estrada.
Assim, se passaram doze dias, a família angustiada com o desaparecimento da estudante, acionou a polícia e o Conselho Tutelar que, organizaram-se em buscas, foram distribuídos cartazes, com a foto dela e anúncios no rádio, tudo em vão, até que um motorista que viu os dois, desconfiado com o comportamento do meliante, resolveu denunciar, foi o que norteou os trabalhos da equipe de buscas.
A Polícia, a Conselheira Tutelar Raimunda Oliveira Amorim “Ray Amorim” e o pai da vítima, saíram em diligência, no primeiro dia a equipe conseguiu chegar até o assentamento Santa Júlia. Investigando, concluiu-se que o suspeito teria marchado em direção ao Rio Pimenta, que fica adiante, devido à hora avançada e o mau tempo, a polícia e a conselheira regressaram para cidade, prometendo continuar no dia seguinte, o pai desconsolado, persistiu. No outro dia quando a equipe de policiais e Conselho Tutelar chegou para retomar as investigações, o pai já havia encontrado a menor, sozinha a beira da estrada, abandonada pelo malfeitor.
O caso foi apresentado na delegacia e lavrado o Boletim de Ocorrência.
Para a Polícia e o Conselho Tutelar, a garotinha relatou; o estuprador usou e abusou sexualmente dela, todos os dias, e vendeu o celular que havia lhe dado.
A consumação do estupro foi comprovada através de exames, e detectada a presença de espermatozóides.
A menor estava apavorada, desatinada, mas, conseguiu descrever o pedófilo, ele é magro, alto, negro, banguela, (tem falha na frontal da arcada dentária superior), como ela já havia visto o elemento anteriormente, com suas explicações, seu pai e sua madrasta concluíram que pode se tratar de Pedro Caetano de Andrade, vulgo “Negão”, que veio de Guarantã do Norte - MT a procura de trabalho.
A polícia continua no encalço do suspeito, mas, com tantas pessoas que têm as mesmas características físicas, é difícil saber quem é o criminoso, o que mais preocupa, é saber que tem um maníaco pedófilo às soltas, e pode estar bem próximo de qualquer um de nós.
Jornal Tribuna do Povo/Manolo Garcia
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