Uma comitiva de lideranças empresariais visitou na manhã desta quinta-feira, 9, as instalações dos canteiros de obras da Hidrelétrica de Belo Monte, que está sendo construída no rio Xingu, no Pará. A visita, organizada pelo Fórum Regional de Desenvolvimento Econômico e Socioambiental da Transamazônica e Xingu (FORT Xingu), contou com a presença de representantes da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e do governo do Estado do Pará.
Cerca de 30 pessoas integraram a comitiva, que saiu de lancha de Altamira pela manhã, com destino ao canteiro de obras do Sítio Pimental, localizado há cerca de uma hora e quinze minutos da cidade. Lá será construída a barragem principal e a casa de força complementar, com capacidade de gerar de 233,1 MW. O local já possui uma boa estrutura, construída pela Eletronorte em 2000 para servir como ponto de apoio aos estudos sobre o empreendimento energético.
O diretor de Relações Institucionais da Norte Energia, João Pimentel, explicou que a empresa está construindo no local o Centro de Resgate de Fauna, que funcionará como uma espécie de hospital para os animais atingidos pela supressão florestal nas áreas da usina. Ao lado, também está sendo construído um Centro de Resgate de Flora, que servirá para garantir que as espécies vegetais existentes na área sejam catalogadas, as sementes guardadas para o processo de reflorestamento.
Após um almoço servido na base da Norte Energia, a comitiva seguiu de carro, pela estrada Vicinal do quilômetro 27, que liga a Transamazônica ao Sítio Pimental. Esta estrada será completamente reestruturada, passará a ter 60 metros de largura, com pista de rolamento de 14 metros, para atender às necessidades logísticas do projeto. De acordo com João Pimentel, a estrada continuará a ser pública e também atenderá cerca de 140 proprietários de terras localizadas na margem da estrada vicinal.
Já na Transamazônica, a comitiva seguiu até próximo à comunidade de Santo Antonio, onde ficará o Sítio Belo Monte e será instalada a Casa de Força Principal, com 11 mil megawatts de geração. De acordo com João Pimentel, a Norte Energia já adquiriu a maior parte das áreas necessárias para a implantação das obras neste local e está definindo a área para onde as famílias da vila Santo Antonio serão reassentadas. Ele disse que mais de 90% das áreas foram adquiridas através de negociação, sem a necessidade de desapropriações.
A comitiva retornou a Altamira no meio da tarde, convencida da grandiosidade do projeto, mas também de que os empreendedores estão se cercando de todos os cuidados para garantir a redução de impactos negativos e geração de benefícios para a região. De acordo com o Secretário Especial de Energia do Pará, Nicias Ribeiro, que integrou a comitiva, Belo Monte será um exemplo de construção de hidrelétrica, sem os passivos socioambientais que foram a marca de muitos grandes projetos implantados na Amazônia nas últimas décadas.
Para o coordenador do FORT Xingu, Vilmar Soares, a visita foi uma oportunidade para que as lideranças pudessem ver de perto o início das obras da usina de Belo Monte, conhecer a realidade da região e os desafios do projeto. “É bom conhecer o projeto desde o início, para que possamos acompanhar as mudanças e ter parâmetros de comparação. Também foi uma oportunidade para perceber a grandiosidade do empreendimento e o compromisso com a sustentabilidade”, disse Vilmar Soares.
Fonte: Fort Xingu
Cerca de 30 pessoas integraram a comitiva, que saiu de lancha de Altamira pela manhã, com destino ao canteiro de obras do Sítio Pimental, localizado há cerca de uma hora e quinze minutos da cidade. Lá será construída a barragem principal e a casa de força complementar, com capacidade de gerar de 233,1 MW. O local já possui uma boa estrutura, construída pela Eletronorte em 2000 para servir como ponto de apoio aos estudos sobre o empreendimento energético.
O diretor de Relações Institucionais da Norte Energia, João Pimentel, explicou que a empresa está construindo no local o Centro de Resgate de Fauna, que funcionará como uma espécie de hospital para os animais atingidos pela supressão florestal nas áreas da usina. Ao lado, também está sendo construído um Centro de Resgate de Flora, que servirá para garantir que as espécies vegetais existentes na área sejam catalogadas, as sementes guardadas para o processo de reflorestamento.
Após um almoço servido na base da Norte Energia, a comitiva seguiu de carro, pela estrada Vicinal do quilômetro 27, que liga a Transamazônica ao Sítio Pimental. Esta estrada será completamente reestruturada, passará a ter 60 metros de largura, com pista de rolamento de 14 metros, para atender às necessidades logísticas do projeto. De acordo com João Pimentel, a estrada continuará a ser pública e também atenderá cerca de 140 proprietários de terras localizadas na margem da estrada vicinal.
Já na Transamazônica, a comitiva seguiu até próximo à comunidade de Santo Antonio, onde ficará o Sítio Belo Monte e será instalada a Casa de Força Principal, com 11 mil megawatts de geração. De acordo com João Pimentel, a Norte Energia já adquiriu a maior parte das áreas necessárias para a implantação das obras neste local e está definindo a área para onde as famílias da vila Santo Antonio serão reassentadas. Ele disse que mais de 90% das áreas foram adquiridas através de negociação, sem a necessidade de desapropriações.
A comitiva retornou a Altamira no meio da tarde, convencida da grandiosidade do projeto, mas também de que os empreendedores estão se cercando de todos os cuidados para garantir a redução de impactos negativos e geração de benefícios para a região. De acordo com o Secretário Especial de Energia do Pará, Nicias Ribeiro, que integrou a comitiva, Belo Monte será um exemplo de construção de hidrelétrica, sem os passivos socioambientais que foram a marca de muitos grandes projetos implantados na Amazônia nas últimas décadas.
Para o coordenador do FORT Xingu, Vilmar Soares, a visita foi uma oportunidade para que as lideranças pudessem ver de perto o início das obras da usina de Belo Monte, conhecer a realidade da região e os desafios do projeto. “É bom conhecer o projeto desde o início, para que possamos acompanhar as mudanças e ter parâmetros de comparação. Também foi uma oportunidade para perceber a grandiosidade do empreendimento e o compromisso com a sustentabilidade”, disse Vilmar Soares.
Fonte: Fort Xingu
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