O resultado obtido poderá subsidiar o parecer técnico emitido pela Sema para o licenciamento ambiental da obra.
Itaituba - Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) convocou autoridades federais, estaduais e municipais, empresários, a sociedade civil organizada e a população em geral para participar da audiência pública, nesta terça-feira, 4, que trata dos potenciais impactos ambientais do Projeto da Estação de Transbordo de Cargas (ETC) no distrito de Miritituba, no município de Itaituba, região Tapajós. O resultado obtido poderá subsidiar o parecer técnico emitido pela Sema para o licenciamento ambiental da obra.
O empreendimento, de acordo com o Relatório de Impacto Ambiental (Rima), servirá de entreposto estratégico entre a zona produtora de grãos do Centro Oeste do país e a exportação via município de Barcarena. O local escolhido para a Estação concilia os transportes rodoviários e hidroviários na movimentação dos grãos transportados por caminhões e estocados em armazém graneleiro até o embarque, em píer flutuante projetado para garantir a atracação e carregamento das barcaças transportadoras.
Em média, 200 empregos estão previstos na fase de instalação do projeto e outros 120 empregos diretos e indiretos na fase de operação. Prédios de recepção e faturamento, balanças rodoviárias com capacidade para 100 mil quilos, unidade classificadora de qualidade de produto, tombadores de caminhões, armazém com capacidade de estocagem de 66.500 toneladas, sistemas de transportadores de correia para recepção e expedição de grãos, uma rampa fluvial, um conjunto ponte de acesso/píer metálicos fazem parte da estrutura da obra, entre outras construções necessárias.
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As instalações visam o escoamento principalmente de soja produzida na região centro-norte de Mato Grosso, transportada para a ETC/Miritituba para estocagem até o embarque em comboios fluviais de até 16 barcaças, com média de duas mil toneladas cada uma, totalizando 32 mil toneladas por viagem, através das hidrovias dos rios Tapajós – Amazonas – Pará, com destino ao terminal Graneleiro de Barcarena. Segundo os empreendedores, a obra reduz custos operacionais do transporte e aumenta a competitividade brasileira na comercialização de grãos no mercado internacional.
A ETC/Miritituba é parte complementar do Terminal Portuário Graneleiro de Barcarena. Ambos, além de futuros empreendimentos portuários, são parte integrante de um macro projeto chamado Terminais Portuários Fronteira Norte (Terfron), que objetiva construir uma malha interligada de transportes para atender o agronegócio, com a inserção da região amazônica e suas extensas hidrovias na matriz logística nacional.
As cargas a serem escoadas pela ECT/Miritituba vão percorrer entre 1.100 e 1.500 km pela BR 163 (Santarém/Cuiabá) e na BR-230 (Transamazônica) desde as áreas produtoras em Mato Grosso até o embarque. Depois da chegada na ECT, cada hora de operação vai movimentar 500 toneladas de grãos no desembarque de caminhões, 1.500 no embarque da carga nas barcaças e poderão ser movimentadas 32 mil toneladas por dia. A energia elétrica será fornecida pela Rede Celpa através de uma subestação de energia elétrica de 69 KV. A água não terá fim industrial e será fornecida por meio de captação de poços tubulares. Ao governo caberá a conclusão da pavimentação do trecho paraense da BR-163 (Santarém/Cuiabá), dentro das obras do PAC.
Fonte: Agência Pará
Itaituba - Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) convocou autoridades federais, estaduais e municipais, empresários, a sociedade civil organizada e a população em geral para participar da audiência pública, nesta terça-feira, 4, que trata dos potenciais impactos ambientais do Projeto da Estação de Transbordo de Cargas (ETC) no distrito de Miritituba, no município de Itaituba, região Tapajós. O resultado obtido poderá subsidiar o parecer técnico emitido pela Sema para o licenciamento ambiental da obra.
O empreendimento, de acordo com o Relatório de Impacto Ambiental (Rima), servirá de entreposto estratégico entre a zona produtora de grãos do Centro Oeste do país e a exportação via município de Barcarena. O local escolhido para a Estação concilia os transportes rodoviários e hidroviários na movimentação dos grãos transportados por caminhões e estocados em armazém graneleiro até o embarque, em píer flutuante projetado para garantir a atracação e carregamento das barcaças transportadoras.
Em média, 200 empregos estão previstos na fase de instalação do projeto e outros 120 empregos diretos e indiretos na fase de operação. Prédios de recepção e faturamento, balanças rodoviárias com capacidade para 100 mil quilos, unidade classificadora de qualidade de produto, tombadores de caminhões, armazém com capacidade de estocagem de 66.500 toneladas, sistemas de transportadores de correia para recepção e expedição de grãos, uma rampa fluvial, um conjunto ponte de acesso/píer metálicos fazem parte da estrutura da obra, entre outras construções necessárias.
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As instalações visam o escoamento principalmente de soja produzida na região centro-norte de Mato Grosso, transportada para a ETC/Miritituba para estocagem até o embarque em comboios fluviais de até 16 barcaças, com média de duas mil toneladas cada uma, totalizando 32 mil toneladas por viagem, através das hidrovias dos rios Tapajós – Amazonas – Pará, com destino ao terminal Graneleiro de Barcarena. Segundo os empreendedores, a obra reduz custos operacionais do transporte e aumenta a competitividade brasileira na comercialização de grãos no mercado internacional.
A ETC/Miritituba é parte complementar do Terminal Portuário Graneleiro de Barcarena. Ambos, além de futuros empreendimentos portuários, são parte integrante de um macro projeto chamado Terminais Portuários Fronteira Norte (Terfron), que objetiva construir uma malha interligada de transportes para atender o agronegócio, com a inserção da região amazônica e suas extensas hidrovias na matriz logística nacional.
As cargas a serem escoadas pela ECT/Miritituba vão percorrer entre 1.100 e 1.500 km pela BR 163 (Santarém/Cuiabá) e na BR-230 (Transamazônica) desde as áreas produtoras em Mato Grosso até o embarque. Depois da chegada na ECT, cada hora de operação vai movimentar 500 toneladas de grãos no desembarque de caminhões, 1.500 no embarque da carga nas barcaças e poderão ser movimentadas 32 mil toneladas por dia. A energia elétrica será fornecida pela Rede Celpa através de uma subestação de energia elétrica de 69 KV. A água não terá fim industrial e será fornecida por meio de captação de poços tubulares. Ao governo caberá a conclusão da pavimentação do trecho paraense da BR-163 (Santarém/Cuiabá), dentro das obras do PAC.
Fonte: Agência Pará
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