Empresário mineiro afirma que veio a Brasília para protestar e "pedir paz".
Ele diz que protestou em outras ocasiões, como no julgamento do caso Nardoni.
Naiara Leão
Depois de viajar por 15 horas em um ônibus entre Ponte Nova (MG) e Brasília, o empresário André Luiz de Santos, 50 anos, deve passar outras 15 horas em uma posição desconfortável. O mineiro se amarrou na madrugada desta terça-feira (11), por volta das 5h, a uma cruz em frente ao Congresso Nacional para “pedir paz”.
Em sua cruz estão penduradas placas sobre temas que vão desde corrupção no Legislativo até criminalização da homofobia. “O que carrego é a síntese das pessoas terem capacidade de lutar, e não guerrear”, explica. “Não tem nada a ver com política, a minha bandeira é a paz. Sem paz, há violência e a violência começa aqui [no Congresso]”.
Empresário mineiro se amarrou nesta terça-feira (11) a cruz em frente ao Congresso Nacional para "pedir paz" (Foto: Naiara Leão/ G1)Santos carrega nas costas uma cruz que, segundo ele, pesa 50 quilos. Um de seus braços está algemado. “A outra algema é para prender uns ladrões”, afirmou.
Ele disse que veio a Brasília para participar da Marcha Contra a Corrupção, marcada para esta quarta (12), às 10h, em frente ao Museu da República. No último dia 20, ele participou do protesto com vassouras contra a corrupção realizado pelo movimento Rio de Paz, na Cinelândia, no Rio de Janeiro.
“Fiz greve de fome por três dias na frente do STF [Supremo Tribunal Federal] quando votaram o Ficha Limpa. Fiquei na porta do fórum por oito dias desse jeito, dois em greve de fome, no julgamento do caso Isabela Nardoni. Fui ainda para a Parada Gay de São Paulo e fiz também a manifestação da greve dos bancários”, diz.
Apesar da longa lista de protestos, André rejeita o rótulo de “protestante profissional”. “De jeito nenhum! Faço tudo com meu próprio dinheiro. Gastei RS7.500 só fazendo esse material”, diz.
Em sua agenda futura de protestos, estão os julgamentos do caso Bruno e da juíza Patrícia Acioli, onde ele quer pedir o fim da impunidade. “Esses também eu estou acompanhando e vou. Não adianta fazer meu discurso só pra um, preciso me comunicar com as pessoas”.
Do G1 DF
Ele diz que protestou em outras ocasiões, como no julgamento do caso Nardoni.
Naiara Leão
Depois de viajar por 15 horas em um ônibus entre Ponte Nova (MG) e Brasília, o empresário André Luiz de Santos, 50 anos, deve passar outras 15 horas em uma posição desconfortável. O mineiro se amarrou na madrugada desta terça-feira (11), por volta das 5h, a uma cruz em frente ao Congresso Nacional para “pedir paz”.
Em sua cruz estão penduradas placas sobre temas que vão desde corrupção no Legislativo até criminalização da homofobia. “O que carrego é a síntese das pessoas terem capacidade de lutar, e não guerrear”, explica. “Não tem nada a ver com política, a minha bandeira é a paz. Sem paz, há violência e a violência começa aqui [no Congresso]”.
Empresário mineiro se amarrou nesta terça-feira (11) a cruz em frente ao Congresso Nacional para "pedir paz" (Foto: Naiara Leão/ G1)Santos carrega nas costas uma cruz que, segundo ele, pesa 50 quilos. Um de seus braços está algemado. “A outra algema é para prender uns ladrões”, afirmou.
Ele disse que veio a Brasília para participar da Marcha Contra a Corrupção, marcada para esta quarta (12), às 10h, em frente ao Museu da República. No último dia 20, ele participou do protesto com vassouras contra a corrupção realizado pelo movimento Rio de Paz, na Cinelândia, no Rio de Janeiro.
“Fiz greve de fome por três dias na frente do STF [Supremo Tribunal Federal] quando votaram o Ficha Limpa. Fiquei na porta do fórum por oito dias desse jeito, dois em greve de fome, no julgamento do caso Isabela Nardoni. Fui ainda para a Parada Gay de São Paulo e fiz também a manifestação da greve dos bancários”, diz.
Apesar da longa lista de protestos, André rejeita o rótulo de “protestante profissional”. “De jeito nenhum! Faço tudo com meu próprio dinheiro. Gastei RS7.500 só fazendo esse material”, diz.
Em sua agenda futura de protestos, estão os julgamentos do caso Bruno e da juíza Patrícia Acioli, onde ele quer pedir o fim da impunidade. “Esses também eu estou acompanhando e vou. Não adianta fazer meu discurso só pra um, preciso me comunicar com as pessoas”.
Do G1 DF
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