Categoria: Brasil e o Mundo
Publicado
em 2 de maio de 2014
Em
um artigo enviado à Redação de ACI Digital (30/04/14), o Prof. Hermes Rodrigues
Nery, especialista em Bioética (pela PUC-RJ), coordenador da Comissão Diocesana
em Defesa da Vida e Movimento Legislação e Vida, da Diocese de Taubaté, e
Diretor da Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família, ressalta a importância
da votação do próximo 6 de maio, na qual será deliberada da meta 3.13 do PNE
(Plano Nacional de Educação), que, sendo aprovada retiraria do Plano as
polêmicas cláusulas que incluem a chamada “desconstrução da
heteronormatividade”, e a utilização da ideologia de gênero como ferramenta
política para minar a família.
A
seguir, o artigo do Professor Nery na íntegra:
O
COMBATE A IDEOLOGIA DE GÊNERO NO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
A
votação do Plano Nacional de Educação deve ser concluída no próximo dia 6 de
maio, na Câmara dos Deputados. Na sessão do dia 22 de abril, a maioria dos
deputados da Comissão Especial de Educação (15 x 11) rechaçaram a ideologia de
gênero, que o relator, Dep. Angelo Vanhoni (PT) queria ver incluída no inciso
III, do art. 2 do PNE. Votaram a favor da ideologia de gênero os seguintes
deputados: Angelo Vanhoni, Fátima Bezerra, Margarida Salomão, Artur Bruno, Iara
Bernardi, Pedro Uczai, Ivan Valente, Stepan Nercessian, Chico Lopes e Paulo
Rubem Santiago. Os deputados que votaram contra a ideologia de gênero foram
Lelo Coimbra, Nelson Marchezan Junior, Alex Canziani, Dr. Ubiali, Eduardo
Barbosa, Efraim Filho, Jair Bolsonaro, Pastor Eurico, Paulo Freire, professor
Sétimo, Professora Dorinha Seabra rezende, Stefano Aguiar, Alfredo Kaefer,
Antonio Bulhões, Gastão Vieira, Marcos Rogério, Pedro Chaves, Ronaldo Fonseca e
Leopoldo Meyer. Falta ainda a deliberação de um outro ponto no Plano Nacional
de Educação, que precisa excluir a ideologia de gênero. Trata-se da meta 3.13
do PNE.
A
batalha pró-família, das sessões dos dias 22 e 23 de abril havia sido vencida,
em parte. Resta ainda a deliberação da meta 3.13, para que a ideologia de
gênero fosse erradicada do Plano Nacional de Educação. Decisão esta que ficou
marcada para a sessão da próxima terça-feira, dia 6 de maio.
Apesar
da forte pressão do governo brasileiro (de modo especial o Ministério da
Educação), com a militância da UNE nas sessões, foi possível barrar a ideologia
de gênero com a aprovação da primeira emenda (incíso III, art. 2). Falta agora
o destaque da meta 3.13. Os deputados estarão decidindo sobre o texto do Senado
(que já havia feito a exclusão da ideologia de gênero no PNE) e o da Câmara (que
retomou o projeto original do relator Vanhoni).
Mesmo
depois de votada a meta 3.13, e conseguindo rejeitar a ideologia de gênero, o
Plano Nacional de Educação ainda será apreciado no Plenário da Câmara, e o
governo poderá ainda tentar incluir mesmo assim a ideologia de gênero no PNE.
Há também, além do Plano Nacional de Educação, mais dois projetos de lei
tramitando no Congresso, que visam incluir a ideologia de gênero na educação do
País. Tratam-se dos projetos de lei 6010/2013 e 7627/2010.
Tais
projetos, camuflados em combate à violência contra a mulher e à discriminação
contra homossexuais, tem como objetivo viabilizar a chamada “desconstrução da
heteronormatividade”, e a utilização da ideologia de gênero como ferramenta
política para minar a família.
Por
isso, precisamos estar vigilantes e atuantes, para evitar tais aprovações e
deter o projeto do governo brasileiro de corroer a instituição familiar,
instrumentalizando os educadores para fins tão perversos.
Fonte:http://www.acidigital.com/noticias/votacao-de-6-de-maio-poderia-retirar-ideologia-de-genero-do-plano-nacional-da-educacao-89391/
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