DE BRASÍLIA
"Isso não vai acontecer [Marina ser
candidata à Presidência]. O governo vai ficar alimentando isso na mídia, de
quem será candidato, mas temos essa certeza porque fizemos um entendimento com
a Marina. Vamos avaliar qual será o seu melhor papel, não temos uma chapa
fechada. Mas ela está aberta a ser vice", afirmou.
Rollemberg foi um dos negociadores da ida de
Marina para o PSB. O senador participou do encontro, na noite de sexta-feira,
que selou a decisão da ex-senadora de escolher o partido. Segundo o
congressista, partiu da própria Marina a decisão de se filiar ao PSB --o que
inicialmente deixou Campos "surpreso".
Marina hoje aparece em segundo lugar nas
pesquisas de intenção de voto e Campos está em quarto.
Rollemberg disse que a ida de Marina cria um
"fator político" favorável a Campos maior que a soma das intenções de
votos na ex-senadora com as do governador de Pernambuco. "Tem um efeito
político muito maior do que a soma, é algo não aritmético. O movimento político
tem um efeito muito grande."
O líder disse que a disposição no PSB é de se
"abrir" para a ideias da Rede, partido idealizado por Marina que não
foi criado após o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) considerar que não havia
assinaturas necessárias para a sua formação. Marina tentou criar a sigla para
se lançar candidata, mas migrou para o PSB após a decisão da Justiça Eleitoral.
Segundo Rollemberg, a ex-senadora escolheu o
PSB por ser a legenda que considera ter os "ideais" mais parecidos
com os da Rede.
Além de aliados de Marina, articuladores da
Rede, Rollemberg disse que o senador Pedro Simon (PMDB-RS) também telefonou ao
governador de Pernambuco sugerindo a aliança dele com a ex-senadora. Os
resultados da aliança, segundo o senador, vão ampliar as candidaturas do PSB no
Estados.
"Eu acho que a união Rede-PSB amplia as
candidaturas no Brasil. É uma aliança que foi bem recebida pela
população", afirmou.
Marina
Silva se filia ao PSB
Alan Marques/Folhapress
Marina Silva anuncia sua filiação partidária
no PSB e fecha acordo politico com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos,
para a corrida presidencial de 2014.
Nenhum comentário:
Postar um comentário