Candidato a deputado federal, o presidente do PV, José Carlos Lima fala, no blog dele, das dificuldades dos candidatos às eleições proporcionais para levar as mensagens ao eleitorado: "se quiserem ser ouvidos e conquistar votos, têm que rebolar muito", afirma no texto que você lê abaixo.
Eleições dos intermediários
Os partidos e seus candidatos estão encontrando dificuldade de acessar o povo.
É isso mesmo. Não tem comício, os partidos, sozinhos, não conseguem chamar a sociedade para ouvi-los.
Nos programas eleitorais da televisão e rádio apenas os majoritários tem um pouco da atenção. Os proporcionais, se quiserem ser ouvidos e conquistar votos, tem que rebolar muito.
Num quadro assim só recorrendo ao auxílio de intermediários. E quem são estes intermediários? Sindicatos, associações, movimentos organizados, grupos culturais, Igrejas, lobistas ou agenciadores de votos, as chamadas lideranças ou cabos eleitorais.
Estes organismos aglutinam pessoas e formam redes de interesses, depois negociam com os interessados o apoio em troca do atendimento de suas demandas. Muitas vezes se a demanda for atendida até deixam de considerar o passado do pretendente.
O custo destes atendimentos implicam somas de dinheiros e outras estruturas que a maioria não tem com atender e, mesmo sendo uma promessa de bom político, ficha limpa, preparado intelectualmente, com experiência acumulada, ficará sem o apoio e perderá as eleições.
O quadro que estou testemunhando é preocupante para o futuro da democracia brasileira, creiam nisso.
Fonte: blog da reporte
Eleições dos intermediários
Os partidos e seus candidatos estão encontrando dificuldade de acessar o povo.
É isso mesmo. Não tem comício, os partidos, sozinhos, não conseguem chamar a sociedade para ouvi-los.
Nos programas eleitorais da televisão e rádio apenas os majoritários tem um pouco da atenção. Os proporcionais, se quiserem ser ouvidos e conquistar votos, tem que rebolar muito.
Num quadro assim só recorrendo ao auxílio de intermediários. E quem são estes intermediários? Sindicatos, associações, movimentos organizados, grupos culturais, Igrejas, lobistas ou agenciadores de votos, as chamadas lideranças ou cabos eleitorais.
Estes organismos aglutinam pessoas e formam redes de interesses, depois negociam com os interessados o apoio em troca do atendimento de suas demandas. Muitas vezes se a demanda for atendida até deixam de considerar o passado do pretendente.
O custo destes atendimentos implicam somas de dinheiros e outras estruturas que a maioria não tem com atender e, mesmo sendo uma promessa de bom político, ficha limpa, preparado intelectualmente, com experiência acumulada, ficará sem o apoio e perderá as eleições.
O quadro que estou testemunhando é preocupante para o futuro da democracia brasileira, creiam nisso.
Fonte: blog da reporte
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