O crime aconteceu em uma área de preservação ambiental que fica no lago do Maicá, às proximidades das terras dos remanescentes de quilombos, área de várzea em Santarém, no Oeste do Pará. Pedro Paulo Nogueira tinha 37 anos, era pescador e foi morto com um tiro de espingarda enquanto estirava malhadeira em uma comunidade conhecida como Bom Jardim. A polícia trabalha com hipótese de crime ambiental no lago Maicá, onde a pesca com uso de malhadeira é proibida em determinadas épocas do ano.
Colegas de trabalho da vitima ainda tentaram socorré-la, mas ela morreu antes de receber os primeiros socorros do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
O delegado de Polícia Civil (DPC) Edinaldo Sousa informou que ninguém conseguiu identificar o autor dos disparos. “O fato se deu durante a noite, em um local escuro”.
Disse ainda que algumas testemunhas já estão sendo ouvidas, porém a polícia civil vai verificar a quem cabe a competência de apurar os fatos, uma vez que o homicídio ocorreu dentro de uma área de preservação ambiental e também de remanescentes de quilombos. Ele falou que o local é uma área problemática devido os próprios comunitários extrapolarem o poder de fiscalização.
“Aquela é uma área onde existe a situação de alguns comunitários receberem autorização do Ibama para fiscalizar. Nós temos encontrado alguns problemas nesse sentido, uma vez que eles, em algumas vezes, extrapolam com o poder de fiscalização e acabam causando danos aos pescadores, e nesse caso chegando, infelizmente, a um homicídio”.
ARBITRÁRIOS
De acordo com a pescadora e membro do núcleo de base da comunidade de Perola do Maicá Maria Anália de Sousa Costa, há anos os pescadores convivem com as arbitrariedades comedidas pelos comunitários que atuam como fiscais. “A gente espera que haja justiça, uma vez que eles obedecem uma portaria que eles mesmos criaram e aí fazem o que querem. Já nos reunimos para pedir providências, mas até agora nada foi feito e, infelizmente, agora tivemos uma morte”, disse emocionada a pescadora, enquanto aguardava a liberação do corpo de Pedro Paulo.
Local: Belém - PA
Fonte: Diário do Pará
Link: http://www.diariodopara.com.br/
Colegas de trabalho da vitima ainda tentaram socorré-la, mas ela morreu antes de receber os primeiros socorros do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
O delegado de Polícia Civil (DPC) Edinaldo Sousa informou que ninguém conseguiu identificar o autor dos disparos. “O fato se deu durante a noite, em um local escuro”.
Disse ainda que algumas testemunhas já estão sendo ouvidas, porém a polícia civil vai verificar a quem cabe a competência de apurar os fatos, uma vez que o homicídio ocorreu dentro de uma área de preservação ambiental e também de remanescentes de quilombos. Ele falou que o local é uma área problemática devido os próprios comunitários extrapolarem o poder de fiscalização.
“Aquela é uma área onde existe a situação de alguns comunitários receberem autorização do Ibama para fiscalizar. Nós temos encontrado alguns problemas nesse sentido, uma vez que eles, em algumas vezes, extrapolam com o poder de fiscalização e acabam causando danos aos pescadores, e nesse caso chegando, infelizmente, a um homicídio”.
ARBITRÁRIOS
De acordo com a pescadora e membro do núcleo de base da comunidade de Perola do Maicá Maria Anália de Sousa Costa, há anos os pescadores convivem com as arbitrariedades comedidas pelos comunitários que atuam como fiscais. “A gente espera que haja justiça, uma vez que eles obedecem uma portaria que eles mesmos criaram e aí fazem o que querem. Já nos reunimos para pedir providências, mas até agora nada foi feito e, infelizmente, agora tivemos uma morte”, disse emocionada a pescadora, enquanto aguardava a liberação do corpo de Pedro Paulo.
Local: Belém - PA
Fonte: Diário do Pará
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