quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Amazônia cinzenta

Os grandes centros urbanos da Amazônia amanheceram nos últimos dias com o céu cinza, cinza. Em cidades como Manaus (AM), Rio Branco (AC), Cuiabá (MT) e Porto Velho (RO), dá para mirar o sol a olho nu, tamanha é a nuvem de fumaça que tem se formado. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o “tapete branco” é mesmo o que muita gente já desconfiava: fuligem resultante de queimadas.

Conforme já noticiamos aqui, a temporada do fogo já começou esse ano. E deve continuar sem dar trégua pelas próximas semanas. A umidade relativa do ar permanece baixa em boa parte da região, dando as condições propícias para que qualquer fagulha vire um grande incêndio.

Os especialistas lembram que queimada por causa natural é raridade: geralmente, onde tem fogo, tem gente. E, em se tratando de Amazônia, queimada é quase sinônimo de limpeza de terreno para cultivo.

Apesar de as queimadas serem uma prática do arco da velha no Brasil, elas perduram até hoje. E seus resultados vão muito além da floresta. Além de emitir incontáveis toneladas de CO2 e destruir uma biodiversidade sem paralelos, as chamas carregam a fuligem até os centros urbanos, causando graves problemas respiratórios à população.



Satélite da NASA: pontos vermelhos mostram queimadas pipocando nos arredores de Porto Velho

18/08/2010
Local: São Paulo - SP
Fonte: Greenpeace Brasil
Link: http://www.greenpeace.org.br

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