Um grupo de
cerca de 40 manifestantes protestou em frente ao STF (Supremo Tribunal Federal)
na tarde desta quarta-feira (10). Munidos de faixas, apitos e vassouras, eles
pediam a aplicação mais rápida da Lei da Ficha Limpa.
Os
manifestantes passaram a tarde de ontem em frente ao TSE (Tribunal Superior
Eleitoral), mas resolveram mudar para o Supremo por entender que teriam mais
"visibilidade". Eles pediam uma reunião com a ministra Cármen Lúcia,
que é presidente do TSE.
De acordo
com Luiz Fernando Pimentel, representante do movimento, estavam presentes
moradores de Catalão (GO), cidade que ainda aguarda o julgamento de recursos do
candidato a prefeito Jardel Sebba (PSDB) no TSE para definir o resultado da
eleição.
Fabio
Rodrigues Pozzebom/Divulgação/ABr
Manifestantes
protestam em frente ao STF, em Brasília, para pedir aplicação mais rápida da
Lei da Ficha Limpa.
Sebba foi o
mais votado, mas os votos dados a ele foram considerados nulos. O segundo
colocado, Adib Elias (PMDB), é apontado como o vencedor pelo sistema do TSE,
com 23.696 votos, ou 93,88% dos votos válidos.
Os
manifestantes pedem que o TSE não valide a candidatura de Sebba. "A não
aplicação da Lei da Ficha Limpa é um tapa na cara do cidadão. Nesse caso, ela
não foi aplicada no momento certo, antes da votação. Não dá para o candidato
que não conseguiu ser candidato, por ter tido o pedido indeferido, assumir o
cargo. É injusto", afirmou Pimentel.
Segundo ele,
o movimento é "apartidário" e formado por moradores de Santo Antonio
do Descoberto (GO) e Osasco (SP), cidades que também aguardam decisão da
Justiça para saber o resultado das eleições.
Folha.uol.com
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