Senador paraense criticou programa Mais Médicos por não
resolver problema de saúde
Senador Mário Couto (PSDB-PA)
O senador Mário Couto (PSDB-PA)
criticou ontem, da tribuna, o programa
Mais Médicos, que contrata profissionais médicos de outros países da
América Latina, entre eles Cuba, para trabalharem no Brasil.
Em pronunciamento,
ele voltou a criticar o programa lembrando que, na época do lançamento, avisava
que o Mais Médicos não resolvia o problema da saúde dos brasileiros, intimidava
os médicos nacionais e representava a desvalorização da classe médica
brasileira. Também chamava atenção para a forma de contratação e o pagamento de
R$ 10 mil, porque segundo ele, apenas R$ 800 eram repassados para os médicos,
ficando o restante para o governo cubano.
“Eu vim dizer que isso não resolvia o
problema da saúde dos brasileiros, que isso era intimidar e desvalorizar os
médicos brasileiros. Pior: com a grande amizade que ela tem pelo pelos
ditadores, os irmãos Castro, ela escolheu exatamente trazer médicos cubanos.
Cheguei a dizer que trazer médicos de fora não fazia mal, que fazia bem, porque
conheço a pobreza do meu Marajó, conheço a pobreza que assola as regiões oeste,
sul e nordeste do meu Estado, conheço o meu Estado e sei como sofrem os
paraenses, sei do abandono dos paraenses, principalmente pelo Governo Federal.
Mas, eu não pensei que a coragem cínica podia trazer os fatos reais à tona e
mostrar que essa amizade entre a Dilma e os irmãos Castro é muito forte. E
agora, num ato de que não quer nem prestar contas aos brasileiros, ela traz a
ditadura cubana para dentro do Brasil”, disse.
Para o senador, os médicos cubanos que
participam do programa são enganados. “Olhem como escraviza! Isso é uma
escravidão, principalmente neste País, onde a inflação já é galopante, o que o
PT esconde. O PT mente ao dizer que não há inflação neste País”, afirmou Mário
Couto, descrevendo em seguida o “susto” que a médica cubana Ramona Rodríguez,
que abandonou o posto do Mais Médicos em Pacajá, teve ao tomar conhecimento da
diferença dos seus rendimentos em relação aos médicos de outras nacionalidades.
“Quando viu R$ 800,00 em sua mão, ela
disse: ‘Meu Deus do céu, o custo de vida aqui neste País é muito alto!’ Isto em
Pacajá, no Pará. Mas não é só lá que ele é alto, não; ele é alto em todo o
Brasil. ‘Como é que eu vou conseguir viver, como médica, com R$ 800,00, quando
o restante do meu salário vai todo para os irmãos Castro?’ A médica se
refugiou, o médico foi embora para os Estados Unidos, e assim vem o cordão dos
desertores. Dilma, esse programa serviu para você trazer a ditadura de Fidel
Castro e seu irmão ao nosso País. Se não prevalecesse um governo infeliz feito
por você, Dilma, que massacra os brasileiros, que mata os aposentados… Não
temos, no Brasil, hoje, um setor da economia que esteja tranquilo. Não temos,
hoje, no Brasil, uma obra de vulto. Não temos, hoje, no Brasil, o equilíbrio da
economia. O País passa por momentos difíceis e está ficando desmoralizado”,
finalizou.
Fonte: Portal ORM e Thiago Vilharins
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