Pesquisadores do Oriente Médio prometem resolver uma dos grandes problemas da produção de biodiesel, aquele feito de grãos e plantas: a grande quantidade de água usada para irrigar as lavouras. Cientistas do Instituto Masdar, no Emirados Árabes , estão desenvolvendo culturas tolerantes à água salgada, tornando viável a irrigação com água do mar. Uma fazenda demonstrativa já está sendo criada no deserto e a idéia é integrar a criação de peixes e camarões com o cultivo de árvores típicas de mangue e salicornia, cujas sementes podem ser convertidas em combustível, principalmente para aviões. A água do mar será transportada da costa até a fazenda através de canais e alimentará os tanques de camarões e peixes e as plantações. Os efluentes da criação dos peixes ainda serão usados para fertilizar as plantas. Grandes empresas do setor de aviação patrocinam a idéia, como a Boeing e a Etihad Airways, original dos Emirados Árabes. Com uma costa de mais de 7 mil km, a idéia não é nada má para o Brasil, não só para a produção de biodiesel.
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O uso agrícola da água do mar não é novidade. Existe até uma fundação americana, a Seawater Fundation, que trabalha só com isso. Uma das inspirações do trabalho da organização é a experiência de uma pequena comunidade indígena do México, os Seri, que dominam o uso da água do mar na irrigação de plantações no deserto costeiro. No site da Seawater há um vídeo (em inglês e espanhol) sobre os trabalhos desta comunidade indígena. O vídeo demora um pouco para carregar completamente e não há controles de comando, mas vale a pena ter um pouco de paciência.08/02/2010,
Fonte: Blogs Ecocidade
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O uso agrícola da água do mar não é novidade. Existe até uma fundação americana, a Seawater Fundation, que trabalha só com isso. Uma das inspirações do trabalho da organização é a experiência de uma pequena comunidade indígena do México, os Seri, que dominam o uso da água do mar na irrigação de plantações no deserto costeiro. No site da Seawater há um vídeo (em inglês e espanhol) sobre os trabalhos desta comunidade indígena. O vídeo demora um pouco para carregar completamente e não há controles de comando, mas vale a pena ter um pouco de paciência.08/02/2010,
Fonte: Blogs Ecocidade
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