Brasília (29/01/2010) - “Não vale a pena desmatar área protegida e pública para criar boi “pirata”, porque o pecuarista irregular irá perder todo o investimento”, avisou o coordenador-geral de fiscalização do Ibama, Bruno Barbosa, nesta semana, ao anunciar o encerramento da Operação Boi Pirata II na região de Novo Progresso (PA).
Oitocentas cabeças de boi e duzentos carneiros, apreendidos pelo Ibama dentro da Floresta Nacional de Jamanxim (PA) e destinados a programas sociais selecionados pelo Ministério do Desenvolvimento Social, foram retirados da área ao longo da semana.
O MDS repassou os “bois piratas” a órgãos cadastrados que apresentaram melhores projetos sociais e condições de retirar os animais. Os governos do Pará, Mato Grosso e Bahia venceram a seleção e usaram 11 caminhões e nove carretas para transportar o gado.
A Operação Boi Pirata II permaneceu oito meses na região, com a presença de 100 fiscais do Ibama e homens da Força Nacional de Segurança Pública, e custou cerca de R$ 2 milhões. A operação enfrentou embates jurídicos, mas a Procuradoria Federal Especializada junto ao Ibama – PFE conseguiu vitórias nos tribunais favoráveis à manutenção da Boi Pirata.
O saldo da operação foi além da apreensão de gado, ocorreu também uma redução drástica do desmatamento na região, a aplicação de quase R$ 170 milhões em multas e o embargo de 50 mil hectares de áreas com desmates ilegais ou onde se impedia a regeneração natural da floresta.
Quando o Ibama chegou a Novo Progresso, a região registrava um dos maiores índices de desmatamento no país. Bruno Barbosa avalia que a reversão dessa taxa contribuiu decisivamente para o último índice anual de desmatamento da Amazônia cair a 7.008 quilômetros quadrados, o menor em 20 anos de monitoramento da floresta.
O coordenador acrescenta também que a Boi Pirata produziu efeito dissuasivo em quem desenvolvia pecuária extensiva em área protegida. Segundo ele, com medo de perder o investimento, proprietários retiraram espontaneamente milhares de cabeças de gado de Novo Progresso. Barbosa espera que este efeito se espalhe para o restante da Amazônia, pois o Ibama já está planejando onde será a Boi Pirata 3.
Fonte: Ascom Ibama
Oitocentas cabeças de boi e duzentos carneiros, apreendidos pelo Ibama dentro da Floresta Nacional de Jamanxim (PA) e destinados a programas sociais selecionados pelo Ministério do Desenvolvimento Social, foram retirados da área ao longo da semana.
O MDS repassou os “bois piratas” a órgãos cadastrados que apresentaram melhores projetos sociais e condições de retirar os animais. Os governos do Pará, Mato Grosso e Bahia venceram a seleção e usaram 11 caminhões e nove carretas para transportar o gado.
A Operação Boi Pirata II permaneceu oito meses na região, com a presença de 100 fiscais do Ibama e homens da Força Nacional de Segurança Pública, e custou cerca de R$ 2 milhões. A operação enfrentou embates jurídicos, mas a Procuradoria Federal Especializada junto ao Ibama – PFE conseguiu vitórias nos tribunais favoráveis à manutenção da Boi Pirata.
O saldo da operação foi além da apreensão de gado, ocorreu também uma redução drástica do desmatamento na região, a aplicação de quase R$ 170 milhões em multas e o embargo de 50 mil hectares de áreas com desmates ilegais ou onde se impedia a regeneração natural da floresta.
Quando o Ibama chegou a Novo Progresso, a região registrava um dos maiores índices de desmatamento no país. Bruno Barbosa avalia que a reversão dessa taxa contribuiu decisivamente para o último índice anual de desmatamento da Amazônia cair a 7.008 quilômetros quadrados, o menor em 20 anos de monitoramento da floresta.
O coordenador acrescenta também que a Boi Pirata produziu efeito dissuasivo em quem desenvolvia pecuária extensiva em área protegida. Segundo ele, com medo de perder o investimento, proprietários retiraram espontaneamente milhares de cabeças de gado de Novo Progresso. Barbosa espera que este efeito se espalhe para o restante da Amazônia, pois o Ibama já está planejando onde será a Boi Pirata 3.
Fonte: Ascom Ibama
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