Por: Manoel Cardoso
Denúncias que chegaram à redação de “O IMPACTO” no início desta semana dão conta de que madeireiros estão atuando clandestinamente na derrubada de árvores dentro da Floresta Nacional do Tapajós (Flona). O crime ambiental está sendo realizado no quilômetro 72, da BR-163, na comunidade de Jaguarari, município de Belterra, no Oeste do Pará.
Em visita à Flona, nossa reportagem flagrou a derrubada de árvores e toras de madeira sendo retiradas ilegalmente daquela reserva da União. Fontes informaram que há muito tempo serrarias localizadas às margens da BR-163 estão beneficiando a madeira retirada de dentro da Flona, e depois de ser beneficiada seus derivados estão sendo exportados para outros países.
A devastação é tão grande, que a madeira que se encontra ao longo da estrada deixou nossa equipe bastante preocupado com o futuro da região. Uma das madeireiras que está explorando na área, segundo informações, é bastante conhecida em Santarém, mas não publicaremos o nome para manter o sigilo das investigações dos órgãos ambientais.
Preocupado com a possível criação de duas reservas indígenas dentro da Floresta Nacional do Tapajós (Flona) e o aumento na retirada de madeira ilegal da área, a coordenação de Gestão Sócioambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) criticou o projeto no início desta semana. Segundo os ambientalistas, a Flona Tapajós se apresenta com bons aspectos de preservação e com características seculares resistente ao tempo com apoio de instituições que atuam em fiscalização de crimes ambientais.
O ICMBIO informou, ainda, que a criação das reservas indígenas Marituba e Bragança, dentro da Flona, irá contribuir para a extração ilegal de madeira que deverá surgir na região. O órgão cita as áreas da Gleba Nova Olinda I, em Santarém; e Resex Renascer, em Prainha, como locais, onde o crime ambiental se tornou crescente e difícil de ser controlado, por conta das autoridades não terem informações precisas sobre as duas regiões.
“O trabalho de décadas poderá ir por água abaixo, se a vontade de alguns em criar duas reservas indígenas vier a vigorar”, alerta a coordenação do ICMBIO, acrescentando que o local onde foi instalada a Flona Tapajós conta com uma grande quantidade de árvores de alto valor comercial, como Ipê e Angelim, o que tem despertado o interesse de pessoas que atuam na ilegalidade com a extração de madeira, além de contradizer vários aspectos de que habita a atual reserva.
Fonte: Jornal O Impacto
Denúncias que chegaram à redação de “O IMPACTO” no início desta semana dão conta de que madeireiros estão atuando clandestinamente na derrubada de árvores dentro da Floresta Nacional do Tapajós (Flona). O crime ambiental está sendo realizado no quilômetro 72, da BR-163, na comunidade de Jaguarari, município de Belterra, no Oeste do Pará.
Em visita à Flona, nossa reportagem flagrou a derrubada de árvores e toras de madeira sendo retiradas ilegalmente daquela reserva da União. Fontes informaram que há muito tempo serrarias localizadas às margens da BR-163 estão beneficiando a madeira retirada de dentro da Flona, e depois de ser beneficiada seus derivados estão sendo exportados para outros países.
A devastação é tão grande, que a madeira que se encontra ao longo da estrada deixou nossa equipe bastante preocupado com o futuro da região. Uma das madeireiras que está explorando na área, segundo informações, é bastante conhecida em Santarém, mas não publicaremos o nome para manter o sigilo das investigações dos órgãos ambientais.
Preocupado com a possível criação de duas reservas indígenas dentro da Floresta Nacional do Tapajós (Flona) e o aumento na retirada de madeira ilegal da área, a coordenação de Gestão Sócioambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) criticou o projeto no início desta semana. Segundo os ambientalistas, a Flona Tapajós se apresenta com bons aspectos de preservação e com características seculares resistente ao tempo com apoio de instituições que atuam em fiscalização de crimes ambientais.
O ICMBIO informou, ainda, que a criação das reservas indígenas Marituba e Bragança, dentro da Flona, irá contribuir para a extração ilegal de madeira que deverá surgir na região. O órgão cita as áreas da Gleba Nova Olinda I, em Santarém; e Resex Renascer, em Prainha, como locais, onde o crime ambiental se tornou crescente e difícil de ser controlado, por conta das autoridades não terem informações precisas sobre as duas regiões.
“O trabalho de décadas poderá ir por água abaixo, se a vontade de alguns em criar duas reservas indígenas vier a vigorar”, alerta a coordenação do ICMBIO, acrescentando que o local onde foi instalada a Flona Tapajós conta com uma grande quantidade de árvores de alto valor comercial, como Ipê e Angelim, o que tem despertado o interesse de pessoas que atuam na ilegalidade com a extração de madeira, além de contradizer vários aspectos de que habita a atual reserva.
Fonte: Jornal O Impacto
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