Propaganda irregular e uso da máquina também estão entre os crimes denunciados
Apesar de todas as campanhas de conscientização, a compra de votos ainda é o crime mais comum nas eleições do Pará. Desde que a campanha de incentivo à denúncia começou, o Ministério Público Eleitoral (MPE) iniciou 15 processos investigatórios deste tipo de crime.
As acusações chegaram por meio do Disk-Denúncia. Ao todo, foram cerca de 100 queixas de eleitores, mas apenas 36 casos tinham indícios suficientes para abertura da investigação. Os outros crimes mais denunciados são propaganda irregular, com onze casos em fase de investigação; e uso da máquina administrativa, com dez processos investigatórios.
Além do telefone, os eleitores estão usando também e-mail para denunciar. Entre os casos que chegaram ao Ministério Público pela Internet, cinco resultaram em investigação. Três são por uso da máquina e dois por propaganda irregular.
A compra de votos, contudo, é o que mais preocupa. “Ainda é uma prática muito frequente. A compra de votos é uma marca das nossas eleições”, diz o procurador Eleitoral Daniel Avelino, que pede aos eleitores que fiquem atentos e ajudem a fiscalizar. “Além de ter a consciência de não vender seu voto, o ideal é que o eleitor procure conseguir provas porque nos ajuda no processo de cassação”.
PRIORIDADE
Avelino diz que o número de denúncias recebidas até agora está dentro do esperado para estas eleições. O MPE, diz ele, tem dado prioridade aos casos mais consistentes. “Estamos privilegiando a qualidade das denúncias. Se, em função delas, chegarmos a ter cassação, elas servirão de exemplo. É muito melhor do que ter centenas de investigações e nenhuma delas chegar a uma punição”.
Para melhorar a qualidade das denúncias, Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil, (OAB) secção Pará e Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) fizeram treinamento especial com os voluntários. “Estamos pedindo dados de forma mais específicas, que nos permitam ir adiante na investigação e com possibilidade de êxito”.
Os casos investigados pelo Ministério Público serão encaminhados depois à Justiça Eleitoral. A expectativa é de que neste mês, com o aquecimento da campanha, aumente o número de casos. Avelino garante, porém, que há estrutura para investigar todas as denúncias. “Contamos com ajuda da Polícia Federal e já temos uma metodologia própria que nos permite investigar a fundo”.
(Diário do Pará)
Apesar de todas as campanhas de conscientização, a compra de votos ainda é o crime mais comum nas eleições do Pará. Desde que a campanha de incentivo à denúncia começou, o Ministério Público Eleitoral (MPE) iniciou 15 processos investigatórios deste tipo de crime.
As acusações chegaram por meio do Disk-Denúncia. Ao todo, foram cerca de 100 queixas de eleitores, mas apenas 36 casos tinham indícios suficientes para abertura da investigação. Os outros crimes mais denunciados são propaganda irregular, com onze casos em fase de investigação; e uso da máquina administrativa, com dez processos investigatórios.
Além do telefone, os eleitores estão usando também e-mail para denunciar. Entre os casos que chegaram ao Ministério Público pela Internet, cinco resultaram em investigação. Três são por uso da máquina e dois por propaganda irregular.
A compra de votos, contudo, é o que mais preocupa. “Ainda é uma prática muito frequente. A compra de votos é uma marca das nossas eleições”, diz o procurador Eleitoral Daniel Avelino, que pede aos eleitores que fiquem atentos e ajudem a fiscalizar. “Além de ter a consciência de não vender seu voto, o ideal é que o eleitor procure conseguir provas porque nos ajuda no processo de cassação”.
PRIORIDADE
Avelino diz que o número de denúncias recebidas até agora está dentro do esperado para estas eleições. O MPE, diz ele, tem dado prioridade aos casos mais consistentes. “Estamos privilegiando a qualidade das denúncias. Se, em função delas, chegarmos a ter cassação, elas servirão de exemplo. É muito melhor do que ter centenas de investigações e nenhuma delas chegar a uma punição”.
Para melhorar a qualidade das denúncias, Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil, (OAB) secção Pará e Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) fizeram treinamento especial com os voluntários. “Estamos pedindo dados de forma mais específicas, que nos permitam ir adiante na investigação e com possibilidade de êxito”.
Os casos investigados pelo Ministério Público serão encaminhados depois à Justiça Eleitoral. A expectativa é de que neste mês, com o aquecimento da campanha, aumente o número de casos. Avelino garante, porém, que há estrutura para investigar todas as denúncias. “Contamos com ajuda da Polícia Federal e já temos uma metodologia própria que nos permite investigar a fundo”.
(Diário do Pará)
Ontem uma senhorinha idosa me falou que só vota no 45 porque a Mádalena aposentou ela... será que a MÁdalena agora Trabalha no INSS, não sabia disso... mas compra de voto é compra de voto e isso também carascteriza pois acreredito que quando a senhorinha foi aposentada essa foi uma imposição. "Votar nos vermes do 45"
ResponderExcluir