Há mais de uma década, Anselmo Peron cria pirarucus em cativeiro no município de Nortelândia, a 254km de Cuiabá. No meio de milhares de animais da espécie, um deles chama atenção. O primeiro peixe da criação de Anselmo começou a ser cultivado com 5 cm, possui hoje aproximadamente 2,5m e quase 300 quilos, segundo o piscicultor. O pirarucu se difere dos demais animais da espécie, que têm em média 2 metros e costumam chegar a até 250 quilos.
Para retirar o peixe gigantesco da represa e levá-lo até outro lago foram necessários sete homens. Eles utilizaram uma rede para tentar diminuir o espaço livre para o peixe nadar, mas ainda assim a tarefa não foi muito fácil. “É um peixe de estimação que tenho. Não vendo, não dou, não empresto. É um peixe para a população ver e admirar”, disse Peron.
O pirarucu é o maior peixe de escama de água doce do mundo e exclusivo da Bacia Amazônica. Apesar de ser uma espécie resistente, os ninhos formados durante a seca ficam expostos e tornam o peixe bastante vulnerável à ação dos pescadores.
Desde 2008, uma lei estadual proíbe o cultivo de pirarucu na região da bacia do Alto Paraguai. Mas Anselmo tem autorização, que foi tirada antes da determinação, e por isso pode manter seu cultivo no estado.
O diretor da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Alvino de Oliveira Filho, explica que a proibição se deve ao plano de controle da Bacia do Alto Paraguai, que proíbe a criação de peixes naturais de outras bacias hidrográficas na região, os chamados peixes alóctones. “O pirarucu é da Bacia Amazônica e portanto se enquadra como espécie alóctone à Bacia Hidrográfica do Alto Paraguai”.
De acordo com a bióloga especialista em aquicultura, Divina Sueide de Godei, o cultivo do pirarucu fora do seu habitat natural não é tão simples. “Deve-se ter todo um tratamento, toda quantidade de ração adequada, com a quantidade de proteínas necessárias para a desova. A água tem que estar no pH ideal, temperatura ideal. Tudo isso é fator determinante na reprodução do peixe”.
Fonte: Tv CentroAmerica
Para retirar o peixe gigantesco da represa e levá-lo até outro lago foram necessários sete homens. Eles utilizaram uma rede para tentar diminuir o espaço livre para o peixe nadar, mas ainda assim a tarefa não foi muito fácil. “É um peixe de estimação que tenho. Não vendo, não dou, não empresto. É um peixe para a população ver e admirar”, disse Peron.
O pirarucu é o maior peixe de escama de água doce do mundo e exclusivo da Bacia Amazônica. Apesar de ser uma espécie resistente, os ninhos formados durante a seca ficam expostos e tornam o peixe bastante vulnerável à ação dos pescadores.
Desde 2008, uma lei estadual proíbe o cultivo de pirarucu na região da bacia do Alto Paraguai. Mas Anselmo tem autorização, que foi tirada antes da determinação, e por isso pode manter seu cultivo no estado.
O diretor da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Alvino de Oliveira Filho, explica que a proibição se deve ao plano de controle da Bacia do Alto Paraguai, que proíbe a criação de peixes naturais de outras bacias hidrográficas na região, os chamados peixes alóctones. “O pirarucu é da Bacia Amazônica e portanto se enquadra como espécie alóctone à Bacia Hidrográfica do Alto Paraguai”.
De acordo com a bióloga especialista em aquicultura, Divina Sueide de Godei, o cultivo do pirarucu fora do seu habitat natural não é tão simples. “Deve-se ter todo um tratamento, toda quantidade de ração adequada, com a quantidade de proteínas necessárias para a desova. A água tem que estar no pH ideal, temperatura ideal. Tudo isso é fator determinante na reprodução do peixe”.
Fonte: Tv CentroAmerica
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