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fim de viabilizar sua permanência à frente da Comissão de Direitos Humanos e
Minorias, o pastor e deputado Marco...
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A
fim de viabilizar sua permanência à frente da Comissão de Direitos Humanos e
Minorias, o pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP) pediu ontem
interferência do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para
acabar com o clima de confronto de parlamentares do PT, do PSOL e do PSB com os
evangélicos.
No
périplo em busca de apoio, Feliciano procurou o líder do governo na Câmara,
Arlindo Chinaglia (PT-SP), que pediu para não envolver o Planalto na confusão,
e até o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), que é contrário à eleição do pastor
na comissão.
Acusado
de racismo e homofobia, Feliciano presidiu anteontem a primeira sessão do
colegiado em meio a bate-boca, palavras de ordem, vaias, aplausos e tumulto.
Alvo de protestos, ele insiste em ficar no cargo.
'Satanás'.
Deputados contrários à permanência de Feliciano na comissão se revezaram ontem
na tribuna para pedir sua renúncia e alardear a existência de um vídeo em que o
pastor faz críticas ao Congresso e ao governo. Nas imagens que estão na
internet, Feliciano diz em um culto que satanás "está infiltrado no
governo brasileiro".
Na
quarta-feira, deputados contrários a Feliciano querem lançar a Frente
Parlamentar pelos Direitos Humanos como contraponto à eleição do pastor na
comissão. Esses parlamentares estudam entrar na Corregedoria da Casa contra o
pastor, que emprega em seu gabinete funcionários que trabalham apenas na sua
igreja.
Por
DENISE MADUEÑO, EUGÊNIA LOPES
BRASÍLIA,
estadao.com.br
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