segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

OAB investiga denúncia contra Pronto Socorro Municipal de Santarém.

Pessoas estão morrendo no PSM por falta de aparelhos e medicamentos

Caos se instalou no PSM de Santarém


Caos se instalou no PSM de Santarém
A Subseção da OAB de Santarém acabou de receber denúncias sobre um verdadeiro estado de calamidade instalado no hospital do Pronto Socorro Municipal – PSM, de Santarém.



O Ministério Público do Pará e Ministério Público Federal (uso adequado das verbas federais) devem estar atentos e instaurar procedimentos apuratórios, pois, segundo as notícias que foram encaminhadas à Ordem, dão conta da morte de pessoas no Pronto Socorro Municipal por falta de aparelhos, de medicamentos, de insumos e de equipamentos básicos.


Setor de reanimação do PSM


Setor de reanimação do PSM em precárias condições

Setor de reanimação do PSMDe acordo com as fontes da OAB, o Hospital Municipal não possui, no momento, ampolas de adrenalina, antibiótico e respiradores mecânicos. Enfermos que deveriam estar na Unidade de Tratamento Intensivo são submetidos a ficarem na reanimação. A respiração é feita de forma precária, de forma manual, por enfermeiros e auxiliares de enfermagem, por meio de um ambú.


A maior das irregularidades inicia pela reanimação, que se encontra em estado precário. Os corredores estão superlotados, faltam insumos básicos, os pacientes são como coisas, sem a atenção médica adequada e os servidores municipais trabalham em condições adversas. Falta sabão nos banheiros, roupas de cama e roupa para os doentes. Os ambientes não são limpos ou higienizados, fato grave que poderá fazer com que prolifere infecção hospitalar.


A Ordem dos Advogados do Brasil, por meio da sua Comissão de Direitos Humanos, irá na manhã desta sexta-feira ao hospital do Pronto Socorro Municipal para fazer a verificação dessa dura realidade e pedir providências às autoridades constituídas, não estando descartada a possibilidade de ingressar com uma ação civil pública na defesa do direito à saúde da população.




Fonte: RG 15/O Impacto

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