Um padre no caminho das usinas no Tapajós
September 3rd, 2009 O governo já tem um adversário de peso contra as usinas hidrelétricas no Tapajós. Se em Altamira o bispo d. Erwin Krautler faz de tudo e mais um pouco para impedir a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Tapajós o líder da cruzada contra as represas é o padre Edilberto Sena, de Santarém.
Na semana passada, Sena esteve em Itaituba, mais uma vez, para liderar o discurso anti-usinas. Na reunião do Conselho Consultivo do Parque Nacional de Amazônia, o padre argumentou que se o governo construir as cinco usinas previstas no Rio Tapajós, vai causar um grande desastre ecológico e social. O conselho se posicionou contrário às usinas, especialmente a de São Luís do Tapajós, que vai alagar boa parte do Parque.
Edilberto Sena está à Frente de Defesa da Amazõnia e se notabilizou pela luta contra a construção do porto da Cargill em Santarém e contra a implantação de uma mina de bauxita da Alcoa em Juruti. Até o momento, o padre tem sofrido derrotas em seus confontos, já que tanto o porto da Cargiil quanto a mina de bauxita foram construídas. Mas que Edilberto Sena faz barulho, ele faz
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