quarta-feira, 16 de março de 2011

Aprovado projeto para construir Linhão de Tucuruí.

O projeto total está orçado em R$ 1,3 bilhão, sendo 30,89% dos investimentos vindos do FDA (R$ 150 milhões), para arregimentação de mão de obra, informou a Sudam.

A Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e o Banco da Amazônia aprovaram o projeto de construção do Linhão de Tucuruí e vão liberar R$ 150 milhões do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) para recrutamento de mão de obra estimada em 7,7 mil empregos para o empreendimento.

A liberação do investimento deve sair 45 dias depois da publicação no Diário Oficial da União (DOU), realizada na última quarta-feira.

O linhão de Tucuruí vai inserir o sudeste do Amazonas e Manaus ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e reduzir a dependência pela geração de energia elétrica movida a óleo e subsidiada pelos consumidores de todo o País.

De acordo com a Sudam, a obra tem prazo de conclusão previsto para dezembro de 2011 e todas as licenças ambientais já foram aprovadas, inclusive a licença prévia que já foi emitida. A diretoria aguarda a liberação para o final de março da licença de instalação da obra.

O empreendimento prevê a construção de 558,25 quilômetros (km) de linha em circuito duplo de 500 quilovolts (kv), cobrindo os municípios de Altamira, Prainha, Faro, Curuá, Oriximiná, Alenquer, Óbidos e Terra Santa, no Estado do Pará, e São Sebastião do Uatumã (246 km de Manaus), Silves (203 km), Rio Preto da Eva (57 km), Urucará (259 km), Nhamundá (381 km), Itacoatiara (175 km) e Manaus, os quais passarão a ser abastecidos diretamente com energia gerada pela Usina Hidrelétrica de Tucuruí, no Pará.

O projeto total está orçado em R$ 1,3 bilhão, sendo 30,89% dos investimentos provenientes do FDA (R$ 150 milhões), para arregimentação de mão de obra, informou a Sudam.

O Banco da Amazônia injetará R$ 250 milhões (10,77%) do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) entrará com R$ 400 milhões (28,34%) e a concessionária Manaus Transmissora de Energia vai investir R$ 592 milhões (30%) de recursos próprios.

O sistema contará com três subestações, em Oriximiná, Silves e Lechuga, totalizando posteamento em 1.132 propriedades em áreas vistoriadas e licenciadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A Manaus Transmissora de Energia adquiriu o direito de explorar a rede ao vencer por R$ 101,6 milhões o leilão realizado em junho de 2008 promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Em outubro daquele ano, o consórcio formado pela Abengoa, Eletronorte, o Fundo de Investimento Brasil Energia e a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) assinou contrato de concessão com a agência. Foi acordado que as licenças ambientais e o licenciamento de instalação deveriam ser obtidos em até 15 meses. A autorização do Ibama só foi concedida dois anos e quatro meses depois.




Fonte: Redacão Ecoamazônia

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