A construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, pode dar o empurrão que faltava para que o setor florestal da região retome as atividades. Paralisadas há mais de cinco anos por falta de matéria-prima legalizada e por causa de ações repressivas do governo, as indústrias madeireiras de Altamira poderão processar a madeira retirada da área do reservatório da usina, capitalizando o setor e reativando um importante segmento da economia local, que no seu auge chegou a gerar mais de 10 mil empregos.
A área que será alagada por causa da construção da usina chega a 516 quilômetros quadrados, mas cerca da de é formada por pastagens e pelo próprio leito do rio. Assim mesmo, estima-se que cerca de 20 mil hectares de floresta tenham que ser suprimidos, para evitar que as árvores apodreçam e emitam gases causadores do efeito estufa. Toda esta cobertura florestal tem que ter uma destinação adequada e um aproveitamento comercial, gerando oportunidades para as empresas do setor.
Esta madeira pertencerá à empresa dona da concessão da usina, a Norte Energia (Nessa) que irá indenizar os proprietários das áreas alagadas. A Nesa terá que contratar empresas para fazer a supressão vegetal nestas áreas e dar a destinação adequada à madeira, que não pode ser enterrada nem queimada. Toda a cobertura florestal tem que ser retirada antes do enchimento do reservatório, evitando assim erros como os cometidos em usinas construídas na década de 70, quando milhares de árvores ficaram submersas.
Estudos preliminares feitos pela empresa responsável pela usina e informações dos estudos de impactos ambientais do projeto demonstram que a cobertura florestal da área do reservatório é formada por espécies de baixo valor comercial. A maior parte das árvores é de espécies madeireiras de baixa densidade, ou madeira branca, servindo basicamente para o uso como biomassa para a geração de energia. Mesmo assim, o setor florestal da região poderá ser beneficiado.
De acordo com o presidente da Associação das Indústrias Madeireiras de Altamira (Aimat), Lúcio Costa, esta é uma oportunidade única para que as empresas da região possam voltar a operar. "Sabemos que a madeira que será retirada tem baixo valor comercial, mas mesmo assim terá que ser processada e temos um parque industrial parado, que pode muito bem ser reativado para serrar esta madeira", disse Lúcio, destacando que isso capitalizaria as empresas, permitindo que retomem as suas atividades.
Lúcio explica que as empresas da região tiveram que paralisar as atividades por falta de matéria-prima legalizada e por causa de ações de repressão dos órgãos ambientais, que deixaram as indústrias sem capital para investir na atividade do manejo florestal sustentável. "Estas empresas precisam de um empurrão, de um apoio para que possam voltar a operar. E o processamento desta madeira pode ser a solução", disse Lúcio, informando que já manteve reunião com a Norte Energia para tratar do assunto e que obteve como resposta que qualquer solução para a destinação da madeira passará necessariamente pelo setor florestal.
Fonte: Redacão Ecoamazônia
A área que será alagada por causa da construção da usina chega a 516 quilômetros quadrados, mas cerca da de é formada por pastagens e pelo próprio leito do rio. Assim mesmo, estima-se que cerca de 20 mil hectares de floresta tenham que ser suprimidos, para evitar que as árvores apodreçam e emitam gases causadores do efeito estufa. Toda esta cobertura florestal tem que ter uma destinação adequada e um aproveitamento comercial, gerando oportunidades para as empresas do setor.
Esta madeira pertencerá à empresa dona da concessão da usina, a Norte Energia (Nessa) que irá indenizar os proprietários das áreas alagadas. A Nesa terá que contratar empresas para fazer a supressão vegetal nestas áreas e dar a destinação adequada à madeira, que não pode ser enterrada nem queimada. Toda a cobertura florestal tem que ser retirada antes do enchimento do reservatório, evitando assim erros como os cometidos em usinas construídas na década de 70, quando milhares de árvores ficaram submersas.
Estudos preliminares feitos pela empresa responsável pela usina e informações dos estudos de impactos ambientais do projeto demonstram que a cobertura florestal da área do reservatório é formada por espécies de baixo valor comercial. A maior parte das árvores é de espécies madeireiras de baixa densidade, ou madeira branca, servindo basicamente para o uso como biomassa para a geração de energia. Mesmo assim, o setor florestal da região poderá ser beneficiado.
De acordo com o presidente da Associação das Indústrias Madeireiras de Altamira (Aimat), Lúcio Costa, esta é uma oportunidade única para que as empresas da região possam voltar a operar. "Sabemos que a madeira que será retirada tem baixo valor comercial, mas mesmo assim terá que ser processada e temos um parque industrial parado, que pode muito bem ser reativado para serrar esta madeira", disse Lúcio, destacando que isso capitalizaria as empresas, permitindo que retomem as suas atividades.
Lúcio explica que as empresas da região tiveram que paralisar as atividades por falta de matéria-prima legalizada e por causa de ações de repressão dos órgãos ambientais, que deixaram as indústrias sem capital para investir na atividade do manejo florestal sustentável. "Estas empresas precisam de um empurrão, de um apoio para que possam voltar a operar. E o processamento desta madeira pode ser a solução", disse Lúcio, informando que já manteve reunião com a Norte Energia para tratar do assunto e que obteve como resposta que qualquer solução para a destinação da madeira passará necessariamente pelo setor florestal.
Fonte: Redacão Ecoamazônia
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