O Banco Central realiza periodicamente uma pesquisa chamada “O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro”. Nesta segunda (28), foram anunciados os resultados da última rodada. Verificou-se que a maioria (55%) ainda recebe o salário mensal em “dinheiro vivo”. Maioria ainda mais expressiva (72%) paga suas despesas também em moeda sonante. O percentual já foi maior: 82% Cresce o número de brasileiros com conta no banco. Em três anos, a taxa de “bancarização” saltou de 39% para 51%. Uma evidência de que o dinheiro não é depositado por falta de oportunidade, não por desapreço às casas bancárias. Fica claro que o dinheiro não é tudo. Tem também as ações, o ouro, os terrenos, os apartamentos, a lancha e o jatinho. O dinheiro só é tudo para o brasileiro que, por falta de berço ou ausência de oportunidade, não logrou acumulá-lo em grandes quantidades. Ricos e remediados, poucos, guardam as sobras no banco. Pobres e assemelhados, muitos, torram-no diretamente. Premido por responsabilidades acima de suas possibildades, o brasileiro médio está condenado ao final do mês perpétuo. Falta-lhe tempo para lidar com bancos. Alex Almeida Escrito por Josias de Souza segunda-feira, 28 de março de 2011
Maioria dos brasileiros recebe e paga em ‘grana viva’
O Banco Central realiza periodicamente uma pesquisa chamada “O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro”. Nesta segunda (28), foram anunciados os resultados da última rodada. Verificou-se que a maioria (55%) ainda recebe o salário mensal em “dinheiro vivo”. Maioria ainda mais expressiva (72%) paga suas despesas também em moeda sonante. O percentual já foi maior: 82% Cresce o número de brasileiros com conta no banco. Em três anos, a taxa de “bancarização” saltou de 39% para 51%. Uma evidência de que o dinheiro não é depositado por falta de oportunidade, não por desapreço às casas bancárias. Fica claro que o dinheiro não é tudo. Tem também as ações, o ouro, os terrenos, os apartamentos, a lancha e o jatinho. O dinheiro só é tudo para o brasileiro que, por falta de berço ou ausência de oportunidade, não logrou acumulá-lo em grandes quantidades. Ricos e remediados, poucos, guardam as sobras no banco. Pobres e assemelhados, muitos, torram-no diretamente. Premido por responsabilidades acima de suas possibildades, o brasileiro médio está condenado ao final do mês perpétuo. Falta-lhe tempo para lidar com bancos. Alex Almeida Escrito por Josias de Souza
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