Brasília - Moradores de Altamira (PA) estão organizando mais uma protesto contra a implantação da Usina de Belo Monte, no Rio Xingu. Na segunda-feira (14), um grupo de movimentos sociais, indígenas e religiosos vai realizar uma pescaria nas águas do Xingu e distribuir os peixes à população.
A ideia, de acordo com o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), é mostrar que a fartura oferecida pelo rio pode estar ameaçada se o projeto da hidrelétrica for levado adiante. A licença de instalação parcial, concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para o canteiro de obras da usina, chegou a ser suspensa pela Justiça, mas o governo conseguiu derrubar a liminar e a construção foi reautorizada.
Os pescadores se reunirão no cais de Altamira, em frente à sede da Eletronorte, uma das empresas do consórcio que deve construir Belo Monte. De lá, o grupo segue para o rio e deve retornar à tarde quando será feita a distribuição dos peixes.
As comunidades ribeirinhas e indígenas não concordam com o desvio do curso natural do Xingu, previsto no projeto. Entidades ambientalistas e movimentos sociais da região querem a paralisação imediata das obras.
Local: Brasília - DF
Fonte: Agência Brasil - EBC
Link: http://www.agenciabrasil.gov.br/
Luana Lourenço
Edição: João Carlos Rodrigues
A ideia, de acordo com o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), é mostrar que a fartura oferecida pelo rio pode estar ameaçada se o projeto da hidrelétrica for levado adiante. A licença de instalação parcial, concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para o canteiro de obras da usina, chegou a ser suspensa pela Justiça, mas o governo conseguiu derrubar a liminar e a construção foi reautorizada.
Os pescadores se reunirão no cais de Altamira, em frente à sede da Eletronorte, uma das empresas do consórcio que deve construir Belo Monte. De lá, o grupo segue para o rio e deve retornar à tarde quando será feita a distribuição dos peixes.
As comunidades ribeirinhas e indígenas não concordam com o desvio do curso natural do Xingu, previsto no projeto. Entidades ambientalistas e movimentos sociais da região querem a paralisação imediata das obras.
Local: Brasília - DF
Fonte: Agência Brasil - EBC
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Luana Lourenço
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