terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Coluna Esplanada: Dilma demite Negromonte.

Alvo de denúncias em contratos do Ministério das Cidades desde o ano passado, situação do pepista se complicou nos últimos dias. Demissão deve ocorrer quando presidenta Dilma Rousseff voltar do Caribe
Já está acertada a saída do ministro das Cidades, Mário Negromonte (PP). A presidente Dilma Rousseff deve demiti-lo quando voltar do Caribe. Presidente do PP, o senador Francisco Dornelles (RJ) foi avisado e procura um nome, em vão. Negromonte é alvo de série de denúncias de irregularidades em contratos na pasta. No sábado, a situação do ministro se complicou com a denúncia da coluna de que ele acumulou cargo remunerado enquanto ministro, como deputado licenciado, o que contraria a lei. O problema do PP é que o partido não tem um nome para substituí-lo.
Francisco Dornelles (ao fundo), presidente do PP, já foi avisado da decisão pelo Palácio do Planalto
Sem nome
Dornelles, ministro três vezes, “aposentou-se”. Marcio Fortes, chefe da APO, não largará o mandato de quatro anos. E o Planalto não aceita o senador Ciro Nogueira (PI).
De fininho
O líder na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) surgiu como solução imediata para a crise, porque acalma a insatisfeita bancada. Mas o interino, por ora, deve ser da pasta.
Silêncio
A coluna contatou a Presidência da República, a Comissão de Ética Pública e a CGU sobre a denúncia publicada contra o ministro. Ainda avaliam a situação.
Freire quer Frente
O presidente do PPS, Roberto Freire (SP), disse à coluna que vai propor aos presidentes do DEM e PSDB que a oposição se reúna uma vez por semana para afinar o discurso. Cada um atira para um lado e não acerta ninguém. Vai demorar. O tucano Sérgio Guerra (PE) chegou ontem dos EUA direto para o Recife. O demista Agripino Maia (RN) ninguém viu.
Troféu Vilã
A TAM foi a vilã nacional da segunda-feira. O sistema operacional caiu às 11h30 e não voltou até o início da noite. Voos foram cancelados e dezenas atrasaram. No aeroporto de Brasília, a sala do Juizado ficou cheia, mas ninguém da companhia apareceu.
Segue
Os passageiros do voo 3709, que decolaria 12h48 de Brasília para São Paulo (Congonhas), foram deslocados para o 3705, das 15h. Mas só decolaram depois de duas horas de sofrimento dentro do avião. Só servidos com água morna.
SapatadAir
Há testemunhas. Eram 14h de ontem quando uma madame, obrigada a tirar o salto para passar no raio x do embarque do Aeroporto de Brasília, atirou o tamanco no segurança.
Na pelada
O ministro do Turismo, Gastão Vieira (PMDB), está nem aí para a possível reforma ministerial. Com Brasília pegando fogo, ontem tirava foto com Pelé em Santos.
Seguuura, Excelência!
O voo da America Airlines que sofreu turbulência séria de Recife para Miami por pouco não deixou mais um ferido. O presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), estava no toillet. Salvou-se porque o espaço era apertado. Bateu com a cabeça no teto.
Epa, epa!
Os entulhos – inclusive com corpos – dos prédios que desabaram eram levados pela Comlurb para o terreno no porto do Rio onde a família Marinho, da TV, ergue o Museu do Futuro. Uma ligação para o prefeito e ele removeu tudo para Duque de Caxias.
Sra. Dirceu
Evanise Santos, a mulher do ex-ministro José Dirceu, garante à coluna que ele não aplicou botox no rosto, como dizem amigos. “Cuido bem dele. Magro e feliz, confirmo”
Abacaxi & pepino
Garibaldi Alves, o ministro da Previdência, volta hoje para o seu “abacaxi”, após minitemporada na Europa. E com um pepino: reformar a Previdência dos servidores.
Gastança a jato
O governo do Rio pagou R$ 20 mil para fretar jatinho e buscar o traficante FB em Campos do Jordão (SP). Por R$ 2 mil e 6 horas de viagem, ida e volta, três viaturas bem escoltadas buscariam o bandido, que saculejaria merecidamente no camburão.
Meu garoto
O PDT escolhe hoje (31) seu novo líder na Câmara. Pule de dez o deputado André Figueiredo (CE), cria de Carlos Lupi, sua única indicação na atual situação. Lupi o queria para o ministério do Trabalho, mas o Planalto prefere o deputado Vieira da Cunha (RS).
Ponto Final
No México, a cabeça de um jornalista vale, literalmente, US$ 85. É o que cobram assassinos profissionais pagos pelo narcotráfico.

Com Gilmar Correa e Hosa Freitas

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