segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Reunião definirá se PT-SP continua negociações com Kassab.

Haddad já conversou por telefone com Kassab e segue aberto para negociações Marina Dias A próxima reunião do conselho político da campanha de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo, marcada para 28 de janeiro, será definitiva quanto às negociações de uma eventual aliança entre PT e PSD, de Gilberto Kassab, nas eleições municipais deste ano. O encontro deverá decidir o rumo tomado pelos dirigentes petistas frente à proposta de Haddad ter um vice indicado pelo prefeito da capital paulista. A ideia do conselho, que se reuniu pela primeira vez no início de dezembro do ano passado para traçar as estratégias da pré-campanha, é produzir um documento com as resoluções para os próximos meses, entre elas, continuar ou não o diálogo com o PSD. Petistas do alto escalão dizem que a tendência é a de que o partido decida pela manutenção das conversas com Kassab e isso deve ser reafirmado na reunião. "O PT não deve fechar as portas", explica um cacique do partido. Fernando Haddad, que deixa o Ministério da Educação esta semana para assumir oficialmente suas atividades como candidato, desembarca na capital paulista na quarta-feira (25), aniversário da cidade e data em que comemora também seus 49 anos. A expectativa é a de que ele participe da homenagem que Kassab fará à presidente Dilma Rousseff e ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), com a entrega da Medalha 25 de Janeiro. Mais uma oportunidade para que os dois conversem sobre as eleições, desta vez pessoalmente, já que Kassab telefonou para Haddad no dia 12, após ter feito ao ex-presidente Lula a proposta de um vice para o PT, em visita no Hospital Sírio-Libanês. Conselheiros de Haddad O grupo do conselho político é formado por 24 pessoas, entre deputados, vereadores e integrantes dos diretórios estadual e municipal do PT-SP. As opiniões sobre a aliança com o PSD, porém, são divergentes entre eles. Há quem seja totalmente favorável, seguindo a opinião do ex-presidente Lula, há quem tenha ressalvas, mas consideram a proposta, além daqueles que rechaçam totalmente qualquer tipo de união com o prefeito paulistano.

Agência Brasil

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