Os operários da construção da usina hidrelétrica de Belo
Monte, no rio Xingu (PA), retornaram ao trabalho nesta terça-feira (3) após
quatro dias de paralisação parcial.
A retomada ocorre sem definição sobre as reivindicações dos
funcionários. Uma reunião de negociação entre o sindicato da categoria e
representantes do consórcio construtor foi agendada para daqui a duas semanas.
Os funcionários pedem, entre outros pontos, equiparação
salarial entre operários que exercem mesma função, redução de seis meses para
três meses no intervalo das folgas para visitar familiares e aumento no valor
do vale alimentação.
O dia foi tenso ontem em Altamira (900 km de Belém), região
da obra. Houve confusão no pagamento dos salários dos operários e policiais
chegaram a usar bombas de gás e spray de pimenta para conter o tumulto.
Uma comissão da central sindical Conlutas, ligada ao PSTU,
estava dando apoio à paralisação, mas o sindicato dos trabalhadores da
construção pesada convocou os operários a voltarem ao trabalho.
De acordo com o CCBM (Consórcio Construtor de Belo Monte), a
produção está normalizada em todos os canteiros de obras.
A paralisação começara na quinta-feira (29), com adesão de
metade dos cerca de 7.000 trabalhadores, que acabou afetando os dois principais
canteiros de obras da usina.
No dia anterior à paralisação, um funcionário de uma empresa
terceirizada havia morrido em um acidente, atingido por uma árvore. Segundo a
empresa, ele usava equipamentos de segurança. O Ministério Público do Trabalho
investiga o caso.
Uma das principais obras do governo federal, a hidrelétrica
de Belo Monte será a terceira maior do mundo quando estiver concluída, em 2019,
e gerará 11,2 mil MW de energia.
AGUIRRE TALENTO/DE BELÉM
Fonte: Folha.uol.com
Briga e discussão acaba em homicídio na divisa do Pará.
A Policia que fazia ronda de fiscalização na divisa do Pará
com mato grosso foi informado de um homicídio a 20 km da divisa chegando ao
local foi encontrado um homem de 38 anos com uma perfuração de bala no
rosto arma carabina 38 segundo informações a vitima chama-se Antonio ferreira dos santos filho de
Neosvaldo ferreira
As informações cedidas pelo major Pedro Cardoso é que o
elemento conhecido por Antonio de tal depois de uma discussão acabou atirando
usando de sua arma para dar fim a vida de sua vitima o fato aconteceu ontem por
volta das 12 horas o corpo da vitima foi levado para o IML de guarantã do norte
cidade mais próxima do local.
O acusado Antonio de tal foragiu em uma camionete .
Por: Edson Santos
Demóstenes entrega carta de desfiliação do DEM
Em carta encaminhada nesta terça-feira ao comando do DEM, o
senador Demóstenes Torres (GO) pediu a desfiliação do partido.
O senador critica na carta a decisão da legenda de pedir a
sua expulsão ao afirmar que sofreu um pré-julgamento público sobre o seu
envolvimento com o empresário Carlos Cachoeira, suspeito de comandar esquema de
jogos ilegais no país.
Demóstenes Torres vai pedir desfiliação do DEM
PSOL tenta antecipar análise de caso Demóstenes no Senado
Juventude do DEM cobra 'ação rápida' em relação a Demóstenes
Entenda as suspeitas envolvendo o senador Demóstenes Torres
Lula Marques - 6.mar.2012/Folhapress
Senador Demóstenes Torres (DEM-GO)
"Embora discordando frontalmente da afirmação de que eu
tenha me desviado reiteradamente do programa partidário, mas diante do
pré-julgamento público que o partido fez, comunico a minha desfiliação do
Democratas", diz Demóstenes na carta.
Ontem, o comando do DEM encaminhou carta a Demóstenes par
comunicá-lo da abertura do processo de expulsão.
O presidente do DEM, José Agripino (RN), disse na carta que
houve "reiterado desvio do programa partidário" por parte do senador,
"principalmente no que diz respeito à ética".
Com o pedido de desfiliação, o processo de expulsão de
Demóstenes fica automaticamente suspenso pelo DEM --que já tinha designado o
deputado Mendonça Prado (DEM-SE) para relatar o processo no partido.
"Antes de despachar o processo, recebi a carta do
senador Demóstenes. Cabe ao partido aceitar o pedido e o processo perde o
sentido. A desfiliação é automática", disse Agripino.
O presidente do DEM afirmou que a legenda não vai pedir, na
Justiça, o mandato de Demóstenes por infidelidade partidária.
"Não há razão para isso, não existe evidência de
infidelidade. Quem tem que discutir o mandato do senador é o Conselho de Ética
do Senado", disse Agripino.
O líder do DEM na Câmara, deputado ACM Neto (BA), afirmou que
o caso Demóstenes é um "assunto superado" dentro do partido.
"A gente não passa a mão na cabeça de quem erra. Se ele
não tivesse pedido para se desfiliar, certamente seria expulso. Não temos
nenhum problema em cortar na própria carne."
GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA
Folha.uol.com
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