terça-feira, 3 de abril de 2012

Atividades são retomadas na obra da usina de Belo Monte (PA)


Os operários da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA), retornaram ao trabalho nesta terça-feira (3) após quatro dias de paralisação parcial.
A retomada ocorre sem definição sobre as reivindicações dos funcionários. Uma reunião de negociação entre o sindicato da categoria e representantes do consórcio construtor foi agendada para daqui a duas semanas.

Os funcionários pedem, entre outros pontos, equiparação salarial entre operários que exercem mesma função, redução de seis meses para três meses no intervalo das folgas para visitar familiares e aumento no valor do vale alimentação.
O dia foi tenso ontem em Altamira (900 km de Belém), região da obra. Houve confusão no pagamento dos salários dos operários e policiais chegaram a usar bombas de gás e spray de pimenta para conter o tumulto.

Uma comissão da central sindical Conlutas, ligada ao PSTU, estava dando apoio à paralisação, mas o sindicato dos trabalhadores da construção pesada convocou os operários a voltarem ao trabalho.

De acordo com o CCBM (Consórcio Construtor de Belo Monte), a produção está normalizada em todos os canteiros de obras.

A paralisação começara na quinta-feira (29), com adesão de metade dos cerca de 7.000 trabalhadores, que acabou afetando os dois principais canteiros de obras da usina.
No dia anterior à paralisação, um funcionário de uma empresa terceirizada havia morrido em um acidente, atingido por uma árvore. Segundo a empresa, ele usava equipamentos de segurança. O Ministério Público do Trabalho investiga o caso.

Uma das principais obras do governo federal, a hidrelétrica de Belo Monte será a terceira maior do mundo quando estiver concluída, em 2019, e gerará 11,2 mil MW de energia.

AGUIRRE TALENTO/DE BELÉM
Fonte: Folha.uol.com


Briga e discussão acaba em homicídio na divisa do Pará.
A Policia que fazia ronda de fiscalização na divisa do Pará com mato grosso foi informado de um homicídio a 20 km da divisa chegando ao local foi encontrado um homem de 38 anos com uma perfuração de bala no rosto  arma carabina 38  segundo informações a vitima chama-se  Antonio ferreira dos santos filho de Neosvaldo  ferreira
As informações cedidas pelo major Pedro Cardoso é que o elemento conhecido por Antonio de tal depois de uma discussão acabou atirando usando de sua arma para dar fim a vida de sua vitima o fato aconteceu ontem por volta das 12 horas o corpo da vitima foi levado para o IML de guarantã do norte cidade mais próxima do local.
O acusado Antonio de tal foragiu em uma camionete .

Por: Edson Santos



Demóstenes entrega carta de desfiliação do DEM

Em carta encaminhada nesta terça-feira ao comando do DEM, o senador Demóstenes Torres (GO) pediu a desfiliação do partido.

O senador critica na carta a decisão da legenda de pedir a sua expulsão ao afirmar que sofreu um pré-julgamento público sobre o seu envolvimento com o empresário Carlos Cachoeira, suspeito de comandar esquema de jogos ilegais no país.

Demóstenes Torres vai pedir desfiliação do DEM

PSOL tenta antecipar análise de caso Demóstenes no Senado
Juventude do DEM cobra 'ação rápida' em relação a Demóstenes
Entenda as suspeitas envolvendo o senador Demóstenes Torres

Lula Marques - 6.mar.2012/Folhapress

Senador Demóstenes Torres (DEM-GO)

"Embora discordando frontalmente da afirmação de que eu tenha me desviado reiteradamente do programa partidário, mas diante do pré-julgamento público que o partido fez, comunico a minha desfiliação do Democratas", diz Demóstenes na carta.
Ontem, o comando do DEM encaminhou carta a Demóstenes par comunicá-lo da abertura do processo de expulsão.

O presidente do DEM, José Agripino (RN), disse na carta que houve "reiterado desvio do programa partidário" por parte do senador, "principalmente no que diz respeito à ética".

Com o pedido de desfiliação, o processo de expulsão de Demóstenes fica automaticamente suspenso pelo DEM --que já tinha designado o deputado Mendonça Prado (DEM-SE) para relatar o processo no partido.

"Antes de despachar o processo, recebi a carta do senador Demóstenes. Cabe ao partido aceitar o pedido e o processo perde o sentido. A desfiliação é automática", disse Agripino.

O presidente do DEM afirmou que a legenda não vai pedir, na Justiça, o mandato de Demóstenes por infidelidade partidária.

"Não há razão para isso, não existe evidência de infidelidade. Quem tem que discutir o mandato do senador é o Conselho de Ética do Senado", disse Agripino.

O líder do DEM na Câmara, deputado ACM Neto (BA), afirmou que o caso Demóstenes é um "assunto superado" dentro do partido.
  
"A gente não passa a mão na cabeça de quem erra. Se ele não tivesse pedido para se desfiliar, certamente seria expulso. Não temos nenhum problema em cortar na própria carne."

GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA
Folha.uol.com

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