Acidente aconteceu na noite de segunda (Foto: Odair Oliveira)
Um grupo do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) está em Altamira para investigar as causas do acidente ocorrido no início da noite de segunda-feira no aeroporto local, quando a aeronave modelo ATR 72, da Trip Linhas Aéreas, com 55 pessoas a bordo, derrapou na pista por mais de 500 metros depois que o trem de pouso quebrou na hora da aterrissagem. O laudo deverá ser divulgado em até 30 dias.
Um dos 51 passageiros ficou levemente ferido, foi medicado e liberado pelos médicos. A aeronave tinha quatro tripulantes.
Para quem estava a bordo, foram momentos de pânico. Era o que transparecia nos rostos de cada um que chegava ao saguão do aeroporto logo após o acidente. “Foi uma loucura, uma loucura. Mas graças a Deus estamos vivos”, disse o bioquímico José Augusto. O empresário Robinson Falcão disse ter visto um filme em sua cabeça. “Não tem sensação igual. Foi muito estranho”.
O avião saiu de Belém às 17h30 e desceu em Altamira por volta de 18h40, na linha regular que fazia diariamente. De acordo com os passageiros, na hora do pouso se ouviu um grande barulho como que de um pneu estourando. Na realidade, foi o trem de pouso do lado esquerdo que quebrou, fazendo com que a aeronave tombasse para um lado e se arrastasse na pista por mais de 500 metros até parar no mato. No ano passado, a mesma aeronave teve problemas com o trem de pouso em Santarém.
Entre os passageiros, estava o procurador da República em Altamira, Bruno Gutschow. Ele se mostrou preocupado com o estado precário do avião. “É uma aeronave velha que não deveria estar sendo usada mais”. O procurador afirmou que vai continuar cobrando melhorias na pista do aeroporto local, que não tem conservação.
A dona de casa Madalena Soares reclamou pela demora no socorro. De acordo com ela, após o acidente, o Corpo de Bombeiros demorou cerca de 10 minutos para chegar ao local, quando todos os passageiros já tinham saído do avião. “Se tivesse pegado fogo, todos
tínhamos morrido”.
Com o acidente, os passageiros que iriam viajar pela mesma companhia aérea, foram levados para hotéis da cidade. Ontem, o aeroporto operou normalmente depois que a aeronave foi retirada da margem da pista.
OUTRO ACIDENTE
No último dia 19, a pista principal do Aeroporto de Belém ficou interditada por 1h30 depois que o pneu de uma aeronave da Sete Linhas Aéreas estourou no pouso. O avião deslizou e quebrou luzes da pista. Não houve feridos.
Um grupo do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) está em Altamira para investigar as causas do acidente ocorrido no início da noite de segunda-feira no aeroporto local, quando a aeronave modelo ATR 72, da Trip Linhas Aéreas, com 55 pessoas a bordo, derrapou na pista por mais de 500 metros depois que o trem de pouso quebrou na hora da aterrissagem. O laudo deverá ser divulgado em até 30 dias.
Um dos 51 passageiros ficou levemente ferido, foi medicado e liberado pelos médicos. A aeronave tinha quatro tripulantes.
Para quem estava a bordo, foram momentos de pânico. Era o que transparecia nos rostos de cada um que chegava ao saguão do aeroporto logo após o acidente. “Foi uma loucura, uma loucura. Mas graças a Deus estamos vivos”, disse o bioquímico José Augusto. O empresário Robinson Falcão disse ter visto um filme em sua cabeça. “Não tem sensação igual. Foi muito estranho”.
O avião saiu de Belém às 17h30 e desceu em Altamira por volta de 18h40, na linha regular que fazia diariamente. De acordo com os passageiros, na hora do pouso se ouviu um grande barulho como que de um pneu estourando. Na realidade, foi o trem de pouso do lado esquerdo que quebrou, fazendo com que a aeronave tombasse para um lado e se arrastasse na pista por mais de 500 metros até parar no mato. No ano passado, a mesma aeronave teve problemas com o trem de pouso em Santarém.
Entre os passageiros, estava o procurador da República em Altamira, Bruno Gutschow. Ele se mostrou preocupado com o estado precário do avião. “É uma aeronave velha que não deveria estar sendo usada mais”. O procurador afirmou que vai continuar cobrando melhorias na pista do aeroporto local, que não tem conservação.
A dona de casa Madalena Soares reclamou pela demora no socorro. De acordo com ela, após o acidente, o Corpo de Bombeiros demorou cerca de 10 minutos para chegar ao local, quando todos os passageiros já tinham saído do avião. “Se tivesse pegado fogo, todos
tínhamos morrido”.
Com o acidente, os passageiros que iriam viajar pela mesma companhia aérea, foram levados para hotéis da cidade. Ontem, o aeroporto operou normalmente depois que a aeronave foi retirada da margem da pista.
OUTRO ACIDENTE
No último dia 19, a pista principal do Aeroporto de Belém ficou interditada por 1h30 depois que o pneu de uma aeronave da Sete Linhas Aéreas estourou no pouso. O avião deslizou e quebrou luzes da pista. Não houve feridos.
(Diário do Pará)
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