O Bispo Edir Macedo, proprietário da Rede
Record e fundador da Igreja Universal do Reino de Deus.
(Foto:
Reprodução/internet)
De acordo com informações da revista Forbes,
algumas igrejas se tornaram negócios altamente lucrativos e fizeram com que
alguns de seus líderes se transformassem em multimilionários. É a chamada
"indústria da fé". O maior expoente desta indústria seria o bispo
Edir Macedo, proprietário da Rede Record e fundador da Igreja Universal do
Reino de Deus.
A revista aponta que o fundador e líder da
Igreja Universal do Reino de Deus, que possui templos nos Estados Unidos,
Macedo é, de longe, a mais rico pastor do Brasil, com um patrimônio líquido
estimado em US$ 950 milhões (cerca de R$ 1,9 bilhão).
Outros pastores também estão conseguindo
ficar ricos. Valdemiro Santiago, um ex-pastor da Igreja Universal do Reino de
Deus, que teria sido expulso da instituição depois de alguns desentendimentos
com o seu patrão, fundou sua igreja, a Igreja Mundial do Poder de Deus, que tem
cerca de 900 mil seguidores e 4 mil templos. O patrimônio dele é estimado em
US$ 220 milhões (R$ 440 milhões).
Silas Malafaia, líder do braço brasileiro da
Assembleia de Deus, vale cerca de US$ 150 milhões (R$ 300 milhões).
Na lista de endinheirados listados pela
Forbes ainda destacam-se Romildo Ribeiro Soares, conhecido simplesmente como RR
Soares, o fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus, que vale cerca de
US$ 125 milhões (R$ 250 milhões) e os fundadores da Igreja Renascer em Cristo,
"apóstolo" Estevam Hernandes Filho e sua esposa, "Bispa"
Sonia, com 1 mil igrejas no Brasil e no exterior, e patrimônio líquido
combinado estimado em US$ 65 milhões (R$ 130 milhões).
Conforme a Forbes, mesmo o Brasil sendo o
maior país católico do mundo, com cerca de 123,2 milhões de fiéis dos 191
milhões de habitantes seguindo o Vaticano, os últimos dados do Censo mostram uma
forte queda entre as fileiras dos católicos, que agora contam com apenas 64,6%
da população - em 1970 a proporção chegava a 92% do total de habitantes.
Enquanto isso, o número de evangélicos subiu de 15,4% uma década atrás, para
22,2%, ou 42,3 milhões de pessoas no último Censo (2010). É provável que a
tendência de queda do catolicismo continue até 2030 e os católicos cheguem a
representar menos de 50% dos fiéis brasileiros.
As informações são da Forbes.
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