Categoria: Artigos
O nosso Papa já deixou claro a sua
preocupação pela família, pela vida humana e pelos mais pobres. Tudo isso é
muito cristão. E quando ele fala do cuidado dos pobres, não está falando da
luta de classes marxista, mas do amor cristão de Madre Teresa de Calcutá, de
São Vicente de Paula, de São Francisco de Assis que foi pedir autorização para
o Papa mais poderoso da Igreja, em termos temporais, o grande Inocêncio III (1198-1216), para evangelizar
com os seus doze discípulos.
Sua defesa à família é total. No ano passado,
na assinatura de um protocolo para realizar abortos nos hospitais públicos da
cidade de Buenos Aires, o então Cardeal Bergoglio afirmou com clareza, que:
“A família é condição necessária para que uma
pessoa tome consciência e valor da sua dignidade: na nossa família viemos à
vida, fomos aceitos como valiosos para nós mesmos… Sem a família que reconhece
a dignidade da pessoa por si mesma, a sociedade não consegue perceber este
valor nas situações limítrofes. Somente uma mãe e um pai podem dizer com
alegria, com orgulho e responsabilidade: vamos ser pais, concebemos o nosso
filho. A ciência olha para isso de fora e faz indagações sobre a pessoa que não
nasce do centro: da sua dignidade”; para concluir que “O aborto nunca é uma
solução. Temos que escutar, acompanhar e compreender a partir do nosso lugar
para salvar as duas vidas: respeitar o ser humano menor e indefeso, adotar
medidas que possam preservar a sua vida, permitir o seu nascimento e depois ser
criativos na busca de caminhos que o levem ao seu pleno desenvolvimento”.
A revista Veja publicou na edição 2313, p.
70-71, alguns de seus pronunciamentos que deixam claro a sua fidelidade a tudo
que João Paulo II e Bento XVI ensinaram; vejamos:
União Sexual: “Não sejamos ingênuos: não se
trata de uma simples luta política. Pretende-se a destruição do plano de Deus.
É uma jogada do pai da mentira para confundir e enganar os filhos de Deus.”
Aborto: ”A natureza moral do aborto é de
natureza pré-religiosa. No momento da concepção está o código genético da
pessoa. Ali já existe um ser humano. Separo o tema do aborto de qualquer
concepção religiosa. É um problema científico. Não permitir o desenvolvimento
de um ser que já dispõe do código genético de um ser humano não é ético.
Abortar é matar alguém que não pode se defender.”
A Conferência dos Bispos da Argentina fez no
dia 13 de julho de 2010, uma manifestação com o lema: “Queremos mamãe e papai para
nossos filhos”, em frente ao Congresso Nacional a favor do matrimônio entre
homem e mulher, na véspera do Senado Nacional analisar o projeto de lei de
matrimônio entre pessoas do mesmo sexo.
A convocação foi efetuada pelo Departamente de Leigos (DEPLAL) da
Conferência Episcopal Argentina. O
Cardeal Jorge Mario Bergoglio, então arcebispo de Buenos Aires e Primaz
da Argentina esteve presente.
O Papa Francisco é muito conhecido por seu
cuidado pastoral com os mais pobres e indefesos. Num dos seus discursos
referindo-se às escravidões contemporâneas na cidade de Buenos Aires, denunciou
a situação dos meninos de rua, o tráfico de pessoas, o abuso sobre o corpo
humano, a exploração laboral nas maquilas, disse: “cuida-se melhor de um
cachorro do que de um ser humano”…
E referindo-se àqueles que se dedicam ao
tráfico de mulheres e crianças, os chamou de “escravagistas”, e os definiu como
os “que entram na cidade aberta para ver o que podem roubar, que vida podem
anular, que crianças podem vencer, que família podem destruir, que mulher podem
explorar”…
Prof. Felipe Aquino
Nenhum comentário:
Postar um comentário