O mais recente capítulo da longa “novela da
vida real” que se transformou a tentativa de redefinição da Flona Jamanxim,
aconteceu entre os dias 02 a 06 de abril, quando estiveram na Capital Federal –
Brasília, uma comissão de políticos e representantes dos produtores rurais da
região afetados pela criação da reserva. Nesta rodada de negociações, os
membros da comissão foram o Vereador Luiz Helfestein e Osvaldo Romanholi
Prefeito em Novo Progresso, Mônica dos Santos Presidente da Associação dos
Produtores das Glebas Imbaúba e Gorotire, Edson Mariano Assessor Técnico da
Comissão, Nelci Rodrigues(Preta) e Edivana ambas representantes de Castelo de
Sonhos pela Associação Vale do Garça e João Capeletti representante do Grupo
Serra Azul .
As reuniões com o Governo Federal aconteceram
na sede do ICMBios – Instituto Chico Mendes de Biodiversidades em Brasília,
onde a Comissão foi recebida pelo presidente do órgão, Sr. Roberto Vicentin.
Participaram também das negociações pelo Governo Federal, representantes da
Casa Civil da Presidência da República, Ministério do Meio Ambiente e do IBAMA.
Alguns políticos participaram ativamente das
conversas entre a Comissão e o Governo Federal, em especial o Sr. Blairo Maggi
Senador e Presidente da Comissão do Meio Ambiente no Senado, Deputado Federal
Zé Geraldo, que será o futuro relator da Medida Provisória da Redefinição da
Flona Jamanxim e Paulo Rocha, atualmente sem cargo, mas permanece como
importante articulador político do PT junto a bancada paraense no Congresso
Nacional.
Segundo o Vereador progressense Luiz
Helfenstein (Luizão)-PMDB, que participa dessas reuniões desde o início dessa
luta pela redefinição da Flona, existem propostas de ambos os lados, “agora o
que vemos é uma forte queda de braço entre nós e o Governo Federal, cada um
defendendo aquilo que considera de seu interesse” disse Luizão à reportagem do
Jornal Tribuna do Povo. Os produtores da região afetada pedem pelo menos 405
mil hectares, e o ICMbios oferece uma diminuição de 250 mil hectares na Flona
Jamanxim.
Questionado sobre o que evoluiu nas
negociações, o vereador Luizão explicou que o Governo Federal, ao contrário de
conversas anteriores, pode até redefinir a Flona Jamanxim conforme nossa
proposta, mas para isso precisamos comprovar com dados oficiais, levantamentos
técnicos e provas concretas que o município de Novo Progresso precisa dessa
redefinição.
Para tentar provar ao Governo Federal a
viabilidade e até a necessidade da diminuição da Flona Jamanxim em pelo menos
400 mil hectares, o prefeito de Novo Progresso Romanholi, acompanhado do
vereador Luizão viajaram a Curitiba,PR, onde deixaram praticamente acertada a
contratação da empresa de Assessoria Técnica – STCP, a mesma empresa que fez
para o Governo Federal, levantamento da área do Jamanxim que depois foi
transformada em Flona, agora estará a serviço do município de Novo Progresso,
nessa intensa luta pela redefinição da reserva, que inviabiliza centenas de
propriedades rurais entre Novo Progresso e Castelo de Sonhos.
Por: www.tribunanp.com.br
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