Duas semanas depois do diretório regional do PMDB anunciar um nome para concorrer ao Governo do Pará, nas eleições de outubro próximo, o político santareno e deputado federal Joaquim de Lira Maia declarou que a pré-candidatura do presidente da Assembléia Legislativa do Pará (Alepa), deputado Domingos Juvenil se consolida como “uma farsa”. Para ele, o PMDB está usando Domingos Juvenil apenas como “laranja” ou “tangerina”. Lira Maia também abordou outros temas, como o Projeto do Estado do Tapajós, entre outros. Acompanhe a entrevista:
Jornal O Impacto: Deputado, como está a questão da votação do Projeto do Estado do Tapajós?
Lira Maia: Estamos persistindo junto à Casa para colocarmos em pauta. Conseguimos aprovar o requerimento de urgência e, isso quer dizer que o projeto está pronto para a pauta. Tivemos alguns atropelos ao longo desse período, por exemplo, temos nove matérias e nove medidas provisórias trancando a pauta. Tivemos como preferência tanto da Câmara quanto do Senado a matéria do “Ficha Limpa”, que foi votado em caráter de urgência. Temos hoje, uma pressão forte de todo o País em relação a PEC 300, sendo outro assunto que nos interessa. Isso está deixando em segundo plano o Tapajós e o Carajás, mas eu e o deputado Giovanni Queiroz, sobretudo, além de outros colegas, estamos monitorando. Eu nunca mais pude ficar fora de Brasília, na esperança, além de estar pressionando e acompanhando o trâmite. Estamos otimistas, o presidente da casa nos prometeu que fará ainda neste semestre, inclusive o próprio Giovanni está colocando em negociação política, esperamos que até o final deste semestre possamos conseguir, para no próximo ano realizar o plebiscito.
Jornal O Impacto: Como é a Lei Complementar que o senhor está apresentando em Brasília sobre o FNO?
Lira Maia: O FNO é um Projeto de Lei. Ele contempla, sobretudo, os micros e pequenos produtores que são devedores do FNO, sendo uma Lei que incentiva a quitação de débitos tirando juros, multas e descontando até 70% de benefícios, para que os produtores em débito possam renegociar suas dividas, para ficar adimplente e poder operar no banco. É apenas uma contribuição que se dá, porque sabemos que, acima de tudo, é uma intervenção que redundou em débitos. Com esse incentivo todos os produtores terão condições de se regularizar e pagar suas dividas e a partir daí poder operar normalmente no banco. Há um grande recurso disponível, mas a maioria dos agricultores não tem acesso.
Jornal O Impacto: E a renegociação da dívida da União, como está sendo realizada?
Lira Maia: Veja bem, o projeto de renegociação da dívida da União, que tenho acompanhado, e fico insistindo com o Banco Central, às autoridades da economia brasileira, inclusive a Associação Comercial de Santarém tem acompanhado isso. Agora resolvemos fazer um Projeto de Lei Complementar. É um projeto que inclui as empresas optantes do Simples Nacional, que são micros e pequenas empresas, também como beneficiária da renegociação da dívida da União, que hoje não podem. Pelo fato de serem optantes do Simples essas empresas ficam fora do beneficio colocado pelo Governo e as empresas que devem à União. O Projeto de Lei Complementar é voltado a incluir as empresas optantes do Simples, que são micros e pequenas empresas como beneficiárias em relação ao pagamento da renegociação da dívida ativa da União.
Jornal O Impacto: Em relação às eleições de outubro próximo, como o senhor está acompanhando as conjunturas partidárias?
Lira Maia: Como Democrata fico feliz no que tem ocorrido em termos de boatos. Estamos no período de conversação. Todos os partidos estão conversando entre si com a proposta de compor chapas. Tenho dito para muitas pessoas que tudo vai acabar no dia 30 deste mês, quando todas as coligações estarão montadas, próprias para a campanha. Em relação à doutora Valéria Pires Franco, todos os partidos estão atrás dela. O “DEM” tem condição e posição de colocar a Valéria, que é vice-presidente nacional e presidente estadual do DEM mulher e, candidata ao Senado. Hoje, a Valéria é a segunda colocada em todas as pesquisas para o Senado com 39%, só perde para o Jader Barbalho. Quando vem o segundo voto, ela é a líder em todas as pesquisas, temos todas as chances de termos uma Senadora do Pará pelo Democratas. Com relação a concorrer como vice-Governadora, são especulações, inclusive correram muitos boatos de que o Lira Maia seria candidato a vice em uma chapa.
Jornal O Impacto: Mas já existe definição no “Democratas”?
Lira Maia: A única coisa definida no DEM, é que o Vic Pires e o Lira Maia são candidatos à reeleição. Todos os partidos têm buscado a parceria da Valéria, como vice-Governadora e, ela não pensa nisso, porque a saída dela da disputa, automaticamente daria o mandato ao Jader Barbalho. A Valéria tem chances reais de ser Senadora. Hoje, o presidente do “Democratas” no Estado está conversando com o Everaldo Martins Filho, sobre política, que faz parte do jogo democrático, mas há uma tendência natural, porque no Brasil estamos como chapa de oposição. Acredito que continuaremos como candidato de oposição.
Jornal O Impacto: Como o senhor analise a questão da pré-candidatura do deputado Domingos Juvenil (PMDB) ao Governo do Estado?
Lira Maia: Só vou acreditar depois do dia 30 de junho. Em todo o jogo partidário e das grandes lideranças há uma questão de engana-engana entre os partidos. Se pegarmos hoje, a Valéria está sendo convidada por todos os partidos para ser vice. Já o PMDB apresentou um candidato próprio, tendo uma “laranja” ou “tangerina” que é bem mais baixo. Eu acho a candidatura de Domingos Juvenil uma farsa, mas se for pra valer deve ser Jader ou Priante. Sei que até o dia 20 isso deverá estar definido, mas o que vai oficializar é a partir do dia 30 nas convenções, ai não pode mais mudar. Até o dia 05 de julho todos devem registrar a candidatura para a Campanha. O que tem definido dentro do “Democratas” é que Lira Maia é candidato à reeleição como Deputado Federal.
Jornal O Impacto: Haveria a possibilidade de uma aliança entre o senhor e o ex-governador Almir Gabriel?
Lira Maia: Um apoio do Almir Gabriel, por exemplo, em Santarém para mim não vai significar nada, porque na última vez que foi candidato foi muito mal colocado. Ele tem sido considerado ao longo da história, o grande carrasco de Santarém. Foi muito difícil para Santarém, na época em que ele passou no Governo, tanto é que nas eleições passadas a população respondeu negativamente e, não gostaria de ter o Almir Gabriel ressurgindo na administração estadual.
Por: Manoel Cardoso
Fonte: O Impacto
Jornal O Impacto: Deputado, como está a questão da votação do Projeto do Estado do Tapajós?
Lira Maia: Estamos persistindo junto à Casa para colocarmos em pauta. Conseguimos aprovar o requerimento de urgência e, isso quer dizer que o projeto está pronto para a pauta. Tivemos alguns atropelos ao longo desse período, por exemplo, temos nove matérias e nove medidas provisórias trancando a pauta. Tivemos como preferência tanto da Câmara quanto do Senado a matéria do “Ficha Limpa”, que foi votado em caráter de urgência. Temos hoje, uma pressão forte de todo o País em relação a PEC 300, sendo outro assunto que nos interessa. Isso está deixando em segundo plano o Tapajós e o Carajás, mas eu e o deputado Giovanni Queiroz, sobretudo, além de outros colegas, estamos monitorando. Eu nunca mais pude ficar fora de Brasília, na esperança, além de estar pressionando e acompanhando o trâmite. Estamos otimistas, o presidente da casa nos prometeu que fará ainda neste semestre, inclusive o próprio Giovanni está colocando em negociação política, esperamos que até o final deste semestre possamos conseguir, para no próximo ano realizar o plebiscito.
Jornal O Impacto: Como é a Lei Complementar que o senhor está apresentando em Brasília sobre o FNO?
Lira Maia: O FNO é um Projeto de Lei. Ele contempla, sobretudo, os micros e pequenos produtores que são devedores do FNO, sendo uma Lei que incentiva a quitação de débitos tirando juros, multas e descontando até 70% de benefícios, para que os produtores em débito possam renegociar suas dividas, para ficar adimplente e poder operar no banco. É apenas uma contribuição que se dá, porque sabemos que, acima de tudo, é uma intervenção que redundou em débitos. Com esse incentivo todos os produtores terão condições de se regularizar e pagar suas dividas e a partir daí poder operar normalmente no banco. Há um grande recurso disponível, mas a maioria dos agricultores não tem acesso.
Jornal O Impacto: E a renegociação da dívida da União, como está sendo realizada?
Lira Maia: Veja bem, o projeto de renegociação da dívida da União, que tenho acompanhado, e fico insistindo com o Banco Central, às autoridades da economia brasileira, inclusive a Associação Comercial de Santarém tem acompanhado isso. Agora resolvemos fazer um Projeto de Lei Complementar. É um projeto que inclui as empresas optantes do Simples Nacional, que são micros e pequenas empresas, também como beneficiária da renegociação da dívida da União, que hoje não podem. Pelo fato de serem optantes do Simples essas empresas ficam fora do beneficio colocado pelo Governo e as empresas que devem à União. O Projeto de Lei Complementar é voltado a incluir as empresas optantes do Simples, que são micros e pequenas empresas como beneficiárias em relação ao pagamento da renegociação da dívida ativa da União.
Jornal O Impacto: Em relação às eleições de outubro próximo, como o senhor está acompanhando as conjunturas partidárias?
Lira Maia: Como Democrata fico feliz no que tem ocorrido em termos de boatos. Estamos no período de conversação. Todos os partidos estão conversando entre si com a proposta de compor chapas. Tenho dito para muitas pessoas que tudo vai acabar no dia 30 deste mês, quando todas as coligações estarão montadas, próprias para a campanha. Em relação à doutora Valéria Pires Franco, todos os partidos estão atrás dela. O “DEM” tem condição e posição de colocar a Valéria, que é vice-presidente nacional e presidente estadual do DEM mulher e, candidata ao Senado. Hoje, a Valéria é a segunda colocada em todas as pesquisas para o Senado com 39%, só perde para o Jader Barbalho. Quando vem o segundo voto, ela é a líder em todas as pesquisas, temos todas as chances de termos uma Senadora do Pará pelo Democratas. Com relação a concorrer como vice-Governadora, são especulações, inclusive correram muitos boatos de que o Lira Maia seria candidato a vice em uma chapa.
Jornal O Impacto: Mas já existe definição no “Democratas”?
Lira Maia: A única coisa definida no DEM, é que o Vic Pires e o Lira Maia são candidatos à reeleição. Todos os partidos têm buscado a parceria da Valéria, como vice-Governadora e, ela não pensa nisso, porque a saída dela da disputa, automaticamente daria o mandato ao Jader Barbalho. A Valéria tem chances reais de ser Senadora. Hoje, o presidente do “Democratas” no Estado está conversando com o Everaldo Martins Filho, sobre política, que faz parte do jogo democrático, mas há uma tendência natural, porque no Brasil estamos como chapa de oposição. Acredito que continuaremos como candidato de oposição.
Jornal O Impacto: Como o senhor analise a questão da pré-candidatura do deputado Domingos Juvenil (PMDB) ao Governo do Estado?
Lira Maia: Só vou acreditar depois do dia 30 de junho. Em todo o jogo partidário e das grandes lideranças há uma questão de engana-engana entre os partidos. Se pegarmos hoje, a Valéria está sendo convidada por todos os partidos para ser vice. Já o PMDB apresentou um candidato próprio, tendo uma “laranja” ou “tangerina” que é bem mais baixo. Eu acho a candidatura de Domingos Juvenil uma farsa, mas se for pra valer deve ser Jader ou Priante. Sei que até o dia 20 isso deverá estar definido, mas o que vai oficializar é a partir do dia 30 nas convenções, ai não pode mais mudar. Até o dia 05 de julho todos devem registrar a candidatura para a Campanha. O que tem definido dentro do “Democratas” é que Lira Maia é candidato à reeleição como Deputado Federal.
Jornal O Impacto: Haveria a possibilidade de uma aliança entre o senhor e o ex-governador Almir Gabriel?
Lira Maia: Um apoio do Almir Gabriel, por exemplo, em Santarém para mim não vai significar nada, porque na última vez que foi candidato foi muito mal colocado. Ele tem sido considerado ao longo da história, o grande carrasco de Santarém. Foi muito difícil para Santarém, na época em que ele passou no Governo, tanto é que nas eleições passadas a população respondeu negativamente e, não gostaria de ter o Almir Gabriel ressurgindo na administração estadual.
Por: Manoel Cardoso
Fonte: O Impacto
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