segunda-feira, 7 de junho de 2010

PSL lança Tremonte para disputar as eleições ao governo do Pará

Um novo nome com forte presença no meio empresarial foi confirmado ontem na disputa ao governo do Estado em 2010. O empresário Luíz Carlos Tremonte, ex-presidente da União das Entidades Florestais do Estado do Pará (Uniflor), será candidato a governador do Estado pelo Partido Social Liberal (PSL). O empresário, que nunca foi candidato a nada, se notabilizou em todo o País pela defesa contundente que faz na atividade madeireira sustentável.

Há 32 anos no Pará, Tremonte mora em Itaituba, onde possui uma indústria que emprega atualmente 70 pessoas. O empresário se diz desencantado com a política, mas destaca a necessidade de novos nomes a serem lançados. "As pessoas boas precisam entrar na política para que a realidade comece a mudar", acredita. Defensor da floresta em pé como alternativa ao atual modelo de desenvolvimento, Tremonte acha que o Plano de Manejo Sustentável é uma grande oportunidade econômica do Pará, que não está sendo bem aproveitada.

O candidato revela ainda que seu sonho é combinar o desenvolvimento com o progresso, utilizando os recursos naturais de forma inteligente e sustentável, vendo o povo da floresta viver e vencer com dignidade e trabalho. "Meu desejo é ver o Estado do Pará somente em manchetes positivas na mídia nacional e, não como hoje, que só se mostram coisas ruins", completa.

HISTÓRIA

Tremonte começou a trabalhar com nove anos de idade como balconista em um bar em São Paulo (SP), e nunca mais parou. Seu primeiro emprego com carteira assinada foi aos 14 anos, época em que começou a trabalhar como ofice-boy, logo sendo promovido. Aos 16 anos, fez uma cirurgia no olho esquerdo por causa de uma uma doença rara, de nascença. Ficou sem enxergar deste olho por nove anos e, lentamente, foi perdendo a visão do outro olho. Em 1979, já quase cego, se submeteu a uma intervenção cirúrgica em Stadskanaal, na Holanda. Foi quando voltou a enxergar.

Por causa dos problemas de saúde, foi o mais jovem aposentado do Brasil. Hoje já são 11 intervenções cirúrgicas nos olhos. Em 1977, o empresário veio para a Amazônia trabalhar na extração de madeira, ficou oito meses na selva, pegou malária, leishmaniose e várias picadas de cobra. "Já passei todas as privações que um homem pode passar: fome, frio, medo e saudade. Mas nunca desisti de meus sonhos", finaliza o candidato. (Fonte: O Liberal)


Fonte: Redacão Ecoamazônia

Nenhum comentário:

Postar um comentário