segunda-feira, 17 de setembro de 2012

A RAPOSA E O CORVO.


Certa vez, um corvo roubou um pedaço de queijo que estava na janelada casa grande da fazenda. Já muito satisfeito com a proeza que havia feito, foi parar no alto de uma frondosa árvore com o queijo na boca, onde iria saboreá-lo em seguida.
Uma raposa viu o corvo lá em cima. Sempre esperta e sabedora que todos gostam muito de elogios, dirigiu-se ao corvo com muita amabilidade:

- Corvo, ó Corvo, como é bonito o brilho de suas penas ! Como é belo o teu corpo!Que beleza tens de rabo! Como é simpático o seu semblante! Se tivesses voz para cantar, nenhuma outra ave teria canto mais agradável!!

E o corvo, tolo por si só em razão dos elogios, quis mostrar a voz que realmente não tinha. Abriu a boca para cantar e o queijo caiu no chão.

A raposa, mais que depressa, apanhou o queijo com os ávidos dentes e foi embora.

Só então o logrado corvo entendeu a astúcia dos elogios enganadores da raposa e se sentiu preparado para enfrentar novas situações semelhantes.

Parece que é bom desconfiar dos elogios exagerados. É bom não se envaidecer com exortações inúteis. O que motiva as pessoas é o reconhecimento, mas desconfie sempre quando este reconhecimento é exagerado.

Retirado do livro:http://goo.gl/f6PFX

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