Certa vez, um corvo roubou um pedaço de
queijo que estava na janelada casa grande da fazenda. Já
muito satisfeito
com a proeza que havia feito, foi parar no alto de uma frondosa árvore
com o queijo na boca, onde iria saboreá-lo em seguida.
Uma raposa viu o corvo lá em
cima. Sempre esperta e sabedora que todos gostam muito de elogios, dirigiu-se
ao corvo com muita amabilidade:
- Corvo, ó Corvo, como é
bonito o brilho de suas penas ! Como é belo o teu corpo!Que beleza tens
de rabo! Como é simpático o seu semblante! Se tivesses
voz para cantar, nenhuma outra ave teria canto mais agradável!!
E o corvo, tolo por si só em
razão dos elogios, quis mostrar a voz que realmente não
tinha. Abriu a boca para cantar e o queijo caiu no chão.
A raposa, mais que depressa, apanhou o queijo
com os ávidos dentes e foi embora.
Só então o logrado corvo entendeu a astúcia
dos elogios
enganadores da raposa e se sentiu preparado para enfrentar novas situações
semelhantes.
Parece que é bom desconfiar dos elogios
exagerados. É bom não se envaidecer com exortações
inúteis. O que motiva as pessoas é o
reconhecimento, mas desconfie sempre quando este
reconhecimento é exagerado.
Retirado do livro:http://goo.gl/f6PFX
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