sexta-feira, 14 de maio de 2010

Acadêmicos da Fasip denunciam o descaso que sofrem Novo Progresso

Estudantes do sétimo semestre de Administração e Marketing da Faculdade de Sinop (FASIP), pela extensão em Novo Progresso, uma turma com 17 pessoas, procuraram nossa reportagem para informar que estão muito revoltados com o estado de abandono em que se encontram.
Os acadêmicos reclamam de uma série de desmandos, como, a falta de espaço físico adequado, o nível de formação dos mestres, a falta de informações sobre as notas, dependências duvidosas, as aulas do primeiro ano de informática que ainda não foram dadas, boletos de mensalidades pagos que ainda não foram baixados do sistema Fasip.
Além disso, eles reclamam que a instituição não responde os seus ofícios, dizem que algumas matérias foram feitas e eles não têm todas as notas ou elas estão erradas, além do que, falta comunicação da extensão com a sede da faculdade.

Os universitários consideram que a extensão está desgovernada e que não queriam mais o coordenador local à frente de nada que diz respeito aos acadêmicos.
Além de todas essas reclamações os pupilos estudam numa sala de aula da escola pública, Waldomiro Mendes, sem ventilação adequada e usam cadeiras e carteiras dos alunos da pré-escola, verdadeiras miniaturas, o que os deixam muito mais revoltados.

Procuramos o coordenador geral e articulador social de extensão universitária, que ocasionalmente esteve na cidade, o professor, Elson Glinksberg, para saber por que a extensão se encontra nesse abandono. Ele disse que existe uma parceria entre a faculdade e a Prefeitura Municipal que prevê a utilização das instalações daquela unidade escolar.

Disse também que os estudantes pagam 35% menos que o preço cobrado na sede e que a faculdade doou meia bolsa a 7 alunos, ou seja, 7 meias bolsas, como recompensa. Porém, os estudantes disseram que, só o coordenador local, sua filha e sua mulher ficaram com 3 bolsas integrais, restando apenas 3 meias bolsas para os demais.

Na tentativa de desvirtuar as reclamações e desviar as atenções, Glinksberg disse que é obrigação do executivo municipal oferecer instalações adequadas e se não o faz é porque deve ter Algo contra a presença da instituição no município. Mas não deu explicações sobre as outras reclamações dos acadêmicos, que nada tem a ver com essa parceria com a prefeitura municipal com relação ao espaço físico.

Segundo, Elson, mesmo que os estudantes pagassem o valor integral de R$480,00(Quatrocentos e oitenta reais) de mensalidade, não seria possível oferecer tudo o que os estudante da sede da Fasip recebem.

O professor Glinksberg, ironizou ao dizer que, se a faculdade estiver trazendo problemas para a cidade, eles poderão suspender suas atividades neste município, embora a empresa esteja obtendo bons lucros financeiros por aqui.
Por: Manolo Garcia

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