sexta-feira, 21 de maio de 2010

Francisco Gros, ex-presidente do BC e BNDES, morre em São Paulo

O economista Francisco Gros, 68, ex-presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), do Banco Central e da Petrobras, morreu hoje por volta das 17h em São Paulo. Segundo familiares, Gros estava se tratando há um ano de câncer no cérebro.

BNDES e Petrobras lamentam morte de Francisco Gros

Ele estava internado há cerca de 15 dias no Hospital Sírio-Libanês. O corpo de Gros será cremado no Rio de Janeiro, no Cemitério do Caju. De acordo com a família do economista, ainda não há horário definido para a cerimônia. Ele deixa mulher e três filhos.

Sérgio Lima/Folha Imagem - 21.08.01

O economista Francisco Gros, em imagem de 2001, morreu em SP nesta quinta-feira

Natural da cidade do Rio de Janeiro, Francisco Roberto André Gros nasceu em 21 de abril de 1942. Formou-se em Economia pela Universidade de Princeton, EUA, em 1964.

Recentemente, Gros ocupava o cargo de conselheiro em diversas empresas. Ele foi presidente da OGX, uma das empresas do grupo de Eike Batista.

Gros presidiu o Banco Central por duas vezes, em 1987 e 1991. Também esteve à frente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), entre 2000 e 2002 e a Petrobras, entre 2002 e 2003.

Antes disso, nos anos 1970, foi diretor da Multiplic Corretora. Em 1980, assumiu uma diretoria da CVM (Comissão de Valores Mobiliários). De 1981 a 1985, comandou a área de mercado de capitais do Unibanco. Em 1993, foi para o Morgan Stanley Dean Witter.

A partir de 2008, o economista ocupou o cargo de vice-presidente do Conselho de Administração da OGX. Entre 2007 e abril daquele ano, Gros atuou como chefe-executivo da companhia.

Repercussão

Luciano Coutinho, presidente do BNDES, divulgou nota lamentando a morte do economista:

"É com profundo pesar que recebo a notícia do falecimento de Francisco Gros, que conheci através do saudoso ministro Dílson Funaro e a quem aprendi a admirar como pessoa e como profissional, que prestou relevantes serviços ao País, no setor público e no setor privado".

A Petrobras também emitiu nota lamentando a morte de seu ex-presidente.

da Sucursal do Rio

Fonte: Folha Online

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