Jatene, porém, se quiser contar com eventual apoio de Barbalho terá primeiro que superar suas divergências dentro do PSDB com o seu padrinho político, o ex-governador por dois mandatos seguidos, Almir Gabriel. Os dois atualmente sequer se cumprimentam e Gabriel luta para impedir que Jatene seja o candidato do partido.
Gabriel acusa o ex-governador de ter feito “corpo mole” em 2006, permitindo que Ana Júlia e Barbalho, unidos, provocassem sua derrota nas urnas.
Ele não perdoa o fato de o PSDB ter feito nas urnas a maior bancada da Assembleia Legislativa, com dez deputados, e afirma que Jatene “não teve competência” para elegê-lo governador.
“Foram erros e erros cometidos”, dispara. Gabriel recebeu o DIÁRIO em seu sítio, na Região Metropolitana de Belém, profetizando que Jatene não será candidato ao governo. Sua certeza estaria baseada na suspeita de que o ex-governador “não goza de saúde” para suportar a campanha eleitoral. Revelou ter ouvido queixas no PSDB sobre a ausência de Jatene nos municípios onde são marcadas suas visitas.
Provocado, confessa que gostaria de disputar o governo. Diz que uma pesquisa encomendada pelo PSDB aponta que ele teria 32% de chances de vencer a convenção, contra 29% de Jatene. E culpa o presidente nacional do partido, o deputado Sérgio Guerra, por ter optado por um Jatene “mais simpático e bonitinho”. Demonstra mágoa com o PSDB, dizendo que o partido, por ele chamado de “oposição chapa-branca no Pará”, o considera “gagá e incapaz”, sem entender o motivo do alijamento.
TERCEIRA VIA?
A proposta de Gabriel é o PSDB apostar numa terceira via, indicando como cabeça de chapa ao governo, numa dobradinha com o PR, o vice-prefeito de Belém, Anivaldo Vale, alguém indicado pelo prefeito da capital, Duciomar Costa (PTB), ou até mesmo um nome do DEM. Dos democratas, destaca a ex-vice-governadora de Jatene, Valéria Pires Franco, a quem define como “revelação extraordinária da política paraense”.
‘PSDB FECHADO’
Ouvido pelo DIÁRIO, Jatene evitou fazer críticas diretas a Gabriel. Observou, no entanto, que o colega de partido “não está bem”, sem entrar em detalhes. Apenas lamentou que seja alvo de declarações que “nada constroem” no momento em que o mais importante seria definir um “novo rumo” para o estado do Pará.
Mas Jatene nega não ter se empenhado em eleger Gabriel. O argumento é de que a eleição dele não ocorreu por circunstâncias alheias ao PSDB.
Na verdade, faltaram votos suficientes para que Gabriel viesse a governar o Estado pela terceira vez.
Jatene não quer falar do passado, de olho no presente. Diz que o PSDB está “todo fechado” com sua candidatura. Vai para a convenção com os votos de delegados de todo o interior. Só espera que Gabriel não se lance candidato na hora da convenção. Não vê qualquer sentido nisso.
SEM AGENDA
A governadora Ana Júlia Carepa, por intermédio de sua assessoria, informou que não tinha espaço na agenda para conceder entrevista ao DIÁRIO DO PARÁ.
Por: O Estado do Tapajos On Line
Gabriel acusa o ex-governador de ter feito “corpo mole” em 2006, permitindo que Ana Júlia e Barbalho, unidos, provocassem sua derrota nas urnas.
Ele não perdoa o fato de o PSDB ter feito nas urnas a maior bancada da Assembleia Legislativa, com dez deputados, e afirma que Jatene “não teve competência” para elegê-lo governador.
“Foram erros e erros cometidos”, dispara. Gabriel recebeu o DIÁRIO em seu sítio, na Região Metropolitana de Belém, profetizando que Jatene não será candidato ao governo. Sua certeza estaria baseada na suspeita de que o ex-governador “não goza de saúde” para suportar a campanha eleitoral. Revelou ter ouvido queixas no PSDB sobre a ausência de Jatene nos municípios onde são marcadas suas visitas.
Provocado, confessa que gostaria de disputar o governo. Diz que uma pesquisa encomendada pelo PSDB aponta que ele teria 32% de chances de vencer a convenção, contra 29% de Jatene. E culpa o presidente nacional do partido, o deputado Sérgio Guerra, por ter optado por um Jatene “mais simpático e bonitinho”. Demonstra mágoa com o PSDB, dizendo que o partido, por ele chamado de “oposição chapa-branca no Pará”, o considera “gagá e incapaz”, sem entender o motivo do alijamento.
TERCEIRA VIA?
A proposta de Gabriel é o PSDB apostar numa terceira via, indicando como cabeça de chapa ao governo, numa dobradinha com o PR, o vice-prefeito de Belém, Anivaldo Vale, alguém indicado pelo prefeito da capital, Duciomar Costa (PTB), ou até mesmo um nome do DEM. Dos democratas, destaca a ex-vice-governadora de Jatene, Valéria Pires Franco, a quem define como “revelação extraordinária da política paraense”.
‘PSDB FECHADO’
Ouvido pelo DIÁRIO, Jatene evitou fazer críticas diretas a Gabriel. Observou, no entanto, que o colega de partido “não está bem”, sem entrar em detalhes. Apenas lamentou que seja alvo de declarações que “nada constroem” no momento em que o mais importante seria definir um “novo rumo” para o estado do Pará.
Mas Jatene nega não ter se empenhado em eleger Gabriel. O argumento é de que a eleição dele não ocorreu por circunstâncias alheias ao PSDB.
Na verdade, faltaram votos suficientes para que Gabriel viesse a governar o Estado pela terceira vez.
Jatene não quer falar do passado, de olho no presente. Diz que o PSDB está “todo fechado” com sua candidatura. Vai para a convenção com os votos de delegados de todo o interior. Só espera que Gabriel não se lance candidato na hora da convenção. Não vê qualquer sentido nisso.
SEM AGENDA
A governadora Ana Júlia Carepa, por intermédio de sua assessoria, informou que não tinha espaço na agenda para conceder entrevista ao DIÁRIO DO PARÁ.
Por: O Estado do Tapajos On Line
Nenhum comentário:
Postar um comentário