Na véspera da eleição em segundo turno, o site da revista Época trouxe matéria assinada pelo repórter Leonel Rocha, informando que a governadora Ana Júlia, então descrente em sua reeleição, já estaria articulando sua candidatura ao Senado, caso ocorram novas eleições.
Petistas houve – não muitos, vale ressaltar – que ficaram num frisson danado.
Primeiro, ficaram preocupados com a repercussão da notícia.
Avaliavam que representava uma sinalização segura de que a governadora dava sua eleição por perdida para o tucano Simão Jatene.
Segundo, consideravam que, caso a derrota se confirmasse mesmo, Ana Júlia não seria a candidata ideal do PT, caso ocorram mesmo novas eleições.
Pois hoje, decorridos quase dez dias da derrota de Ana Júlia nas urnas, a avaliação predominante nos mais influentes círculos do PT é de que uma candidatura da governadora, em eventuais eleições para o Senado, é absolutamente inviável.
Primeiro, porque ela, que acabou de sair derrotada de um pleito, entraria num outro com essa cara, com essa marca: a de derrotada.
Segundo, porque seria um risco enorme que Ana Júlia levasse outra surra nas urnas, o que representaria um desgaste de dimensões catastróficas para a imagem dela, que naturalmente deverá continuar, presume-se, como uma das maiores lideranças do partido no Estado.
Terceiro, porque a governadora enfrentaria na campanha a artilharia cerrada dos tucanos, que então, já no poder – eis que novas eleições, se houver, serão realizadas apenas no próximo ano -, teriam munição suficiente para apontar distorções encontradas durante a gestão petista.
E por último, mas não menos importante, a candidatura de Ana Júlia seria inviável porque ocorreria num cenário em que o partido ainda está meio cindido e ressentido sobretudo com a Democracia Socialista (DS), a tendência a que pertence a governadora e que vem sendo apontada por nove entre dez petistas como uma das responsáveis pelo insucesso de Sua Excelência nas urnas.
Por essas e outras, os petistas, predominantemente, acham que Ana Júlia, se houver novas eleições, é uma candidatura antecipadamente descartada.
É uma carta fora do baralho.
Ou quase.
Por: Poster
Petistas houve – não muitos, vale ressaltar – que ficaram num frisson danado.
Primeiro, ficaram preocupados com a repercussão da notícia.
Avaliavam que representava uma sinalização segura de que a governadora dava sua eleição por perdida para o tucano Simão Jatene.
Segundo, consideravam que, caso a derrota se confirmasse mesmo, Ana Júlia não seria a candidata ideal do PT, caso ocorram mesmo novas eleições.
Pois hoje, decorridos quase dez dias da derrota de Ana Júlia nas urnas, a avaliação predominante nos mais influentes círculos do PT é de que uma candidatura da governadora, em eventuais eleições para o Senado, é absolutamente inviável.
Primeiro, porque ela, que acabou de sair derrotada de um pleito, entraria num outro com essa cara, com essa marca: a de derrotada.
Segundo, porque seria um risco enorme que Ana Júlia levasse outra surra nas urnas, o que representaria um desgaste de dimensões catastróficas para a imagem dela, que naturalmente deverá continuar, presume-se, como uma das maiores lideranças do partido no Estado.
Terceiro, porque a governadora enfrentaria na campanha a artilharia cerrada dos tucanos, que então, já no poder – eis que novas eleições, se houver, serão realizadas apenas no próximo ano -, teriam munição suficiente para apontar distorções encontradas durante a gestão petista.
E por último, mas não menos importante, a candidatura de Ana Júlia seria inviável porque ocorreria num cenário em que o partido ainda está meio cindido e ressentido sobretudo com a Democracia Socialista (DS), a tendência a que pertence a governadora e que vem sendo apontada por nove entre dez petistas como uma das responsáveis pelo insucesso de Sua Excelência nas urnas.
Por essas e outras, os petistas, predominantemente, acham que Ana Júlia, se houver novas eleições, é uma candidatura antecipadamente descartada.
É uma carta fora do baralho.
Ou quase.
Por: Poster
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