O número de estudantes brasileiros matriculados em universidades americanas se manteve estável na comparação 2009/2010 com o período anterior --foram 8.767 e 8.786 estudantes, respectivamente. A informação é do mais recente relatório "Open Doors", sobre a mobilidade acadêmica internacional.
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Embora esse seja o quarto ano consecutivo de aumento, a taxa de 0,2% de crescimento é menor do que a do ano anterior. O Brasil agora está em 14º lugar entre os países que enviam mais estudantes aos EUA e é o primeiro entre os países sul-americanos.
O relatório aponta que o número total de estudantes estrangeiros no ensino superior dos Estados Unidos aumentou 3% no ano acadêmico 2009/2010, chegando a 690.923 --um recorde. De acordo com o Departamento de Estado dos EUA, que financia a pesquisa, o crescimento foi causado principalmente por um aumento de 30% nas matrículas de estudantes chineses, que já são cerca 128 mil estudantes (18% dos estudantes internacionais). A Índia, o segundo país com mais estudantes nos Estados Unidos, aumentou em 2% as matrículas, atingindo cerca de 105 mil estudantes (15% dos estudantes internacionais).
O "Open Doors" informa que as matrículas foram afetadas pela crise econômica, sendo que poucos países registraram aumento no número de estudantes. Mesmo assim, cinco tradicionais Estados americanos --Califórnia, Nova York, Texas, Massachusetts e Illinois-- tiveram aumento no recebimento de estudantes estrangeiros.
O número total de estudantes internacionais em programas sem titulação cresceu 6%, chegando a 54.803, mas as matrículas em programas intensivos de inglês sem titulação diminuíram 3%. Isso indica que mais estudantes estão procurando programas mais curtos e intercâmbios, contra uma menor procura por capacitação em língua inglesa.
Segundo Allan Goodman, presidente do Instituto de Educação Internacional, responsável pelo relatório, "os EUA continuam a receber mais estudantes internacionais do que qualquer outro país do mundo". Para Adele Ruppe, conselheira de educação da Embaixada dos EUA em Brasília, "os Estados Unidos continuam sendo um destino preferido pelos estudantes do Brasil, que querem estudar no exterior por causa da qualidade e prestígio associados a um diploma americano."
NO BRASIL
O "Open Doors" mostra que 2.777 alunos americanos estudaram no Brasil no ano acadêmico 2008/2009, representando um aumento de 2%. O Brasil é o 19º destino dos americanos que estudam no exterior.
O relatório revelou que houve aumentos significativos no número de americanos que vão estudar em destinos menos tradicionais. Entre os 25 destinos principais, 15 não eram na Europa ocidental e 19 eram países onde o inglês não é o idioma principal. 15% de todos os estudantes americanos no exterior estavam na América Latina, representando um aumento de 13% em relação ao período anterior.
DE SÃO PAULO
Fonte: Folha.com
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Embora esse seja o quarto ano consecutivo de aumento, a taxa de 0,2% de crescimento é menor do que a do ano anterior. O Brasil agora está em 14º lugar entre os países que enviam mais estudantes aos EUA e é o primeiro entre os países sul-americanos.
O relatório aponta que o número total de estudantes estrangeiros no ensino superior dos Estados Unidos aumentou 3% no ano acadêmico 2009/2010, chegando a 690.923 --um recorde. De acordo com o Departamento de Estado dos EUA, que financia a pesquisa, o crescimento foi causado principalmente por um aumento de 30% nas matrículas de estudantes chineses, que já são cerca 128 mil estudantes (18% dos estudantes internacionais). A Índia, o segundo país com mais estudantes nos Estados Unidos, aumentou em 2% as matrículas, atingindo cerca de 105 mil estudantes (15% dos estudantes internacionais).
O "Open Doors" informa que as matrículas foram afetadas pela crise econômica, sendo que poucos países registraram aumento no número de estudantes. Mesmo assim, cinco tradicionais Estados americanos --Califórnia, Nova York, Texas, Massachusetts e Illinois-- tiveram aumento no recebimento de estudantes estrangeiros.
O número total de estudantes internacionais em programas sem titulação cresceu 6%, chegando a 54.803, mas as matrículas em programas intensivos de inglês sem titulação diminuíram 3%. Isso indica que mais estudantes estão procurando programas mais curtos e intercâmbios, contra uma menor procura por capacitação em língua inglesa.
Segundo Allan Goodman, presidente do Instituto de Educação Internacional, responsável pelo relatório, "os EUA continuam a receber mais estudantes internacionais do que qualquer outro país do mundo". Para Adele Ruppe, conselheira de educação da Embaixada dos EUA em Brasília, "os Estados Unidos continuam sendo um destino preferido pelos estudantes do Brasil, que querem estudar no exterior por causa da qualidade e prestígio associados a um diploma americano."
NO BRASIL
O "Open Doors" mostra que 2.777 alunos americanos estudaram no Brasil no ano acadêmico 2008/2009, representando um aumento de 2%. O Brasil é o 19º destino dos americanos que estudam no exterior.
O relatório revelou que houve aumentos significativos no número de americanos que vão estudar em destinos menos tradicionais. Entre os 25 destinos principais, 15 não eram na Europa ocidental e 19 eram países onde o inglês não é o idioma principal. 15% de todos os estudantes americanos no exterior estavam na América Latina, representando um aumento de 13% em relação ao período anterior.
DE SÃO PAULO
Fonte: Folha.com
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