Uma Operação que envolve quem pratica crimes ambientais está sendo articulada nos bastidores da sede da Superintendência de Polícia Federal, em Santarém. Maiores detalhes desta operação não foram divulgados. A equipe do jornal O Impacto esteve em contato com a delegada Graça Malheiros (foto), diretora da Polícia Federal em Santarém, porém, tudo o que conseguiu obter de informações é que: “a Polícia Federal está com uma missão que envolve unidades de conservação entre rios nacionais e meio ambiente”, a exemplo dos rios Amazonas e Tapajós, entre outros.
Por via das dúvidas, é melhor os contraventores ficarem com as barbas de molho, pois jacaré que não se cuida, vira bolsa de madame. No assunto: esta semana, a força tarefa da Operação Defeso esteve em alguns municípios do estado do Pará, onde realizou prisões de pessoas que estavam recebendo o seguro na condição de pescadores, sem nunca ter exercido a profissão. Na região Oeste do Pará, ainda está em sigilo o modo como será articulada e posta em prática a operação “surpresa”.
PF em ação - Sobre o período de eleições, a titular da Polícia Federal fez uma análise, esclarecendo que em sua opinião, foi um período tranqüilo, sem prisões. A Delegada Graça Malheiros antecipa: “Não tivemos notícias de compra de votos, o que ocorreu foi um fato onde o presidente de mesa, em seção eleitoral, que estava de posse de material eleitoral e não compareceu ao local de votação, por ter dormido demais”, disse ele, “também tivemos umas cinco ou seis denúncias de pessoas que disseram que foram votar, e ao chegar à seção eleitoral, já haviam votado no lugar deles”, um claro exemplo de “Ricardão eleitoral”. Uma ação cada vez mais intensa está sendo preparada contra quem procede de maneira ilegal, infringindo normas, contrariando as Leis, sob o comando direto da delegada Graça Malheiros.
Ibama multa empresa de Altamira – Esse pode ser um dos motivos que a PF deve empreender a Operação surpresa em nossa região. Fiscais do IBAMA apreenderam ontem, dia 04, um carregamento de peixes ornamentais da Amazônia que seguiam num furgão sprinter de São Félix do Xingu, no Sul do Pará, para Belém, de onde seriam exportados para a Europa. A prisão faz parte da Operação Guardião Goianos IV. Segundo o IBAMA, os sacos estavam dentro de caixas de isopor e continham 27 arraias e 980 acaris. A carga pertencia à empresa FC Cauhi Importação e Exportação, sediada em Altamira.
Além de perder a carga avaliada no mercado internacional em cerca de US$ 124 mil, a empresa ainda terá que pagar multa no valor de R$ 30,1 mil. Segundo informações, a empresa FC Cauhi, de Altamira, havia comprado os peixes de pescadores há três dias. Pagou R$ 500 por cada arraia e R$ 1 por unidade de acari. Na Europa, uma arraia chegaria a ser negociada a US$ 3 mil, dependendo da beleza de seus desenhos, e o acari custa de US$ 25 a US$ 70, de acordo com a espécie. Apesar de possuir licença ambiental, emitida pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), para negociar 192 arraias e 10 mil acaris por ano, a empresa exportadora não comprovou a origem dos espécimes apreendidos, como exige a legislação ambiental. Os peixes ornamentais foram devolvidos ao rio poucas horas após a apreensão. A soltura ocorreu num trecho isolado do rio Xingu, o mesmo onde foram capturados.
Por: Carlos Cruz
Fonte: O Impacto.com
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