AFP
A 49 dias da despedida de Lula, o governo deflagrou o PAC 2, programa que Dilma Rousseff propagandeou na campanha.
Assinada nesta sexta (12) pelo ministro Márcio Fortes (Cidades), uma portaria listou o primeiro lote de obras aprovadas: 1.260 empreendimentos.
Vão custar R$ 17,26 bilhões. Desse total, R$ 11,8 bilhões virão do Orçamento da União. O resto, R$ 5,46 bilhões, saírá do FGTS e do FAT.
A cifra corresponde a metade de tudo o que o governo investiu em obras e aquisição de equipamentos entre janeiro e outubro de 2010 (R$ 34 bilhões).
O grosso das obras anotadas na portaria de Márcio Fortes encontra-se na fase de estudos e projetos. São parcerias com Estados e municípios.
Privilegiaram-se as regiões metropolitanas –de Belém a Porto Alegre, passando por Fortaleza, Salvador, Recife, Rio, Belo Horizonte, São Paulo e Campinas.
Incluíram também na lista cidades com população estimada entre 70 mil e 100 mil habitantes.
Há na portaria obras de urbanização de favelas, abastecimento de água, saneamento, drenagem, pavimentação e contenção de encostas.
A antecipação do anúncio, que deve ser festejado em solenidade a ser realizada no Planalto, segue lógica promocional.
Anunciam-se obras que cujos canteiros só serão inaugurados sob Dilma, para que Lula possa dar ao ocaso de sua gestão uma aparência obreira.
Desembrulha-se o PAC 2 num instante em que o PAC 1 registra índice global de execução de cerca de 40%.
Além de programar novos gastos para Dilma, Lula deixa para a sucessora um legado de R$ 50,8 bilhões em despesas antigas.
São os chamados “restos a pagar”. Faturas pendentes de investimentos em estradas, portos, aeroportos e outros projetos do PAC 1.
Eleita sob o signo da continuidade, Dilma não poderá dizer que recebeu uma herança maldita de Lula. Sob pena de alvejar o próprio pé, que até outro dia pisava os tapetes da Casa Civil.
Escrito por Josias de Souza às
A 49 dias da despedida de Lula, o governo deflagrou o PAC 2, programa que Dilma Rousseff propagandeou na campanha.
Assinada nesta sexta (12) pelo ministro Márcio Fortes (Cidades), uma portaria listou o primeiro lote de obras aprovadas: 1.260 empreendimentos.
Vão custar R$ 17,26 bilhões. Desse total, R$ 11,8 bilhões virão do Orçamento da União. O resto, R$ 5,46 bilhões, saírá do FGTS e do FAT.
A cifra corresponde a metade de tudo o que o governo investiu em obras e aquisição de equipamentos entre janeiro e outubro de 2010 (R$ 34 bilhões).
O grosso das obras anotadas na portaria de Márcio Fortes encontra-se na fase de estudos e projetos. São parcerias com Estados e municípios.
Privilegiaram-se as regiões metropolitanas –de Belém a Porto Alegre, passando por Fortaleza, Salvador, Recife, Rio, Belo Horizonte, São Paulo e Campinas.
Incluíram também na lista cidades com população estimada entre 70 mil e 100 mil habitantes.
Há na portaria obras de urbanização de favelas, abastecimento de água, saneamento, drenagem, pavimentação e contenção de encostas.
A antecipação do anúncio, que deve ser festejado em solenidade a ser realizada no Planalto, segue lógica promocional.
Anunciam-se obras que cujos canteiros só serão inaugurados sob Dilma, para que Lula possa dar ao ocaso de sua gestão uma aparência obreira.
Desembrulha-se o PAC 2 num instante em que o PAC 1 registra índice global de execução de cerca de 40%.
Além de programar novos gastos para Dilma, Lula deixa para a sucessora um legado de R$ 50,8 bilhões em despesas antigas.
São os chamados “restos a pagar”. Faturas pendentes de investimentos em estradas, portos, aeroportos e outros projetos do PAC 1.
Eleita sob o signo da continuidade, Dilma não poderá dizer que recebeu uma herança maldita de Lula. Sob pena de alvejar o próprio pé, que até outro dia pisava os tapetes da Casa Civil.
Escrito por Josias de Souza às
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