Estado
teve dimunuição significativa na avaliação do Ensino Médio. Dados do Mec
apontam que Pará está longe da meta nacional.
Pará
apresenta Ideb abaixo da média da região norte
Ideb
Pará PA Pará - O Ministério da Educação (Mec) divulgou nesta terça-feira (14)
os dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) referentes ao
ano de 2011. O indicador é uma forma de monitorar a qualidade do ensino no
país, avaliando o desempenho de alunos dos ensinos fundamental e médio a cada
dois anos com notas que variam de zero a dez.
A
meta nacional é que o Ideb do Brasil tenha média 6 até o ano de 2022, que
equivale ao desempenho dos países desenvolvidos. Porém, as escolas do Pará
ainda estão longe desta realidade.
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O
Ministério da Educação (Mec) divulgou nesta terça-feira (14) os dados do Índice
de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) referentes ao ano de 2011. O
indicador é uma forma de monitorar a qualidade do ensino no país, avaliando o
desempenho de alunos dos ensinos fundamental e médio a cada dois anos com notas
que variam de zero a dez.
A
meta nacional é que o Ideb do Brasil tenha média 6 até o ano de 2022, que
equivale ao desempenho dos países desenvolvidos. Porém, as escolas do Pará
ainda estão longe desta realidade.
Especialista
critica falta de investimentos na educação do estado
Para
Ronaldo Lima Araújo, doutor em educação da Universidade Federal do Pará, o
desempenho abaixo da média registrado no estado já era esperado. "Em
geral, o Ideb do Pará tem ficado abaixo da média nacional. É um problema da má
qualidade da educação no Pará, resultado de um histórico da falta de
compromisso com a educação", comenta.
Porém,
para Araújo, a posição que o Pará ocupa no ranking nacional é inaceitável.
"Não há justificativa para um estado que está entre os dez maiores
geradores de riqueza do país ter um dos piores desempenhos na educação. Isso
significa que geramos riqueza, mas não revertemos isto em bem estar para a
população", explica.
Araújo
aponta que a solução seria o estado fazer um trabalho para identificar o que
causou o crescimento nos índices do ensino fundamental e o declínio do ensino
médio, para que ocorra a aplicação de políticas públicas que melhorem o quadro
geral do estado. Segundo ele, os problemas da educação no Pará são sérios,
especialmente com relação ao ensino médio.
"Temos
100 mil jovens de 15 a 17 anos fora da escola, e cerca de 250 mil com os estudos
atrasados, cursando séries anteriores. Só 100 mil alunos estão onde deveriam
estar, e estes ainda tem uma educação de baixa qualidade. Isto é gravíssimo. A
juventude está com o presente prejudicado e o futuro ameaçado", avalia o
educador.
Estudantes
reclamam da qualidade do ensino no Pará
A
dona de casa Odete Costa está preocupada com o futuro do filho Jheymeson, de 15
anos. Ele estuda em um colégio público, e sofre com ausências de professores e
desorganização. "Um dia desses eu fui até lá para saber as notas do meu
filho, e ninguém sabia me dizer nada, porque nem as notas da primeira avaliação
tinham sido lançadas", desabafa.
Jheymerson
conta que nunca reprovou, mas sente dificuldades em algumas disciplinas,
"especialmente as de exatas, como matemática, física e química",
relata o estudante. Além disso, outro problema é a flata de estrutura: os
bebedouros do colégio, por exemplo, não refrigeram a água, que é servida quente
aos alunos.
A
falta de investimentos já foi sentida na pele pela mãe do rapaz, que estudou no
mesmo colégio nas turmas de Ensino para Jovens e Adultos (Eja). "Passei um
ano inteiro sem professor de matemática", relembra a dona de casa.
Fonte:
G1
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